"O mar não tá pra peixe.", dizia o Leléu.
Era um cara sozinho, mais muito conceituado no bairro. Consertava motos. E bem.
Magro, todo tatuado e sempre sujo de graxa. Vivia tomando umas e outras no bar da Dona Neusa.
Gostava também de treinar todos os dias na academia. Era um ótimo lutador e gostava de ensinar tbém.
Marcava uma aula e lá ia ele treinar e, quando possível ensinar. Era um prazer.
Mas ele tinha um problema sério com as mulheres. Namorava sério uma e tinha mais umas duas espalhadas por aí.
Isso durou anos. Volta e meia ele dormia na casa de uma, depois passava um período na casa de outra.... e assim levava a vida.
O difícil era conviver com o ciúmes delas.
Era terrível. Elas desconfiavam da existência uma da outra, mas não tinham certeza.
Até hoje nunca descobri como ele fazia isso.Na minha opinião era um prodígio.
Mas foi pego um dia. E pra sua sorte pelas duas espalhadas, não o namoro sério. Essa era pra casar.
Apesar de considerá-lo um tanto hipócrita por essa situação, não deixava de admirá-lo. Como ele conseguia enrolar às três?
Bem, hoje ele é casado. Casou com a garota que namorava sério. Nunca mais a traiu.
Parece que aprendeu a lição.
Parece.
31.1.02
29.1.02
Tá lá no Coffee Break:
"Falência da Jonhson & Jonhson
[Piadinha de corredor] Com toda essa confusao no mundo, até a Jonhson & Jonhson, maior multinacional em seu segmento, está fechando as portas !
Os motivos já eram previstos:
- o OB está no buraco,
- o Modess está no vermelho,
- o Jontex está no pau,
- as fraldas descartáveis estão na merda ...,
- e, pior de tudo, o Presidente é um argentino!
Coisas do Zé de Abreu
"Falência da Jonhson & Jonhson
[Piadinha de corredor] Com toda essa confusao no mundo, até a Jonhson & Jonhson, maior multinacional em seu segmento, está fechando as portas !
Os motivos já eram previstos:
- o OB está no buraco,
- o Modess está no vermelho,
- o Jontex está no pau,
- as fraldas descartáveis estão na merda ...,
- e, pior de tudo, o Presidente é um argentino!
Coisas do Zé de Abreu
28.1.02
Como muitos sabem, eu sou praticante de artes marciais. Gosto muito disso e já considero como parte permanente da minha vida.
Tenho muito respeito por toda e qualquer arte marcial, apesar de não gostar de algumas, o que não vem ao caso.
Quem quiser rir e se divertir, clique aqui e assista a essa apresentação.
É algo genial. Claro que é uma brincadeira e um pouco longa, mas vale muito a pena.
Tenho muito respeito por toda e qualquer arte marcial, apesar de não gostar de algumas, o que não vem ao caso.
Quem quiser rir e se divertir, clique aqui e assista a essa apresentação.
É algo genial. Claro que é uma brincadeira e um pouco longa, mas vale muito a pena.
Após um longo e tenebroso inverno.... inverno? Inferno, isso sim!!!
Puta calor do caralho!!! Acho que o verão, finalmente, deu as caras.
Bem, mas como eu dizia..... tenebroso inferno, estou de volta.
Claro que exagerei no longo e tenebroso, foi só um domingo.
Ah, mas é que é legal dramatizar um pouco.
O findi foi divertido. Fui de bicão num casório e comi e bebi pacas. Na Penha.
Às vezes esqueço como é bom aproveitar essa cara-de-pau que Deus me deu.... hahahahahahahahahahaha
Bem que minha mãe me perguntou o que era aquela serragem na pia do banheiro.........
Puta calor do caralho!!! Acho que o verão, finalmente, deu as caras.
Bem, mas como eu dizia..... tenebroso inferno, estou de volta.
Claro que exagerei no longo e tenebroso, foi só um domingo.
Ah, mas é que é legal dramatizar um pouco.
O findi foi divertido. Fui de bicão num casório e comi e bebi pacas. Na Penha.
Às vezes esqueço como é bom aproveitar essa cara-de-pau que Deus me deu.... hahahahahahahahahahaha
Bem que minha mãe me perguntou o que era aquela serragem na pia do banheiro.........
26.1.02
25.1.02
Pensão da Dona Mirtes.
Mulher inteligente que soube administrar a vida depois que o marido foi embora com a empregada da vizinha.
A casa era enorme, e o cara tinha fugido. Fazer o quê? Abrir uma pensão.
Nela, moravam pessoas de todas as idades e profissões. Como era próxima a um shopping center, muitos rapazes e algumas meninas que trabalhavam nas lojas moravam lá.
Algumas das meninas eram muito bonitas e vinham do interior tentar a vida na cidade grande. Acabavam indo trabalhar em loja de shopping.
Havia um rapaz na pensão, o Chiquinho, que morava num quarto pequeno. No quarto ao lado, já maior, moravam duas moças.
Ambas tinham vindo de uma cidadezinha do interior que ele não se lembrava muito bem. Havia um armário na parede entre os quartos.
Chiquinho era tímido e sempre sorridente. Franzino de corpo e branquelinho, o que dava a impressão e ser bastante fraco. Crasso erro.
Ele trabalhava como gerente em uma loja de cedês no centro. Uma loja grande. Pensava em logo se mudar dali pra um lugar maior, mas por enquanto estava bem. O que tinha lhe servia.
Trabalhava todos os dias e, quando saía, ia até uma academia e malhava até mais tarde. Isso quando não o fazia pela manhã, antes do serviço.
Como morava sozinho, costumava sair com algumas garotas, mas como era regra da pensão, não podia levá-las em casa. O mesmo valia para todos os moradores, inclusive as meninas do quarto ao lado. Mas ao que tudo indicava, pra elas, não era necessário.
Certo dia, a senhora que fazia a limpeza da casa, viu Chiquinho entrando e foi bater à sua porta. Era dia de acertar as contas com Dona Mirtes.
Batia, batia e ninguém respondia. Cadê o moço?
Preocupada, chamou pela patroa que trouxe consigo uma chave-mestra. Abriram a porta e não viram ninguém.
Estranharam, claro. Repararam que uma das portas do armário estava aberta. Foram olhar dentro pra ver se o rapaz não estava escondido, morto..... sabe-se lá!!!
Vazio.
Mas algo tinha se mexido. O fundo parecia diferente do resto do armário. Forçaram. Abriu como outra porta.
O armário dava pro quarto das meninas. As meninas davam pro Chiquinho que, de tímido não tinha era nada!!!
Certas coisas acontecem bem debaixo dos nossos narizes, mas continuamos insistindo em não vê-las.
O chiquinho e as meninas? Bem, quebrar regras, eles não quebraram nenhuma, mas em pouquíssimo tempo já estavam se mudando para um apartamento maior, afinal de contas, saía bem mais barato o aluguel!
Mulher inteligente que soube administrar a vida depois que o marido foi embora com a empregada da vizinha.
A casa era enorme, e o cara tinha fugido. Fazer o quê? Abrir uma pensão.
Nela, moravam pessoas de todas as idades e profissões. Como era próxima a um shopping center, muitos rapazes e algumas meninas que trabalhavam nas lojas moravam lá.
Algumas das meninas eram muito bonitas e vinham do interior tentar a vida na cidade grande. Acabavam indo trabalhar em loja de shopping.
Havia um rapaz na pensão, o Chiquinho, que morava num quarto pequeno. No quarto ao lado, já maior, moravam duas moças.
Ambas tinham vindo de uma cidadezinha do interior que ele não se lembrava muito bem. Havia um armário na parede entre os quartos.
Chiquinho era tímido e sempre sorridente. Franzino de corpo e branquelinho, o que dava a impressão e ser bastante fraco. Crasso erro.
Ele trabalhava como gerente em uma loja de cedês no centro. Uma loja grande. Pensava em logo se mudar dali pra um lugar maior, mas por enquanto estava bem. O que tinha lhe servia.
Trabalhava todos os dias e, quando saía, ia até uma academia e malhava até mais tarde. Isso quando não o fazia pela manhã, antes do serviço.
Como morava sozinho, costumava sair com algumas garotas, mas como era regra da pensão, não podia levá-las em casa. O mesmo valia para todos os moradores, inclusive as meninas do quarto ao lado. Mas ao que tudo indicava, pra elas, não era necessário.
Certo dia, a senhora que fazia a limpeza da casa, viu Chiquinho entrando e foi bater à sua porta. Era dia de acertar as contas com Dona Mirtes.
Batia, batia e ninguém respondia. Cadê o moço?
Preocupada, chamou pela patroa que trouxe consigo uma chave-mestra. Abriram a porta e não viram ninguém.
Estranharam, claro. Repararam que uma das portas do armário estava aberta. Foram olhar dentro pra ver se o rapaz não estava escondido, morto..... sabe-se lá!!!
Vazio.
Mas algo tinha se mexido. O fundo parecia diferente do resto do armário. Forçaram. Abriu como outra porta.
O armário dava pro quarto das meninas. As meninas davam pro Chiquinho que, de tímido não tinha era nada!!!
Certas coisas acontecem bem debaixo dos nossos narizes, mas continuamos insistindo em não vê-las.
O chiquinho e as meninas? Bem, quebrar regras, eles não quebraram nenhuma, mas em pouquíssimo tempo já estavam se mudando para um apartamento maior, afinal de contas, saía bem mais barato o aluguel!
24.1.02
Preguiça de escrever hoje......... hummmmmmm
Vontade de me estirar numa rede.... sentir cheiro de churrasco, latinha de cerveja na mão.
Outro dia, fui na casa de meu irmão e fiquei assim. Preguiçoso.
Ele lá na churrasqueira e eu só olhando. Quando terminava de preparar alguma peça de carne, cortava e trazia pr'eu comer.
Claro que ele comia também e se esbaldava na cerveja.
Acabava a minha cerveja, era imediatamente reposta.
Ê, vidão.
Vontade de me estirar numa rede.... sentir cheiro de churrasco, latinha de cerveja na mão.
Outro dia, fui na casa de meu irmão e fiquei assim. Preguiçoso.
Ele lá na churrasqueira e eu só olhando. Quando terminava de preparar alguma peça de carne, cortava e trazia pr'eu comer.
Claro que ele comia também e se esbaldava na cerveja.
Acabava a minha cerveja, era imediatamente reposta.
Ê, vidão.
23.1.02
E lá se ia mais uma pipa.
Tinha dado um trabalhão danado pra fazermos aquela pipa e a linha quebrou com o vento forte.
Era um espetáculo pra lá de bonito, ver a pipa ir embora.
Mas resolvemos buscá-la. Seria o resgate da pipa.
E fomos os três. Meu primo, meu irmão e eu.
Atravessamos algumas cercas, atravessamos algumas pastagens e, quando vimos já estávamos bastante longe de casa.
A cidade era pequena, de nome Guareí. Próxima de Itapetininga. Costumávamos passar nossas férias por lá.
Sempre arrumávamos brigas com a meninada local. E perdíamos pipas.
Encontramos um garoto no meio das pastagens que nos disse pra tomarmos cuidado com a jaguatirica. Ela era perigosa.
Tomando cuidado, seguimos nosso curso.
Encontramos a pipa no alto de uma árvore bastante grande. Como éramos três santinhos, subimos na árvore, meu primo e eu, enquanto meu irmão ficava de guarda.
Pegamos a pipa e voltamos pra casa.
Quando chegamos, ninguém tinha dado por nossa falta. Sempre desaparecíamos, o que era prática comum.
A mesa estava posta, com muitos bolos, pães e algumas coisas salgadas. Além de leite e café.
Comemos como doidos e voltamos pro terreno onde costumávamos empinar pipas.
Subimos a pipa novamente e, mesmo com o vento forte, conseguimos segurar e evitar que a linha se quebrasse.
Mais à noite recolhemos a pipa e fomos tomar banho e nos arrumar. Pra paquera na praça e mais brigas com os garotos locais.
Ah..... sempre fico nostálgico quando lembro de Guareí.
Tinha dado um trabalhão danado pra fazermos aquela pipa e a linha quebrou com o vento forte.
Era um espetáculo pra lá de bonito, ver a pipa ir embora.
Mas resolvemos buscá-la. Seria o resgate da pipa.
E fomos os três. Meu primo, meu irmão e eu.
Atravessamos algumas cercas, atravessamos algumas pastagens e, quando vimos já estávamos bastante longe de casa.
A cidade era pequena, de nome Guareí. Próxima de Itapetininga. Costumávamos passar nossas férias por lá.
Sempre arrumávamos brigas com a meninada local. E perdíamos pipas.
Encontramos um garoto no meio das pastagens que nos disse pra tomarmos cuidado com a jaguatirica. Ela era perigosa.
Tomando cuidado, seguimos nosso curso.
Encontramos a pipa no alto de uma árvore bastante grande. Como éramos três santinhos, subimos na árvore, meu primo e eu, enquanto meu irmão ficava de guarda.
Pegamos a pipa e voltamos pra casa.
Quando chegamos, ninguém tinha dado por nossa falta. Sempre desaparecíamos, o que era prática comum.
A mesa estava posta, com muitos bolos, pães e algumas coisas salgadas. Além de leite e café.
Comemos como doidos e voltamos pro terreno onde costumávamos empinar pipas.
Subimos a pipa novamente e, mesmo com o vento forte, conseguimos segurar e evitar que a linha se quebrasse.
Mais à noite recolhemos a pipa e fomos tomar banho e nos arrumar. Pra paquera na praça e mais brigas com os garotos locais.
Ah..... sempre fico nostálgico quando lembro de Guareí.
22.1.02
Playcenter. Fila do Colossus.
Eu lá, naquela fila. Todos os meus amigos me segurando pra ir naquele brinquedo. Todos sabiam do meu pavor.
Sim, não sou um cara que tenha medo de alturas e afins. Pelo contrário, adoro alturas.
Gosto de fazer escaladas e esportes desse tipo, como rapel, canyoning e etc.
Mas, esse tipo de brinquedo me faz cagar nas calças.
O engracado é que, nesse dia, minha maior vontade nem era não ir no brinquedo. Era mijar.
Eu precisava desesperadamente ir ao banheiro dar uma mijada. Seria, eu tinha certeza, fenomenal. Só que minha vez na fila tava chegando.
Era a minha primeira vez naquele brinquedo, claro. E eu tinha que mijar.
Mas, não me deixaram e a fila foi seguindo.
Sei que o sonho de todos os viciados em brinquedos do Playcenter é ir no primeiro carrinho. E como ele tem duas fileiras de bancos, na primeira fileira, claro.
Agora, imagina só. Eu tava lá, me mijando nas calças (e não era de medo, era pura e simplesmente vontade de mijar) e, logo que entro no 'embarque' descubro que vou no primeiro carrinho. E na primeira fileira!
Todos falaram que eu era um cara de sorte. Eu preciso mijar, porra!!
Mas fui. Entrei na porra do carrinho e fui. Na subida, eu via tudo. O lance é alto pacas.
Como não tem mais ninguém na nossa frente, a gente vê tudo. Uma sensação incrível.
De repente ele começa a descer. Você tenta segurar mas ao mesmo tempo quer soltar. Esqueci da vontade de mijar. O corpo se encarregaria de segurar. E fez bem seu trabalho, porque não me mijei.
Soltei as mãos e me diverti. Realmente me diverti.
Quando o brinquedo parou, eu estava eufórico. Corri pro primeiro banheiro que encontrei e dei uma mijada homérica. Ufa!!!
Meus amigos todos estavam curiosos com o que eu tinha sentido.
Vontade de mijar! - respondi eu.
Eu lá, naquela fila. Todos os meus amigos me segurando pra ir naquele brinquedo. Todos sabiam do meu pavor.
Sim, não sou um cara que tenha medo de alturas e afins. Pelo contrário, adoro alturas.
Gosto de fazer escaladas e esportes desse tipo, como rapel, canyoning e etc.
Mas, esse tipo de brinquedo me faz cagar nas calças.
O engracado é que, nesse dia, minha maior vontade nem era não ir no brinquedo. Era mijar.
Eu precisava desesperadamente ir ao banheiro dar uma mijada. Seria, eu tinha certeza, fenomenal. Só que minha vez na fila tava chegando.
Era a minha primeira vez naquele brinquedo, claro. E eu tinha que mijar.
Mas, não me deixaram e a fila foi seguindo.
Sei que o sonho de todos os viciados em brinquedos do Playcenter é ir no primeiro carrinho. E como ele tem duas fileiras de bancos, na primeira fileira, claro.
Agora, imagina só. Eu tava lá, me mijando nas calças (e não era de medo, era pura e simplesmente vontade de mijar) e, logo que entro no 'embarque' descubro que vou no primeiro carrinho. E na primeira fileira!
Todos falaram que eu era um cara de sorte. Eu preciso mijar, porra!!
Mas fui. Entrei na porra do carrinho e fui. Na subida, eu via tudo. O lance é alto pacas.
Como não tem mais ninguém na nossa frente, a gente vê tudo. Uma sensação incrível.
De repente ele começa a descer. Você tenta segurar mas ao mesmo tempo quer soltar. Esqueci da vontade de mijar. O corpo se encarregaria de segurar. E fez bem seu trabalho, porque não me mijei.
Soltei as mãos e me diverti. Realmente me diverti.
Quando o brinquedo parou, eu estava eufórico. Corri pro primeiro banheiro que encontrei e dei uma mijada homérica. Ufa!!!
Meus amigos todos estavam curiosos com o que eu tinha sentido.
Vontade de mijar! - respondi eu.
E hoje eu, finalmente, ia escrever aqui, mas não pude.
Tivemos um verdadeiro APAGÃO e acabei sem poder escrever.
Sem terror. Escrevo durante o dia.
Tivemos um verdadeiro APAGÃO e acabei sem poder escrever.
Sem terror. Escrevo durante o dia.
19.1.02
18.1.02
Quem se interesa por história, arte, curiosidades, enfim, tudo o que se relaciona à cidade de São Paulo, pode se informar e se deleitar no Sampacentro.
Esse site tem todas as informações sobre a cidade. Os edifícios mais antigos, suas curiosidades e os porquês de quase tudo.
Vale a pena mesmo visitá-lo e ir clicando e conhecendo.
Vá, eu recomendo.
Esse site tem todas as informações sobre a cidade. Os edifícios mais antigos, suas curiosidades e os porquês de quase tudo.
Vale a pena mesmo visitá-lo e ir clicando e conhecendo.
Vá, eu recomendo.
Me lembro que era dia.
Final de férias. Subíamos a serra.
Íamos, minha mãe dirigindo, meus irmãos e eu. Contava com, então, 12.... quase 13 anos.
O rádio não pegava estação nenhuma na serra mas, assim que saímos minha mãe ligou. Na época a gente ouvia muito a Jovem Pan. Me perdoem os menos radicais, mas as músicas que eles tocavam naquela época eram mais legais do que as que tocam hoje.
E, assim, de sopetão, foi dada a notícia.
Há exatamente vinte anos, em 18 de janeiro de 1982, morria uma das mais melodiosas e lindas vozes que este país já teve. Morria Elis Regina.
Minha mãe encostou o carro no Rancho da Pamonha e chorou. Chorou muito.
Eu não conseguia entender o porquê daquelas lágrimas. Entendi, sim, que alguém havia morrido. Alguém querido.
Mas minha mãe não a conhecia pessoalmente, como podia estar chorando tanto?
Hoje eu entendo. Vinte anos depois.
Já, naqueles tempos, eu a ouvia cantar e me emocionava. Hoje, me pergunto porquê ela foi morrer tão bestamente.
Me lembra outra cantora que se foi de maneira trágica. E parecida.
Vinte anos passados. Um erro semelhante. Besta.
Todo mundo já contou alguma piada com o Joãozinho, não?
Bem, se não contou, ouviu, então.
Mas ninguém nunca se perguntou quem era esse danado desse menino, né?
O que nos leva à pergunta que não quer calar: Quem é o Joãozinho?
Claro que os mais engraçadinhos vão me responder: Oras, mas o Joãozinho é o Joãozinho.
O que é uma resposta óbvia. E isso, eu realmente não preciso. É óbvio.
E tenho outra pergunta: Cadê a professora do Joãozinho?
Sim, porque sempre tinha uma professora - que algumas vezes era bem safada - que caía nas brincadeiras e pegadinhas do nosso querido heroi.
É, acho que dessa vez, minhas dúvidas não serão sanadas.
Ou seriam nossas as dúvidas?
Bem, se não contou, ouviu, então.
Mas ninguém nunca se perguntou quem era esse danado desse menino, né?
O que nos leva à pergunta que não quer calar: Quem é o Joãozinho?
Claro que os mais engraçadinhos vão me responder: Oras, mas o Joãozinho é o Joãozinho.
O que é uma resposta óbvia. E isso, eu realmente não preciso. É óbvio.
E tenho outra pergunta: Cadê a professora do Joãozinho?
Sim, porque sempre tinha uma professora - que algumas vezes era bem safada - que caía nas brincadeiras e pegadinhas do nosso querido heroi.
É, acho que dessa vez, minhas dúvidas não serão sanadas.
Ou seriam nossas as dúvidas?
17.1.02
Me lembrei agora de quando comecei a cantar em bandas. Foi por causa de uma música do Terence Trent D'Arby.
O cara é um ex-pugilista que canta. E pra caralho!!
Me lembro de ter comprado o 1º trabalho solo dele. Continha uma seleção muito legal e algumas das músicas faziam parte de uns comerciais da época. Duas, se não me engano.
Por causa delas que fui convidado a assistir aos ensaios de uma banda e, uma vez lá, me convidaram pra "dar uma palhinha".
Cantei Wishing Well. Foi só o começo.
Fazíamos muitos covers, inclusive muito The Cult. E eu adorava cantar pra platéia lotada.
Direto do Túnel do Tempo!!!
16.1.02
Eu gosto de escrever sempre uma passagem filosófica aqui neste blog.
Gosto de fazer com que todos que aqui entram pra ler, se deparem com situações vividas no dia-a-dia.
Escrevo sempre contos que envolvem situações que podem acontecer com qualquer um. E algumas, realmente aconteceram comigo.
Hoje, vou escrever uma parábola. Ela se chama Nem Perguntas Nem Respostas. Serve para refletirmos sobre o ponto de vista que enxergamos as coisas, que normalmente tende a ser o nosso próprio. Observem:
Nem Perguntas Nem Respostas
Um mestre Ch'an colocou uma charada para seus discípulos decifrarem: "Duas pessoas estavam caminhando sob um chuvisco. Por que o céu não chove sobre uma só pessoa?"
Um discípulo disse: "Esta pessoa deve estar usando uma capa".
Um outro discípulo tentou dizendo: "Deve ter sido uma chuva parcial. Uma pessoa apanha chuva, enquanto outra não".
O terceiro concluiu: "A outra pessoa devia estar caminhando sob um telhado".
O Mestre finalmente explicou: "Todos vocês estão apegando-se a um único ponto de vista, de que uma pessoa não está apanhando chuva, fixando-se nele. Assim, vocês estão se afastando cada vez mais da verdade. Quando eu perguntei, 'por que o céu não chove sobre uma só pessoa?' isso implica que ambas estavam sendo molhadas!"
E chove copiosamente lá fora........
Gosto de fazer com que todos que aqui entram pra ler, se deparem com situações vividas no dia-a-dia.
Escrevo sempre contos que envolvem situações que podem acontecer com qualquer um. E algumas, realmente aconteceram comigo.
Hoje, vou escrever uma parábola. Ela se chama Nem Perguntas Nem Respostas. Serve para refletirmos sobre o ponto de vista que enxergamos as coisas, que normalmente tende a ser o nosso próprio. Observem:
Nem Perguntas Nem Respostas
Um mestre Ch'an colocou uma charada para seus discípulos decifrarem: "Duas pessoas estavam caminhando sob um chuvisco. Por que o céu não chove sobre uma só pessoa?"
Um discípulo disse: "Esta pessoa deve estar usando uma capa".
Um outro discípulo tentou dizendo: "Deve ter sido uma chuva parcial. Uma pessoa apanha chuva, enquanto outra não".
O terceiro concluiu: "A outra pessoa devia estar caminhando sob um telhado".
O Mestre finalmente explicou: "Todos vocês estão apegando-se a um único ponto de vista, de que uma pessoa não está apanhando chuva, fixando-se nele. Assim, vocês estão se afastando cada vez mais da verdade. Quando eu perguntei, 'por que o céu não chove sobre uma só pessoa?' isso implica que ambas estavam sendo molhadas!"
E chove copiosamente lá fora........
15.1.02
A molecada se reunia na casa do Japonês.
Gostavam de jogar sinuca na casa dele. Eu não era muito chegado por causa de um dos moleques, o Wanderlei. Ele era briguento, porco e mal-educado. Eu evitava o contato com ele. Mas nem sempre isso era possível. Morávamos no mesmo bairro, acabávamos por nos cruzar.
Mas, corria pelo bairro que ele fazia troca-troca com o dono da banca de jornais. Isso, por si só, já era motivo pra evitá-lo.
Muitas vezes fui na casa do Shiré, o Japonês. Sempre tinha uns pratos de comida diferentes. Cerveja e uns vídeo-games legais.
Hoje ele tá no Japão. Trabalhando por lá.
Mas teve uma história engraçada que rolou numa dessas reuniões da moçada.
O pessoal se reunia pra ouvir uns rocks pesados. Tinha um tipo de sótão na casa dele onde se podia ouvir as músicas sem ninguém perturbar.
O problema era justamente esse. Ninguém ia lá. A molecada podia pintar e bordar e ninguém apareceria.
Certo dia, a mãe de um deles precisava urgente falar com o filho. E ele tava lá, ouvindo rock.
Som alto, bateram à porta. Como ninguém atendia, forçaram a porta e entraram de sopetão.
A mãe entrou justamente na hora que o filho estava pelado e virado de bunda pro Wanderlei, o escroto da turma.
Quando me contaram a cena, quase vomitei, mas também ri muito. Imaginei a mãe do garoto vendo a cena. Que situação!!
É um caso típico de "_ Agora é sua vez de dar o cu pra mim."
E o outro responde: "_ Xí, não posso. Minha mãe tá me chamando."
E é real!!
Gostavam de jogar sinuca na casa dele. Eu não era muito chegado por causa de um dos moleques, o Wanderlei. Ele era briguento, porco e mal-educado. Eu evitava o contato com ele. Mas nem sempre isso era possível. Morávamos no mesmo bairro, acabávamos por nos cruzar.
Mas, corria pelo bairro que ele fazia troca-troca com o dono da banca de jornais. Isso, por si só, já era motivo pra evitá-lo.
Muitas vezes fui na casa do Shiré, o Japonês. Sempre tinha uns pratos de comida diferentes. Cerveja e uns vídeo-games legais.
Hoje ele tá no Japão. Trabalhando por lá.
Mas teve uma história engraçada que rolou numa dessas reuniões da moçada.
O pessoal se reunia pra ouvir uns rocks pesados. Tinha um tipo de sótão na casa dele onde se podia ouvir as músicas sem ninguém perturbar.
O problema era justamente esse. Ninguém ia lá. A molecada podia pintar e bordar e ninguém apareceria.
Certo dia, a mãe de um deles precisava urgente falar com o filho. E ele tava lá, ouvindo rock.
Som alto, bateram à porta. Como ninguém atendia, forçaram a porta e entraram de sopetão.
A mãe entrou justamente na hora que o filho estava pelado e virado de bunda pro Wanderlei, o escroto da turma.
Quando me contaram a cena, quase vomitei, mas também ri muito. Imaginei a mãe do garoto vendo a cena. Que situação!!
É um caso típico de "_ Agora é sua vez de dar o cu pra mim."
E o outro responde: "_ Xí, não posso. Minha mãe tá me chamando."
E é real!!
Bem, andei sumido deste blog. Por forças maiores.
Minha net é a cabo. O problema é que moro num prédio no centro de São Bernardo do Campo.
Quando chove forte aqui, temos tempestades com muitos raios. Basicamente toda a região da Grande São Paulo é assim.
Bem, o fato é que eu sempre tiro o cabo da minha net quando começa a trovejar forte. Gato escaldado tem medo de água fria. E já tive uma placa de rede queimada em uma situação parecida. Queimou de novo.
Queimou o tal do "cable/modem" do prédio também, ou seja, foi uma queimação dos infernos.
Levei minha placa de rede pra testar e o meu xará, dono da loja, que é um viejo amigo, me emprestou uma outra. É a que tô usando.
Voltarei a ser um escritor mais constante.
Minha net é a cabo. O problema é que moro num prédio no centro de São Bernardo do Campo.
Quando chove forte aqui, temos tempestades com muitos raios. Basicamente toda a região da Grande São Paulo é assim.
Bem, o fato é que eu sempre tiro o cabo da minha net quando começa a trovejar forte. Gato escaldado tem medo de água fria. E já tive uma placa de rede queimada em uma situação parecida. Queimou de novo.
Queimou o tal do "cable/modem" do prédio também, ou seja, foi uma queimação dos infernos.
Levei minha placa de rede pra testar e o meu xará, dono da loja, que é um viejo amigo, me emprestou uma outra. É a que tô usando.
Voltarei a ser um escritor mais constante.
13.1.02
Catava sucata na rua. Desde que perdera o emprego numa das várias montadoras da região.
Com o tempo conseguiu comprar um caminhão daqueles Chevrolet antigos, modelo 57.
O caminhão era antigo. O dono também. Tibúrcio era seu nome.
Usava uma boina cinza, suja. As roupas, talvez pela própria profissão, também não exalavam rosas.
Ninguém gostava muito do velho Tibúrcio.
Exceto a Tiririna. Uma senhora que morava em uma rua próxima ao ferro-velho.
Casada, de boa índole e com filhos já crescidos, ela recebia homens em casa. Um deles, o Tibúrcio.
O filho dela dava aulas de matemática. A filha estudava também. Era mais velha.
O engraçado é que toda a vizinhança sabia que a Tiririna dava pra quem quer que fosse lá. E pagasse.
Ninguém sabia quanto. E todos viam o Tibúrcio entrando escondido na casa, também.
Hoje o garoto, formado na faculdade é gerente de uma grande empresa de remédios. Moram em um casarão enorme. Em outro bairro.
O velho Tibúrcio?
Bem, o velho Tibúrcio não vai mais na casa da Tiririna, mas certamente ele visita alguma outra "senhora" que esteja a fim de alguns momentos de prazer... seja pagando ou não.
E o ferro-velho vai bem, obrigado.
Com o tempo conseguiu comprar um caminhão daqueles Chevrolet antigos, modelo 57.
O caminhão era antigo. O dono também. Tibúrcio era seu nome.
Usava uma boina cinza, suja. As roupas, talvez pela própria profissão, também não exalavam rosas.
Ninguém gostava muito do velho Tibúrcio.
Exceto a Tiririna. Uma senhora que morava em uma rua próxima ao ferro-velho.
Casada, de boa índole e com filhos já crescidos, ela recebia homens em casa. Um deles, o Tibúrcio.
O filho dela dava aulas de matemática. A filha estudava também. Era mais velha.
O engraçado é que toda a vizinhança sabia que a Tiririna dava pra quem quer que fosse lá. E pagasse.
Ninguém sabia quanto. E todos viam o Tibúrcio entrando escondido na casa, também.
Hoje o garoto, formado na faculdade é gerente de uma grande empresa de remédios. Moram em um casarão enorme. Em outro bairro.
O velho Tibúrcio?
Bem, o velho Tibúrcio não vai mais na casa da Tiririna, mas certamente ele visita alguma outra "senhora" que esteja a fim de alguns momentos de prazer... seja pagando ou não.
E o ferro-velho vai bem, obrigado.
12.1.02
Era uma moça nova.
Tinha, convenientemente, o mesmo nome que minha mãe. Bem, era o que ela dizia.
Seu nome era, na realidade, Djanira. Ela não gostava, preferia o outro.
Era feinha, tadinha. Eu era muito moleque. Tinha por volta de doze anos.
Sonhava com a vulva quase sem pelos da Tássia Camargo. Aquilo sim, era sonho.
Era um sonho gostoso. Sonho gozoso.
E a Djanira gostava de usar uma blusa com elásticos nos ombros. Dessas que deixam os ombros a mostra. Sem sutiã.
Como era magrinha, tinha os seios pequenos, como dois pêssegos. Mas, de verdade, eu nunca reparara nos seios da Djanira.
Nem em nada da Djanira.
Um dia, estava eu brincando no quintal, lá no fundo. Estava com uma tigela cheia de água. Provavelmente iria fazer alguma das minhas experiências malucas. Muito provavelmente, aliás.
Me pergunto até hoje porque não resolvi ser cientista. Maluco.
Com a tigela na mão, me virei. Ela estava lá, vestindo a blusinha com elásticos. Escorreguei e derrubei a água da tigela por sobre seu peito.
Confesso que, nessa hora, o desespero fez com que eu pegasse o primeiro pano que vi e começasse a limpar aquela água. Secar a blusa.
O elástico cedeu. A blusa caiu, deixando um dos seios a mostra.
Morri de vergonha, afinal, não passava de um garotinho que se masturbava pra Tássia Camargo.
Fui pra dentro de casa, preocupado. Ela ria.
Nada aconteceu. Nem antes, nem depois.
Só sei que, por algum tempo, nos meus sonhos de banheiro, eu esqueci completamente da existência da Tássia.
Tinha, convenientemente, o mesmo nome que minha mãe. Bem, era o que ela dizia.
Seu nome era, na realidade, Djanira. Ela não gostava, preferia o outro.
Era feinha, tadinha. Eu era muito moleque. Tinha por volta de doze anos.
Sonhava com a vulva quase sem pelos da Tássia Camargo. Aquilo sim, era sonho.
Era um sonho gostoso. Sonho gozoso.
E a Djanira gostava de usar uma blusa com elásticos nos ombros. Dessas que deixam os ombros a mostra. Sem sutiã.
Como era magrinha, tinha os seios pequenos, como dois pêssegos. Mas, de verdade, eu nunca reparara nos seios da Djanira.
Nem em nada da Djanira.
Um dia, estava eu brincando no quintal, lá no fundo. Estava com uma tigela cheia de água. Provavelmente iria fazer alguma das minhas experiências malucas. Muito provavelmente, aliás.
Me pergunto até hoje porque não resolvi ser cientista. Maluco.
Com a tigela na mão, me virei. Ela estava lá, vestindo a blusinha com elásticos. Escorreguei e derrubei a água da tigela por sobre seu peito.
Confesso que, nessa hora, o desespero fez com que eu pegasse o primeiro pano que vi e começasse a limpar aquela água. Secar a blusa.
O elástico cedeu. A blusa caiu, deixando um dos seios a mostra.
Morri de vergonha, afinal, não passava de um garotinho que se masturbava pra Tássia Camargo.
Fui pra dentro de casa, preocupado. Ela ria.
Nada aconteceu. Nem antes, nem depois.
Só sei que, por algum tempo, nos meus sonhos de banheiro, eu esqueci completamente da existência da Tássia.
11.1.02
10.1.02
Mauro era um cara legal pacas.
Boa gente. Brincalhão e tudo o mais.
Não tinha defeitos, exceto pelo jogo de truco. Mas isso, diziam os amigos, não era defeito nenhum. Era qualidade.
Mas não era o que diziam suas companheiras.
Primeiro a Neuzinha. Moça bonita, de família pobre. Completamente dedicada ao Mauro que, como já disse antes, era um cara legal pacas.
Depois veio a Glenda. Nenhum dos amigos dele gostava da Glenda. Diziam que ela proibia os jogos do Mauro. Dançou rapidinho.
Mauro não tinha problemas pra arranjar mulheres.
Foi quando ele conheceu sua atual companheira, a Jussara. Tbém conhecida como Sarinha.
Depois dela foi que o Mauro mudou. Não no começo, claro.
Os sinais foram surgindo. Sutis.
Na primeira semana, ele ia normalmente tomar cerveja e jogar com os amigos.
Na segunda, pouca cerveja e muito jogo. Sarinha nunca disse nada.
Em um mês, Mauro continuava indo no bar e jogando. Cerveja? Só um pouquinho. E a dos amigos!!
Aos poucos foram descobrindo o porque disso.
Sarinha tinha o controle do dinheiro do Mauro. Ele podia ir no bar, mas não tinha mais o que gastar.
E quando chegava em casa, ainda tinha que mostrar serviço.
Mauro ainda está com Sarinha como companheira. Mudaram de casa, até.
Hoje moram numa casona no fim da rua. Aquela lá, lá no finalzinho. Tá vendo?
Boa gente. Brincalhão e tudo o mais.
Não tinha defeitos, exceto pelo jogo de truco. Mas isso, diziam os amigos, não era defeito nenhum. Era qualidade.
Mas não era o que diziam suas companheiras.
Primeiro a Neuzinha. Moça bonita, de família pobre. Completamente dedicada ao Mauro que, como já disse antes, era um cara legal pacas.
Depois veio a Glenda. Nenhum dos amigos dele gostava da Glenda. Diziam que ela proibia os jogos do Mauro. Dançou rapidinho.
Mauro não tinha problemas pra arranjar mulheres.
Foi quando ele conheceu sua atual companheira, a Jussara. Tbém conhecida como Sarinha.
Depois dela foi que o Mauro mudou. Não no começo, claro.
Os sinais foram surgindo. Sutis.
Na primeira semana, ele ia normalmente tomar cerveja e jogar com os amigos.
Na segunda, pouca cerveja e muito jogo. Sarinha nunca disse nada.
Em um mês, Mauro continuava indo no bar e jogando. Cerveja? Só um pouquinho. E a dos amigos!!
Aos poucos foram descobrindo o porque disso.
Sarinha tinha o controle do dinheiro do Mauro. Ele podia ir no bar, mas não tinha mais o que gastar.
E quando chegava em casa, ainda tinha que mostrar serviço.
Mauro ainda está com Sarinha como companheira. Mudaram de casa, até.
Hoje moram numa casona no fim da rua. Aquela lá, lá no finalzinho. Tá vendo?
8.1.02
Era apenas uma libélula. Um lava-bunda, como dizia minha mãe. Mas estávamos com medo.
Ela ria. Se divertia com nosso medo.
Claro, crianças que éramos, não sabíamos que aquele bicho enorme era inofensivo. Um lava-bunda.
Tinha esse nome porque sempre que via água, pairava sobre e descia, dando a impressão de estar lavando a bunda. Ou a barriga.
Mas, mesmo assim, tínhamos medo. Pavor daquele inseto enorme, se bem que não sabíamos ainda que se tratava de um inseto.
Uma certa ocasião, eu tinha levado uma surra daquelas por ter atropelado uma moça com minha Caloi. O fato é que, sempre que apanhava, eu ia ou pra debaixo da cama ler, ou pra debaixo de uma caixa d'água que tinha em cima da lavanderia. Na época morávamos numa casa relativamente espaçosa. E tínhamos uma cadela. Pra mim, era um pastor-alemão enorme. Hoje, não sei mais se era tão grande.
O fato ocorreu depois de tal surra. Foi uma surra meio diferente. Minha mãe me bateu com luvas de tingir os cabelos. Não doeu, mas eu chorei assim mesmo, pra ela não tirar as luvas, senão ia doer muito. Ela não tirou. Como a surra se deu no corredor do quintal, fui correndo pra baixo da tal caixa d'água. A cadela estava lá, na sombra.
Lá fora, o sol estava forte e um lava-bunda voava despretenciosamente por sobre a caixa d'água. Uma parte da tampa, eu deixava aberta pra poder me refrescar.
E não é que o bicho resolveu lavar a bunda bem no tal vão? Eu, lá embaixo nem me liguei, claro. Mas as orelhas da minha cadela levantaram. Ela sacou. E se levantou.
Em pouco tempo se enfiava de novo debaixo da caixa d'água, agora com uma libélula na boca.
Caralho! O bicho tava vivo. Consegui com muito custo tirá-lo da boca dela e levá-lo lá pra baixo.
Na cozinha, coloquei-o dentro do forno de microondas e liguei.
E não é que ele morreu? Tadinho.
Ela ria. Se divertia com nosso medo.
Claro, crianças que éramos, não sabíamos que aquele bicho enorme era inofensivo. Um lava-bunda.
Tinha esse nome porque sempre que via água, pairava sobre e descia, dando a impressão de estar lavando a bunda. Ou a barriga.
Mas, mesmo assim, tínhamos medo. Pavor daquele inseto enorme, se bem que não sabíamos ainda que se tratava de um inseto.
Uma certa ocasião, eu tinha levado uma surra daquelas por ter atropelado uma moça com minha Caloi. O fato é que, sempre que apanhava, eu ia ou pra debaixo da cama ler, ou pra debaixo de uma caixa d'água que tinha em cima da lavanderia. Na época morávamos numa casa relativamente espaçosa. E tínhamos uma cadela. Pra mim, era um pastor-alemão enorme. Hoje, não sei mais se era tão grande.
O fato ocorreu depois de tal surra. Foi uma surra meio diferente. Minha mãe me bateu com luvas de tingir os cabelos. Não doeu, mas eu chorei assim mesmo, pra ela não tirar as luvas, senão ia doer muito. Ela não tirou. Como a surra se deu no corredor do quintal, fui correndo pra baixo da tal caixa d'água. A cadela estava lá, na sombra.
Lá fora, o sol estava forte e um lava-bunda voava despretenciosamente por sobre a caixa d'água. Uma parte da tampa, eu deixava aberta pra poder me refrescar.
E não é que o bicho resolveu lavar a bunda bem no tal vão? Eu, lá embaixo nem me liguei, claro. Mas as orelhas da minha cadela levantaram. Ela sacou. E se levantou.
Em pouco tempo se enfiava de novo debaixo da caixa d'água, agora com uma libélula na boca.
Caralho! O bicho tava vivo. Consegui com muito custo tirá-lo da boca dela e levá-lo lá pra baixo.
Na cozinha, coloquei-o dentro do forno de microondas e liguei.
E não é que ele morreu? Tadinho.
7.1.02
Acho que, como leitor de quadrinhos desde há muito tempo, devo deixar aqui minha indignação com a Abril e a Marvel.
Depois de uma parceria de mais de 20 anos, eles decidiram parar de publicar as revistas da Marvel. Claro que a coisa nem é tão simples como parece, eu sei. Sei que tem muito a ver com contratos e talz.... mas não venha me falar que ninguém "cresceu os olhos" nessa história.
E quem dança? Quem fica sem poder ler e viajar para outros universos?
Os otários aqui.
Agora as publicações da Marvel vão ficar nas mãos de pequenos editores, que vão meter a faca nos preços das revistas.
Pô, se já tava difícil acompanhar as revistas da Abril, imagina agora que a coisa vai ser dividida entre pequenos editores?
Tô puto.
6.1.02
Sempre me perguntei porque aquele apelido tão esquisito. Nozinho.
O garoto era office-boy no escritório que eu trabalho. Esperto, rápido e esforçado.
Nozinho gostava, claro, de dar aquelas demoradas típicas dos office-boys de cidade grande.
Sempre pegava o dinheiro do ônibus, mas nem sempre tomava o tal ônibus.
Isso, todos sabiam. Nunca foi segredo. Mesmo porque a maioria ali tinha começado como office-boy também.
Mas ninguém nunca se preocupou em saber porque o apelido dele era Nozinho. Diminutivo do nome, todos respondiam quando eu perguntava.
Que catzu de nome era esse, então?
E foi numa sexta-feira, depois do serviço que resolvemos jogar uma sinuca. Todos os caras do escritório foram pro boteco do Gaudêncio que, como o nome não deixava negar, era gaucho.
Lá havia a mesa de sinuca. Mesinha porcaria, claro, mas todos gostávamos de tomar uma cervejinha, comer uma carninha e jogar umas partidas. Menos o Nozinho.
Havia também uma máquina de video-game. Daquelas de última geração, com desenhos muito bem feitos e muita ação.
Quando ele ficou sabendo da tal máquina, topou ir até lá, mas não beberia nada. Na verdade, nem gastaria dinheiro com sinuca. Jogaria apenas uma partida de vídeo-game.
E assim foi. Todos já meio "breacos" de cerveja e pinga. Meu senso crítico já indo pra casa do chapéu. E a curiosidade dos últimos tempos me pegando meio que de sopetão naquele instante.
O menino, com uma só ficha, já jogava há horas. Todos pararam para olhar o prodígio. Realmente, Nozinho era um prodígio naquele vídeo-game.
Fico só imaginando quantas passagens de ônibus esses vídeo-games já não custaram.
Bem, munido de toda a minha curiosidade, parei do lado do rapaz e, sem pestanejar, perguntei-lhe: _ Por que Nozinho?
E ele, sem tirar os olhos um segundo sequer da tela do jogo, me respondeu: _ Oras, porque me chamo Agenor, ué!!
Meia hora depois, o vídeo-game pifava, pra nunca mais ser substituido por outro.
O Nozinho?
Bem, o Nozinho hoje trabalha como interno. Semana que vem ele vai me substituir nas minhas férias, como todos os anos.
Mas, quer saber?
Tem um garoto que trabalha como office-boy que tem um apelido ainda mais intrigante do que o do Agenor. Cipó.
E o mais engraçado é que ele não é magrelo, nem alto.
Mistérios de adolescente.
O garoto era office-boy no escritório que eu trabalho. Esperto, rápido e esforçado.
Nozinho gostava, claro, de dar aquelas demoradas típicas dos office-boys de cidade grande.
Sempre pegava o dinheiro do ônibus, mas nem sempre tomava o tal ônibus.
Isso, todos sabiam. Nunca foi segredo. Mesmo porque a maioria ali tinha começado como office-boy também.
Mas ninguém nunca se preocupou em saber porque o apelido dele era Nozinho. Diminutivo do nome, todos respondiam quando eu perguntava.
Que catzu de nome era esse, então?
E foi numa sexta-feira, depois do serviço que resolvemos jogar uma sinuca. Todos os caras do escritório foram pro boteco do Gaudêncio que, como o nome não deixava negar, era gaucho.
Lá havia a mesa de sinuca. Mesinha porcaria, claro, mas todos gostávamos de tomar uma cervejinha, comer uma carninha e jogar umas partidas. Menos o Nozinho.
Havia também uma máquina de video-game. Daquelas de última geração, com desenhos muito bem feitos e muita ação.
Quando ele ficou sabendo da tal máquina, topou ir até lá, mas não beberia nada. Na verdade, nem gastaria dinheiro com sinuca. Jogaria apenas uma partida de vídeo-game.
E assim foi. Todos já meio "breacos" de cerveja e pinga. Meu senso crítico já indo pra casa do chapéu. E a curiosidade dos últimos tempos me pegando meio que de sopetão naquele instante.
O menino, com uma só ficha, já jogava há horas. Todos pararam para olhar o prodígio. Realmente, Nozinho era um prodígio naquele vídeo-game.
Fico só imaginando quantas passagens de ônibus esses vídeo-games já não custaram.
Bem, munido de toda a minha curiosidade, parei do lado do rapaz e, sem pestanejar, perguntei-lhe: _ Por que Nozinho?
E ele, sem tirar os olhos um segundo sequer da tela do jogo, me respondeu: _ Oras, porque me chamo Agenor, ué!!
Meia hora depois, o vídeo-game pifava, pra nunca mais ser substituido por outro.
O Nozinho?
Bem, o Nozinho hoje trabalha como interno. Semana que vem ele vai me substituir nas minhas férias, como todos os anos.
Mas, quer saber?
Tem um garoto que trabalha como office-boy que tem um apelido ainda mais intrigante do que o do Agenor. Cipó.
E o mais engraçado é que ele não é magrelo, nem alto.
Mistérios de adolescente.
5.1.02
Ao que parece a confusão terminou, leia aqui. Mas isso não diminue a culpa das autoridades. Penso que isso deva servir como exemplo do que esse povo tem passado. Do desespero de todos nós.
Não concordo com o que esse rapaz, João Sergio, fez..... eu nunca tomaria qualquer medida dessa monta, imagina por em risco a vida de outros seres humanos, mas concordo que algo tem que ser feito e pensado.
Bem, eu sei e você sabe que esse rapaz vai pra cadeia e que em menos de uma semana nada vai ser falado a respeito dele. Em suma, ele será esquecido e seus problemas e suas exigências serão completamente esquecidos.
Uma vergonha, devo acrescentar.
Não concordo com o que esse rapaz, João Sergio, fez..... eu nunca tomaria qualquer medida dessa monta, imagina por em risco a vida de outros seres humanos, mas concordo que algo tem que ser feito e pensado.
Bem, eu sei e você sabe que esse rapaz vai pra cadeia e que em menos de uma semana nada vai ser falado a respeito dele. Em suma, ele será esquecido e seus problemas e suas exigências serão completamente esquecidos.
Uma vergonha, devo acrescentar.
Todo dia ela ia na mesma padaria comprar pão e leite.
Comia sempre a mesma quantidade de paezinhos e tomava dois copos de leite. Era muito metódica, a Maria Clara.
Menina meiga, delicada e simpática com todos que a viam.
Seu Agenor, o jornaleiro do bairro, adorava ficar conversando com ela. Tão culta a Maria Clara.
Ela adorava comprar revistas femininas. Nova, Cláudia, Elle..... todas essas. Comprava também muitos livros.
Adorava aqueles de auto-ajuda, mas também lia muitas coisas interessantes. Todos os tipos de livros. Inteligente essa Maria Clara.
Mas o que ninguém sabia era que a Maria Clara era tudo isso e mais.
Ela sabia cozinhar muito bem. Muitas pessoas iam comer na casa dela. Todos homens.
Comiam até se fartar. Era uma belezura!!!
Solteira, ela gostava de agradar aos homens da cidade. E agradava.
Sempre havia muitos homens em sua casa.
Uma certa manhã, ela não apareceu na padaria.
Não comprou suas revistas prediletas nem devolveu os livros na biblioteca.
Mas o mais estranho de tudo é que ela não cozinhava mais para os homens da cidade. Pra mais ninguém, de fato.
Maria Clara havia sumido. E com ela todos os seus pertences.
Maria clara havia se mudado. Sem ninguém perceber, claro!
Dizem alguns que ela fugiu com a secretária do diretor de uma das grandes empresas que se tinham instalado na região.
Outros falavam de abdução por OVNIS. Se bem que não usavam esse termo do Arquivos X.
Até hoje não se tem certeza do que aconteceu com a moça. O que se sabe é que ela sumiu na mesma época que o filho do seu Josefo foi pra cidade grande. Tentar a vida, dizia-se.
E o mistério ainda persiste.
Que saudade da comidinha da Maria Clara!!
Comia sempre a mesma quantidade de paezinhos e tomava dois copos de leite. Era muito metódica, a Maria Clara.
Menina meiga, delicada e simpática com todos que a viam.
Seu Agenor, o jornaleiro do bairro, adorava ficar conversando com ela. Tão culta a Maria Clara.
Ela adorava comprar revistas femininas. Nova, Cláudia, Elle..... todas essas. Comprava também muitos livros.
Adorava aqueles de auto-ajuda, mas também lia muitas coisas interessantes. Todos os tipos de livros. Inteligente essa Maria Clara.
Mas o que ninguém sabia era que a Maria Clara era tudo isso e mais.
Ela sabia cozinhar muito bem. Muitas pessoas iam comer na casa dela. Todos homens.
Comiam até se fartar. Era uma belezura!!!
Solteira, ela gostava de agradar aos homens da cidade. E agradava.
Sempre havia muitos homens em sua casa.
Uma certa manhã, ela não apareceu na padaria.
Não comprou suas revistas prediletas nem devolveu os livros na biblioteca.
Mas o mais estranho de tudo é que ela não cozinhava mais para os homens da cidade. Pra mais ninguém, de fato.
Maria Clara havia sumido. E com ela todos os seus pertences.
Maria clara havia se mudado. Sem ninguém perceber, claro!
Dizem alguns que ela fugiu com a secretária do diretor de uma das grandes empresas que se tinham instalado na região.
Outros falavam de abdução por OVNIS. Se bem que não usavam esse termo do Arquivos X.
Até hoje não se tem certeza do que aconteceu com a moça. O que se sabe é que ela sumiu na mesma época que o filho do seu Josefo foi pra cidade grande. Tentar a vida, dizia-se.
E o mistério ainda persiste.
Que saudade da comidinha da Maria Clara!!
4.1.02
Hoje o assunto é um pouco diferente e bastante interessante.
Meu amigo e companheiro de lista Delícias Friends, o Zé de Abreu escreve um site chamado Por Prazer que fala abertamente sobre sexo. É bastante interessante, devo dizer mas, se você não gosta muito do assunto em questão, não vá lá.
Se gosta, vale a pena conferir. Ele escreve também outros dois, agora blogs, muito interessantes também. Um se chama Suruba Digital e fala de sexo, mas com bom humor. É muito divertido.
O outro é mais sério, mas não menos genial. Esse não trata dos mesmo assuntos acima, me fazendo crer que se trata de algum tipo de alter-ego do Zé. Se chama Coffee Break. Esse é papo sério.
Cliquem nos nomes e vejam os sites e blogs, mas não se esqueçam de voltar aqui!!!
Meu amigo e companheiro de lista Delícias Friends, o Zé de Abreu escreve um site chamado Por Prazer que fala abertamente sobre sexo. É bastante interessante, devo dizer mas, se você não gosta muito do assunto em questão, não vá lá.
Se gosta, vale a pena conferir. Ele escreve também outros dois, agora blogs, muito interessantes também. Um se chama Suruba Digital e fala de sexo, mas com bom humor. É muito divertido.
O outro é mais sério, mas não menos genial. Esse não trata dos mesmo assuntos acima, me fazendo crer que se trata de algum tipo de alter-ego do Zé. Se chama Coffee Break. Esse é papo sério.
Cliquem nos nomes e vejam os sites e blogs, mas não se esqueçam de voltar aqui!!!
3.1.02
Ano novo, vida nova.
Tenho que dar novo alento pras minhas coisas. Bem, hoje mando fazer faixa nova pra escola, com novo valor de mensalidade.
O lance é o seguinte: Eu cobro uma mesalidade baixa na escola. As pessoas acabam achando que minhas aulas perdem em qualidade por causa disso. Pela lógica, as pessoas querem pagar pela qualidade. E vão.
Fora isso, eu tô cansado de não ter mais dinheiro pra nada a não ser pagar as minhas contas. Algumas, pelo menos.
Tô cansado de não ter dinheiro pra entrar em algum lugar e achar uma roupa (ou acessório) legal e deixar pra comprar depois. Ou mesmo ir a um restaurante e ficar fazendo continhas do que comer e quanto vou gastar.
Acho que, já pelo fato de trabalharmos, temos que ter o direito de escollher e fazer as coisas que mais nos agradam. E eu trabalho, pô.
Dou aulas de inglês na minha escola. Dou aulas de Kung Fu em uma academia. Trabalho como tradutor tbém. Sou aluno de Kung Fu em outra academia e sou auto-didata em russo. Fora o espanhol, que falo um pouco.
Por que russo? Oras, porque acho bonito. Gosto mesmo. Não é minha intenção ganhar dinheiro com isso.
Fora tudo isso, ainda faço as vezes de vendedor de rua, panfleteiro e comprador. Ufa!!!!!
Isso quando não estou inventando contos aqui, neste humilde "brógui" ou aprontando as cagadas que aprontei nos últimos dias.
É..... e tem gente que me pergunta "O que você faz?"
E, depois que respondo que sou professor, vai logo dizendo "Ah, mas você só faz isso?"
E a vontade de aplicar um golpezinho bem aplicado no(a) dito(a) cujo(a) emerge, mas logo depois um "Pois é, só." resolve a parada.
Tenho que dar novo alento pras minhas coisas. Bem, hoje mando fazer faixa nova pra escola, com novo valor de mensalidade.
O lance é o seguinte: Eu cobro uma mesalidade baixa na escola. As pessoas acabam achando que minhas aulas perdem em qualidade por causa disso. Pela lógica, as pessoas querem pagar pela qualidade. E vão.
Fora isso, eu tô cansado de não ter mais dinheiro pra nada a não ser pagar as minhas contas. Algumas, pelo menos.
Tô cansado de não ter dinheiro pra entrar em algum lugar e achar uma roupa (ou acessório) legal e deixar pra comprar depois. Ou mesmo ir a um restaurante e ficar fazendo continhas do que comer e quanto vou gastar.
Acho que, já pelo fato de trabalharmos, temos que ter o direito de escollher e fazer as coisas que mais nos agradam. E eu trabalho, pô.
Dou aulas de inglês na minha escola. Dou aulas de Kung Fu em uma academia. Trabalho como tradutor tbém. Sou aluno de Kung Fu em outra academia e sou auto-didata em russo. Fora o espanhol, que falo um pouco.
Por que russo? Oras, porque acho bonito. Gosto mesmo. Não é minha intenção ganhar dinheiro com isso.
Fora tudo isso, ainda faço as vezes de vendedor de rua, panfleteiro e comprador. Ufa!!!!!
Isso quando não estou inventando contos aqui, neste humilde "brógui" ou aprontando as cagadas que aprontei nos últimos dias.
É..... e tem gente que me pergunta "O que você faz?"
E, depois que respondo que sou professor, vai logo dizendo "Ah, mas você só faz isso?"
E a vontade de aplicar um golpezinho bem aplicado no(a) dito(a) cujo(a) emerge, mas logo depois um "Pois é, só." resolve a parada.
Nos útimos dias, eu aprontei algumas presepadas.
Mesmo sem querer magoei pessoas que não mereciam ser magoadas.
E, com isso, acabei me magoando também.
Fiz com que pessoas importantes na minha vida perdessem a confiança em mim.
E, com isso, acabei por perder, eu mesmo, a confiança em mim.
Fiz algumas pessoas importantes na minha vida chorarem.
E, com isso, me fiz chorar também.
Gostaria de poder me desculpar aqui para com todas essas pessoas importantes e que não sabem o quanto significam pra mim. É uma pena, mas fui eu mesmo quem fez com que essas pessoas se afastassem de mim.
Pra vocês vai aqui, mais uma história interessante.
Reflitam, por favor.
De quem é a culpa?
Um budista leigo estava andando pela margem do rio quando viu um barqueiro empurrando uma barca em direção ao rio, para que ele pudesse atravessar alguns passageiros.
Aconteceu de um Mestre Ch'an passar por perto. O budista leigo aproximou-se do Mestre e perguntou: "Mestre, aquele barqueiro matou diversos camarões e caranguejos pequenos enquanto estava empurrando sua barca para o rio. A culpa é dos passageiros ou é do barqueiro?"
O Mestre retorquiu sem hesitar: "A culpa não é nem dos passageiros nem do barqueiro!"
O budista leigo não entendeu, por isso perguntou novamente: "Se a culpa não é de nenhum deles, então de quem é?"
O Mestre replicou incisivamente: "A culpa é sua!"
Pedi para refletirem, mas vou ajudar. Pensem que o barqueiro precisava ganhar a vida. Os passageiros precisavam atravessar o rio e os caranguejos e camarões tinham que ter um lugar pra se esconder.
Nem sempre o que fazemos tem, em nossa concepção a mesma culpabilidade que na concepção de outras pessoas.
Preferi não dar nomes aos bois, portanto não existem links aqui neste post.
Mesmo sem querer magoei pessoas que não mereciam ser magoadas.
E, com isso, acabei me magoando também.
Fiz com que pessoas importantes na minha vida perdessem a confiança em mim.
E, com isso, acabei por perder, eu mesmo, a confiança em mim.
Fiz algumas pessoas importantes na minha vida chorarem.
E, com isso, me fiz chorar também.
Gostaria de poder me desculpar aqui para com todas essas pessoas importantes e que não sabem o quanto significam pra mim. É uma pena, mas fui eu mesmo quem fez com que essas pessoas se afastassem de mim.
Pra vocês vai aqui, mais uma história interessante.
Reflitam, por favor.
De quem é a culpa?
Um budista leigo estava andando pela margem do rio quando viu um barqueiro empurrando uma barca em direção ao rio, para que ele pudesse atravessar alguns passageiros.
Aconteceu de um Mestre Ch'an passar por perto. O budista leigo aproximou-se do Mestre e perguntou: "Mestre, aquele barqueiro matou diversos camarões e caranguejos pequenos enquanto estava empurrando sua barca para o rio. A culpa é dos passageiros ou é do barqueiro?"
O Mestre retorquiu sem hesitar: "A culpa não é nem dos passageiros nem do barqueiro!"
O budista leigo não entendeu, por isso perguntou novamente: "Se a culpa não é de nenhum deles, então de quem é?"
O Mestre replicou incisivamente: "A culpa é sua!"
Pedi para refletirem, mas vou ajudar. Pensem que o barqueiro precisava ganhar a vida. Os passageiros precisavam atravessar o rio e os caranguejos e camarões tinham que ter um lugar pra se esconder.
Nem sempre o que fazemos tem, em nossa concepção a mesma culpabilidade que na concepção de outras pessoas.
Preferi não dar nomes aos bois, portanto não existem links aqui neste post.
2.1.02
Até que ele era um cara legal.
Grandão, bem arrumado, se bem que menos arrumado do que gostaria, e muito legal com as pessoas.
Mas ele tinha um defeito. Claro que todos temos os nossos. Acontece que o dele fazia com que se tornasse feio.
Até que era um cara bem-apessoado, mas já começava a aparentar feiúra.
Tudo era motivo de desculpas. Claro que desculpas mentirosas. O problema é que uma vez começado, não conseguia fazer parar.
Era como uma bola de neve. E aquilo crescia cada vez mais. Desde as mais bestas até as mais cabeludas.
E foi numa das mais simples que ele foi pego. Mas aí, a bola de neve estava enorme e o atropelou.
O problema disso tudo, é que importantes laços de amizades se romperam.
Pessoas que nele confiavam, acabaram por se decepcionar com suas atitudes infantis. E o mais engraçado é que ele não precisava ter usado de desculpas em algumas (ou até mesmo em nenhuma) dessas situações.
Talvez quisesse proteger alguém que não a si mesmo. Talvez já estivesse "viciado" em dar desculpas bestas.
Na verdade, isso já estava mudando. Havia aprendido de maneira dolorosa que não é assim que as coisas funcionam.
É muito mais fácil e saudável falar a verdade do que inventar uma mentira nova pra cada situação.
Diz um Sutra sobre a Distinção entre as Origens do Bem e do Mal:
"Neste mundo, não se deve prejudicar ninguém por meio de mentira, duplicidade, palavras ásperas ou palavras vãs. Se essas transgressões não forem cometidas, colhem-se os cinco bons resultados. Quais são eles?
Esses resultados são:
1. suas palavras terão sempre credibilidade;
2. você será amado pelos outros;
3. seu hálito será perfumado;
4. você renascerá no céu e será respeitado por todos;
5. quando novamente você nascer no mundo humano, todos se relacionarão bem com você e ninguém se sentirá inclinado a proferir palavras ásperas a seu respeito."
Acho que isso já diz tudo.
Grandão, bem arrumado, se bem que menos arrumado do que gostaria, e muito legal com as pessoas.
Mas ele tinha um defeito. Claro que todos temos os nossos. Acontece que o dele fazia com que se tornasse feio.
Até que era um cara bem-apessoado, mas já começava a aparentar feiúra.
Tudo era motivo de desculpas. Claro que desculpas mentirosas. O problema é que uma vez começado, não conseguia fazer parar.
Era como uma bola de neve. E aquilo crescia cada vez mais. Desde as mais bestas até as mais cabeludas.
E foi numa das mais simples que ele foi pego. Mas aí, a bola de neve estava enorme e o atropelou.
O problema disso tudo, é que importantes laços de amizades se romperam.
Pessoas que nele confiavam, acabaram por se decepcionar com suas atitudes infantis. E o mais engraçado é que ele não precisava ter usado de desculpas em algumas (ou até mesmo em nenhuma) dessas situações.
Talvez quisesse proteger alguém que não a si mesmo. Talvez já estivesse "viciado" em dar desculpas bestas.
Na verdade, isso já estava mudando. Havia aprendido de maneira dolorosa que não é assim que as coisas funcionam.
É muito mais fácil e saudável falar a verdade do que inventar uma mentira nova pra cada situação.
Diz um Sutra sobre a Distinção entre as Origens do Bem e do Mal:
"Neste mundo, não se deve prejudicar ninguém por meio de mentira, duplicidade, palavras ásperas ou palavras vãs. Se essas transgressões não forem cometidas, colhem-se os cinco bons resultados. Quais são eles?
Esses resultados são:
1. suas palavras terão sempre credibilidade;
2. você será amado pelos outros;
3. seu hálito será perfumado;
4. você renascerá no céu e será respeitado por todos;
5. quando novamente você nascer no mundo humano, todos se relacionarão bem com você e ninguém se sentirá inclinado a proferir palavras ásperas a seu respeito."
Acho que isso já diz tudo.
1.1.02
Diário de Bordo.
Data estelar: 1º de Janeiro de 2002
Início. Bom ano novo.
Aprenda com seus erros.
Não decepcione pessoas importantes pra você.
Não seja exatamente como elas querem que você seja, mas não seja também, o oposto daquilo que você é.
Desvende-se para as pessoas. Seja você mesmo. Ame, e será amado.
E, se você se sentir mal por alguma coisa que tenha feito a alguém, desculpe-se. Seja humilde.
Um 2002 maravilhoso!!!
Data estelar: 1º de Janeiro de 2002
Início. Bom ano novo.
Aprenda com seus erros.
Não decepcione pessoas importantes pra você.
Não seja exatamente como elas querem que você seja, mas não seja também, o oposto daquilo que você é.
Desvende-se para as pessoas. Seja você mesmo. Ame, e será amado.
E, se você se sentir mal por alguma coisa que tenha feito a alguém, desculpe-se. Seja humilde.
Um 2002 maravilhoso!!!
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