31.8.01

Churrasco de motorciclistas. Um monte de motoclubes. Gente pra caralho.
Banda de rock tocando muita coisa legal. Cerveja geladaça. Doido pra tudo quanto é lado.
O "churras" é bom. Carne gostosa. Bem temperada e o escambau.
Dado tá lá. No meio da moçada dançando um misto de punk com heavy metal. Molecada estranha.
Chutes e socos pra todos os lados.... cerveja a vontade. Mijadeira.
O banheiro fechado. Dado com a bexiga estourando. Vou me mijar nas calças, porra!!!
Tonto. Bêbado. Chapado.
A porta parece fraca. Manha, hein? POW!!!
Um chute, a parte de baixo da porta cai. A garota, sentada na privada dentro do banheiro, grita. Puta susto!!!
O namorado da garota em questão é, por conseguinte, presidente de um dos motoclubes. Um dos maiores, por sinal.
Depois que ela sai...... assustada, Dado entra no banheiro e libera o líquido da bexiga. Que alívio!!!!
O namorado, Alexandre, foi tomar satisfações com Dado. Esse, alheio aos acontecimentos, nem se ligou no porquê do nervosismo do rapaz.
Sem se ligar no "forobodó", Dado simplesmente sai do banheiro. Dá de cara com a moçada toda encarando ele.... e com fome de sangue. Fudeu!!!
Chapado e sem entender nada, resolve argumentar. Ninguém tá afim de conversar. Querem porrada.
Nisso, um amigo dele, o Zecão, entra na dança defendendo o colega. Já era sabido que o Zeca é mó bom de briga. E faz parte dum motoclube grande pra caramba.
O circo tava armado.
Moto clube do Zeca frente a frente com o motoclube do Alexandre. Pau!!!
O Dado, que não é chegado numa briga, intervém e argumenta. Diz que isso não vai resolver nada e que ele vai pagar a porta. Saca o dinheiro e se desculpa com a garota... e com o Alexandre.
Sem mais nem menos, pega uma cerveja da mão de um integrante do motoclube do Alexandre e bebe um delicioso gole. Quando olha, vê que estão todos rindo e se dirigindo ao espaço reservado pra dança.
O rock'n'roll rola solto. Todos dançam.
Chutes e socos pra todos os lados.

30.8.01

Hoje o dia foi punk.
Levantei e fui entregar panfletos. A gente tem que ver que eu não tô com aquela bola toda de contratar um funcionário pra tal tarefa.
Então fui eu. Na realidade, eu faço o caminho de volta pra casa entregando panfletos. Quase uma hora, eu levo, num trajeto que a pé, eu costumo fazer em meia hora. Mas lá vou eu, entregando panfletinhos.
Saio da escola, no bairro Planalto, em São Bernardo, e venho pro Centro. Entregando panfletinhos nas lojas e pedindo encarecidamente que os lojistas não os usem como rascunhos.
Eles, prontos e simpáticos, dizem que isso não acontecerá. Sei.
Mas tenho que confiar, né? E.... de verdade? Eu confio, sim.
Sei que um ou outro vai virar, fatalmente, um rascunho mas, o que é que eu posso fazer?
Quando caminho pra casa, o que é BEM comum, eu atravesso uma favela (de alvenaria) chamada D.E.R. (lê-se dê érre) e passo sempre na frente de um mercadinho. Com aquele bolo de panfletos na mão, eu parei bem em frente à porta do tal mercadinho e fiquei procurando um lugar pra pôr meus panfletos. Dá pra acreditar que o cara não tinha espaço nos caixas pra eu colocar meus papeizinhos? Puta merda!!!
Continuei andando e atravessei o D.E.R. (dê érre, não esqueçam!!). Quando já no Centro, mais propriamente dito na Rua Marechal Deodoro (vulgarmente conhecida por Marechal), passei na frente do banco. Logo do ladinho, tem uma dessas barraquinhas de cedês piratas.
O cara tem de tudo lá. Confesso que já me peguei dando uma "bizoiada" nos cedês dele.
Atravessando uma avenida perpendicular (a que eu moro, por sinal), tem uma lojinha de cedês que não vende cedês piratas.
Eu tava com um monte de panfletos, ainda..... e do lado de casa. Entrei na lojinha e conversei com a dona. Vira e mexe eu compro cedês lá. Entreguei TODOS os panfletos pra ela.
Ela disse que me ajudaria e me desejou boa sorte na empreitada de entrega do restante dos panfletos.
Isso me faz ter fé na boa vontade humana. Acho que temos jeito, sim..... e que vamos evoluir.

Depois eu escrevo mais.......
Olha, eu recebi um email sobre esse lance do "Seu Silvio" Santos e resolvi transcrevê-lo aqui:

Seqüestro & monopólio

Por Luiz Antonio Magalhães


O Brasil inteiro já sabe que Patrícia Abravanel, filha do apresentador Sílvio Santos, foi seqüestrada em São Paulo, no início da semana passada. Ironicamente, nenhum dos grandes jornais da capital paulista noticiou o acontecimento. As redes de televisão Record e Bandeirantes também não mencionaram o assunto.

Por que, então, o Brasil inteiro está a par do infortúnio da família Abravanel? Muito simples: as Organizações Globo cobriram com grande estardalhaço o episódio, apesar da solicitação de Sílvio Santos de que a polícia e a imprensa ficassem fora do caso.

O seqüestro da filha do apresentador e dono do SBT foi veiculado em todos os jornais e emissoras de rádio e TV pertencentes à família Marinho. Não precisava tanto: bastava sair na TV Globo que todo o país já estaria informado.

A decisão global de não respeitar o pedido de Sílvio Santos não tem nada de extraordinária. Desde 4 de julho de 1990, as Organizações Globo adotam como prática noticiar os episódios de seqüestro. Prática esta anunciada aos leitores do jornal O Globo, em editorial de primeira página naquela data. Lembrando o artigo de onze anos atrás, o jornal carioca explicou na última quarta-feira, mais uma vez, os fundamentos da decisão: "o silêncio sobre seqüestros só beneficia os seqüestradores, e é exatamente por essa razão que eles pressionam as famílias de pessoas seqüestradas, exigindo um apelo que é apenas do seu interesse. Quando a população ignora o seqüestro, torna-se extremamente difícil a denúncia sobre ações suspeitas e principalmente sobre a localização de cativeiros. Independentemente disso, a sociedade é mantida na ignorância sobre uma atividade criminosa que tem o direito de conhecer, para melhor se proteger".

A imprensa paulista, por sua vez, também apresentou argumentos para defender a tese de que o pedido da família deve ser atendido. As justificativas, porém, só puderam ser lidas... n’O Globo, já que nas páginas da Folha e Estadão, o seqüestro simplesmente não existiu.

O diretor de redação do Estado de S. Paulo, Sandro Vaia afirmou ao jornal carioca que "já é uma norma não publicar informações sobre seqüestros, especialmente quando a família ou a polícia entende que a divulgação do caso pode pôr em risco a vida da pessoa seqüestrada". A Folha de S. Paulo optou pelo silêncio respeitando uma regra de seu manual de redação, segundo informou o diretor de redação do jornal, Otávio Frias Filho, ao Globo.

O apresentador Bóris Casoy, da Rede Record, também opinou : "o direito do leitor ou do telespectador de saber dos fatos fica prejudicado em benefício de um direito maior, que é a preservação da vida da vítima". O diretor de jornalismo da Rede Bandeirantes, Fernando Mitre, disse ao Globo que a emissora não divulga nada "para não atrapalhar as investigações da polícia e em respeito à dor das famílias".

Publicar ou não publicar as notícias de um seqüestro, eis a questão. Ou não? Se os argumentos dos dois lados podem parecer bastante razoáveis, o episódio pode fazer avançar um pouco além da polêmica, digamos, deontológica.

O fato é que o poder de fogo das Organizações Globo – os 99% de alcance da rede de televisão no território nacional estão aí que não nos deixam mentir – é tão maior do que o de toda concorrência somada que a situação fica até um tanto ridícula para os órgãos de comunicação que não noticiaram o tal seqüestro. Ou alguém imagina que os leitores da Folha, do Estadão, telespectadores da Band e da Record não estão acompanhando o evento pela TV Globo? Só para comparar: praticamente todos os jornais do país noticiaram, também na semana passada, a mudança de horário do próximo jogo da seleção brasileira de futebol das 21h40 para às 20h – período do Jornal Nacional e da novela global. Quase todos os jornais relacionaram esta mudança a uma disputa política entre a CBF e a Rede Globo. Quase todos. O Globo não deu. Ou melhor, deu: meia dúzia de linhas informando que "a FIFA" mudou o horário do jogo. Informação, como se vê, não é coisa simples...


Bem, fica aí uma amostra do que realmente acontece no mundo das notícias.
Deixo aí a reportagem para que vocês possam tirar suas próprias conclusões.
E, por favor, se forem seqüestrar alguém, sejam inteligentes e não façam cagadas.
Obrigado, Paulinha.
Todo santo dia ele passava naquele mesmo lugar. Na mesma hora.
Um dia, ele se encheu o saco e resolveu mudar o itinerário. Claro que os passageiros reclamaram.
Ele não ligou. Mandou todo mundo à merda. Resolveu entrar à direita na próxima rua.
Todo mundo se perguntou o que estava acontecendo. Alguns tinham compromissos e não podiam agüentar aquela palhaçada.
Ele nem se ligou. Pra puta que os pariu, todo mundo!!!
Pisou fundo no acelerador e começou a fazer manobras arriscadas com aquele trambolho de ônibus.
Modelo novo, recém-comprado pela prefeitura. Puta modelo legal. Será que se eu virar com tudo aqui ele vai? Ôps, tá com as rodas pra cima........ virou. Que da hora!!!!
Olhou pra trás. Todo mundo caído na lateral do ônibus. Criancas chorando, senhoras chorando. Todo mundo chorando. CALABOCA, porra!!!
Abriu a porta da frente (o ônibus virou com o lado do motorista pra baixo) e saiu. Nem sequer olhou pra ver se alguém estava machucado. Graças a Deus, ninguém se feriu muito.
Depois que saiu, virou e viu o ônibus daquele jeito, parou e ficou olhando. O sol sobre sua cabeça, as mãos em forma de "bater continência" fazendo sombra sobre os olhos. Uma lágrima escorria pelo seu rosto.
O cobrador, rapaz novo, mas já amigo dos passageiros, resolveu encarar a barra e tentar segurar o motorista. Decidiram isso ainda dentro do ônibus mas, ficou com ele a responsabilidade de prender o cara, afinal, eles trabalhavam juntos.
Depois de sairem todos do "carro" e verificar que, milagrosamente, ninguém havia se machucado, exceto por pequenas escoriações, decidiram que iriam tentar pegar o Herculano (esse era o nome do homem) pelas costas. Era o único jeito. O cara era enorme. Além de barrigudo, ainda tinha uma força de leão.
O coitado do cobrador ficou incumbido de tal tarefa. Se aproximou do Herculano enquanto esse ainda permanecia agachado no meio-fio, olhando pra sua obra e admirando o trabalho. Êta coisa bunita de se vê.
Segurou o homem e aplicou-lhe uma gravata. Herculano, homem esperto, já ia jogar o rapaz no chão, quando os outros passageiros se aproximaram e conseguiram segurá-lo.
Prenderam-no com uma corda.
Resolveram enfiá-lo dentro do ônibus e ir embora. Chamaram a polícia e disseram que um louco conseguiu capotar aquele monstro.
Ninguém sabe porquê Herculano quis fazer essa doideira. Ninguém entende o que se passou na cabeça dele. Nem tentou.
O cobrador, coitado, ficou lá. Esperou que viessem desvirar o ônibus e se recusou a prestar depoimento acusando o colega. Não havia testemunhas.... sem contar o olhar de Herculano, que insistia em dizer que, se ele falasse algo, um ônibus podeira passar por cima dele, ou pior, capotar em cima dele.
Hoje, Herculano dirige um ônibus escolar. Faz todos os dias o mesmo itinerário. Já tá começando a ficar de saco cheio....... e uma danada de uma lágrima que insiste em querer cair......

29.8.01

Bom, o Nemo, o Estraviz, o Maurício e o Bica entraram nessa.
Se é tão bom, então tô dentro. Calvinball!!!!


Poxa!!! Que legal, viu?
Eu escrevi pra Zel pra falar que eu tava contente com o lance entre ela e o Estraviz. E não é pra menos, quando resolvi entrar nessa de blog, eu conversei com meu amigo (irmão) Maurício e resolvi embarcar nessa.
Eu resolvi escrever coisas, contos e histórias. Destacar opiniões e ajudar a divertir um pouco as pessoas.
E......... tô adorando.
Obrigado, Zel, por ter sido uma anfitriã tão gente fina.
Sempre que quiserem ler alguma coisa pra "desopilar" o cérebro, saibam que estarei por aqui, matutando e escrevendo sobre coisas.
Um abraço.

Depois tem mais......

28.8.01

Nas aulas de artes marciais, a coisa funciona assim. De quarenta e cinco minutos a uma hora de pura educação física.
É pra matar, dar resistência física mesmo. Se um lutador vai fazer algum combate, ele tem que agüentar, não pode se cansar com facilidade. Aliado a isso, somam-se os exercicios de alongamento, reflexos e agilidade. Coisa bem básica.
E foi aí, nesse período, que Ariovaldo desmaiou.
Cara grande, lutador "profissa". Tinha a resistência de um touro. Desmaiou.
Sabe-se lá porquê.
Quando já em pé, foi levado ao pronto socorro da cidade. Exames comprovaram que ele estava sofrendo de fraqueza. É, isso, fraqueza!!!
Mas não era possível, o cara é forte como um boi. Um touro.
Só que ele era um touro mesmo. Casado há dois anos, sua esposa o largou pelo carteiro. Dizem as más línguas que ela já mantinha um caso com ele desde antes de se casarem. Um touro.
Desde então, Ariovaldo não vinha se alimentando direito. Comendo porcarias, bolachas e outras cacas que comprava no mercado.
Todos o olhavam de soslaio, mas quando Ariovaldo se virava, todos disfarçavam com medo do que poderia vir a ocorrer. Já imaginou, uma porrada desse cara?
Sabendo disso, os colegas de academia se mobilizaram e começaram a ajudar o rapaz. Levavam pratos de alimento, comidas caseiras e doces. Aos poucos foi se recuperando e voltando às atividades que lhe eram corriqueiras. Voltou a treinar como um demônio.
Ninguém mais olhava pra ele com o "canto dos olhos". Ninguém sequer se lembrava do caso do carteiro.
Ganhava campeonatos como ninguém, e por isso, foi considerado um ícone na cidade em que vivia.
É, grande Ariovaldo. Um verdadeiro touro, esse menino. Forte? - você perguntaria.
Não, chifrudo.

27.8.01

Eu sei que muita gente não se liga em números e lances de política.
Eu entendo perfeitamente isso.
Muitos leitores deste humilde blog sequer se recordam dos apertos que já passamos nos anos em que a inflação era uma constante.
E alta, além do mais.
Mas, saré que vale a pena, mantermos os índices inflacionários baixos?
A que custo?
Hoje, eu li uma reportagem que dizia que não vale tanto a pena assim.
Bem, quem tiver curiosidade, entre e leia.
Prestem atenção nos números.
A coisa é bastante ruim.
Carlinhos, gente boa pra caralho. Joga um dominó como ninguém.
Aprendeu a jogar por acidente. Quando digo por acidente, eu quero dizer na verdadeira acepção da palavra.
O cara tava a milhão na Vergueiro, aqui de São Bernardo. Em frente à uma empresa chamada "Ferro Enamel" tem um farolzinho.
Ninguém nunca ligou pr'esse farolzinho. Muito menos Carlinhos, esse menino.
Devia estar a uns oitenta, numa zona de sessenta...... mas não tem radar. Foda-se.
O farol ficou amarelo... dá pra passar..... peraí, o que é aquilo? Um fusca.... e vermelho.
Carlinhos pisou no freio, viu a cabeça do motorista olhando na direção dele, mas daí já era tarde. Tentou desviar o carro e bateu na frente do fusca. Destruiu tudo. Pra sorte do outro motorista.
Quando deu por si, viu que o motorista do fusca estava sentado na rua, com uma criança no colo. Caminhou até ele e, preocupado, perguntou se tava tudo bem. Chamaram a polícia.
Ânimos mais calmos, era hora de ligar pra empresa, afinal o carro é dela e não dele, o Carlinhos.
Espera que guincho tá chegando. Tá, espero.
Viatura da polícia..... e pra azar do Carlinhos os taxistas que presenciaram tudo eram amigos do cara do fusca.
Culpa de quem? Carlinhos, claro.
O fusca foi completamente reformado.
O carro foi levado pra garagem da companhia. Precisava de uma avaliação.
Nesse ínterim, Carlinhos começou a jogar dominó com a moçada. Descobriu que tinha a manha.
Conseguia contar as peças mais rápido do que os caras jogavam. Em pouco tempo, já tinha vencido cinco partidas.
E olha que os caras lá, quando ficavam sem fazer nada, jogavam por horas a fio.
O cara era uma verdadeira máquina de jogar dominó.
Ganhava campeonatos, apostas e o caralho a quatro.
Hoje, por causa desse dom, ele é conhecido no Morro do Macaco Molhado como Carlinhos das Pedras, alusão feita às pedras de dominó.
De sua mansão, em forma de "seis|seis" ele comanda o cartel do jogo ilegal de dominó.
É, o Carlinhos. Gente boa pra caralho. E ainda joga um dominó como ninguém.
Segundona de manhã (manhã?) e eu sem idéia nenhuma pra escrever nada.
Levei uma pusta carcada da minha mãe porque tô aqui, na frente do computador.
Paciência, ela tá certa!!!
Na hora do almoço eu volto e escrevo algo realmente lesgal. Agora não dá!!!
Ah, e pros mais pessimistas, eu curto pacas segundas-feiras.
É o início de uma semana de trabalho, o que por um lado é lesgal, pois é o que nos permite reclamar o mês inteiro de não termos grana pra fazermos aquilo que mais curtimos, ou seja....... ficar de papo pro ar!!!
Beijunda.
Té a hora do rango!!!

26.8.01

Shopping Center. Cliente em potencial olhando a vitrine.
_ Pois não, senhor.
_ Como?
_ Deseja ver algo?
_ Já tô vendo, não percebeu que isso aqui é uma vitrine?
_ Perceber, eu percebi. Eu trabalho aqui, nessa loja.
_ Ah, então, deixa eu olhar, oquêi?
_ Tudo bem, se quiser algo é só me chamar.
_ Tá. Obrigado.
Minutos depois......
_ E aê, decidiu?
_ Decidi o quê?
_ Oras, o que vai levar!!!
_ Amigo, eu só tô dando uma olhada aqui. Será que não posso? Tchau.
_ Tá. Tá, desculpe.
_ Puta merda, que cara grudento!!!
E foi embora.

25.8.01

Primeira vez na casa dela, pelo menos é o que o pai dela pensava.......
Ele, moleque novo, nervoso. Não gostava de conhecer os pais das namoradas.
A garota, Flávia, uma morena bonita, pele bonita e bundudinha.
O pai, ex-policial, sizudo. Pros amigos, uma excelente companhia, visto que tinha grana e que o irmão era dono de boite (lê-se boáte).
O outro irmão era figura importante na cidade.
_ Quer um refrigerante?
_ Cerveja, obrigado.
_ Já tem idade pra isso?
_ Tenho sim, senhor.
_ Não me chame de senhor, me chame de Zé.
_ Ah, bom, prazer, então Seu Zé.
_ Zé.
_ Zé, então.
_ Bom...... mas, quais suas intenções com minha filha, rapaz?
_ Olha, nós nos gostamos e queremos namorar. - disse ele, tremendo.
_ Bem, você tem que saber uma coisa. - disse o sizudo pai.
_ Sim...? - bebericando a cerveja, que já descia com dificuldade.
_ Minha filha é virgem, se você comer ela eu te mato.
_ .................
_ O que você me diz? - perguntou o pai.
_ Bom, acho que o senhor tem mesmo é que esfolar o desgraçado. - respondeu o rapaz, rememorando as noites de prazer que inúmeras vezes tinha tido com ela desde que quebrara, incontinenti, o cabacinho da moça.
_ Que bom que pensa assim. Espero que não seja você.
_ Eu também!!! - "Minhas pernas tão tremendo. Pára de tremer, porra."
_ Bom, agora que tamos conversados, tocaqui.
E foi a primeira, mas não última vez, naqueles três anos que se seguiram a esse dia, que o pai tentava apertar a mão do rapaz até fazê-lo gritar de dor. Claro que não conseguia.

24.8.01

Vixi, sacanagem!!!
Pintou a mó sujeira mesmo!!!
Leia no link acima.
Casal na calçada em frente ao Shopping Paulista.
_ Me dá um beijo bem gostoso? - pede ele.
_ Tá, mas olha essa mão. Tô de calça preta.
_ Slurp, smeck, schlap..... hum.... tá bom, né? - ele, já excitadinho.
_ Ôpa, o que é isso? Drops?
_ Ah, cê tá ligada......
_ Olha a mão, Gustavo!!! - reclama ela.
_ Pô, num fiz nada.
_ Tá, mas tira a mão da minha bunda.
_ Outro beijo.
_ Slurp, smeck.... pô, a mão!!! Tira a mão, tá todo mundo olhando!! Olha o cara no uno só olhando você passar a mão em mim!!!
_ Hum hm...... slurp, smeck, schlap..... aqui pode? - pergunta ele enfiando as mãos nas calças dela.
_ Gustavo, assim eu vou embora. - recrimina ela.
_ Tá, tá.... desculpa.
Nisso chega um mercedes. Ela entra e vai embora.
Ele fica olhando. Segurando o drops.
Madrugadona e eu aqui.
Gente, vou nanar.
Amanhã escrevo umas coisas legais.
Falow!!

23.8.01

Olha, hoje vou escrever um lance sério.
Eu gosto de escrever coisas, contos, ficções aqui no meu blog.
Às vezes falo de coisas do cotidiano, e histórias do passado. Um tanto rebuscadas, mas o faço pq sei que todos gostamos de coisas bem humoradas.
Já descobri que posts longos são chatos, então nunca exagero.
Converso com outros bloggeiros e trocamos algumas impressões. Visitamos as páginas e tiramos inspirações. É um mundo virtual gostoso e novo.
Só acho que não devemos expor demais nossas opiniões aqui. Não devemos radicalizar.
Eu tenho minhas opiniões no que se refere a uma série de assuntos, não gosto duma caralhada de coisas, mas dificilmente vocês vão me ver escrevendo ou criticando essas coisas aqui.
De repente, monto um blog só pra isso, mas tenho certeza que serei menos visitado do que aqui.
E acho que, se acontecer, se criticar negativamente que seja do agrado de alguém, sei que posso acabar ouvindo o que não quero dessa pessoa também. Ou de um grupo todo.
Às vezes, posso fazer alguma crítica quando escrevo, como se fosse uma parábola (lembram?) ou mesmo sem intenção consciente.
Espero que me perdoem aqueles que não concordarem com quaisquer que sejam as coisas que eu porventura, vier a escrever, opinar.
Bom, o papo tá bom, mas vou trampar.
Volto só à noite.
Fuiê!!

22.8.01

Padaria, sete da manhã:
_ Bom dia, o de sempre?
_ Sim, claro.
_ Hoje com ou sem conhaque?
_ Ah, quer saber, põe um conhaquinho aí.
_ Tudo bem.
_ Quer que busque seu pão e seu leite?
_ Hein?
_ O pão e o leite que a senhora sempre leva pra casa. Quer que eu busque?
_ Ah... sim, traga, por favor.
Eu assistindo à cena extasiado. Sete horas da matina e a véia chapando o côco com pinga e conhaque!!!
Juro, eu nunca poderia imaginar!
O carinha do balcão levou o pão e o leite da mulher. Ela esfregava as mãos.
_ Outra?
_ Sim, por favor.
_ Com ou sem?
_ Dessa vez, quero pura.
Puta merda!!! Eu não podia acreditar. Ela secou outro copo de pinga de uma só vez.
Provavelmente se houvera oferecido pra buscar o pão e o leite pra tomar o goró. Escondida da família. Esperta pra caralho, hein?
E esfrega as mãos.
_ Mais uma?
Foi quando ela me viu ali, com cara de espantado. Só observando.
_ Não, obrigada. Quanto devo?
Eu estava pasmo. De repente me bateu um troço na garganta. Eu vira o processo de embebedamento da mulher. Começava às sete da matina. Chamei o rapaz do balcão:
_ Me dá uma cerveja. E gelada, hein?
Cozinha, nove da manhã. Segue a conversa:
_ Mãe, conversei com um pessoal e resolvi montar um blog.
_ Um o quê?
_ Um blog.
_ E o que lá é blog?
_ É um tipo de página pessoal. A gente escreve coisas, alguns fazem diários, sacanagens..... essas coisas.
_ Cê tem dinheiro pra gastar com essa merda?
_ Mas, mãe....
_ "Mas mãe" nada, ô moleque.... trinta e tantos anos e aí, falando de buggy.... blógui... essas cacas de internet.
_ Mas..... mas..... pô!!!!
_ Já falei...."mas nada". Agora come e vai trabalhar.

21.8.01

Cinco da tarde, Shopping Paulista. Maleta e o rádio na mão (eu levo pra poder dar aulas com fitas).
Entro na Livraria Siciliano e dou uma pescoçada nos pocket books. Pô, eu nem terminei o outro livro, aquele do Stephen King.
Bem, mas dei uma olhadinha assim mesmo.
Fui logo procurando coisas do Tom Clancy. Tinha um enorme.... ué, esse eu não conheço. É novo.
Mil, cento e bolinhas páginas. Mó bom!!! Olhei o preço e comecei a me programar. Deve ser uns vinte e oito paus, pra mais.
Gente, pocket é mais barato que publicação nacional. Qualidade inferior, tipo "pulp ficcion".
Bem, olhei e me surpreendi. Não errei por muito, uns vinte paus. O livro tava oito. R$8,00 (oito real).
Tinha um carinha que trampava lá, bem do meu lado.
_ Meu, dá uma olhadinha aqui, acho que apagaram um número aqui.
_ Peraí..... vou olhar na maquininha.... hum.... código. Não. Tá certo.
_ O quê?
_ É isso mesmo, senhor (ai!!!), oito reais.
_ Nossa, embrulha pra presente. Vou levar um X-Men também.
Paguei e saí todo contente. O livro chama-se "The Bear and The Dragon" que significa "O Urso e o Dragão".
Fala sobre problemas políticos entre a Russia (Urso) e a China (Dragão). O foda é que num terminei o outro.
Nem sei o que vou fazer.
Já comecei a lê-lo.
Putisgrila, viu?

Depois tem mais.....
Terça-feira corrida.....
Hoje, post só a noite.
Mas, não se preocupem, fiéis leitores..... escreverei algo realmente interessante, certo?

Depois tem mais....

20.8.01

Feriado em São Bernardo.
Sem treinar meu bom e velho Kung Fu fico mais perdido do que cachorro em dia de mudança, quando cai do caminhão.
Mais tarde tem mais, pelo menos vou dar aula de inglês agora..... hehehehehehe
Vou imitar meu maninho do Mauricéia Desvairada, o Maurício.
Ele sempre coloca a trilha sonora do dia.
Então lá vai:
Trilha sonora da segundona: Ana Carolina.
Simplesmente maravilhoso!!!
Plim plim, plimplimplim, plimplimplim - Chamada a cobrar, para aceitá-la continue na linha após a identificação.
_ Porra!!! É a cobrar!!!
_ Alô, alô!!
_ Quem é, se identifica, cacete!!!
_ Alô, eu queria falar com o Marcos!!!
_ Não tem ninguém com esse nome aqui não. Tchau!!
_ Péra!! Péra!!
_ Caralho. Quié? Cê tá me ligando a cobrar, meu!!!
_ Chama o Marcos, eu sei que ele não quer falar comigo. Diz que é a Ví.
_ Já disse que não tem ninguém com esse nome aqui. Tchau!!!

Nos dois meses seguintes fiquei procurando na conta chamadas a cobrar de outros estados. Não tinha. Ufa!!!!

19.8.01

Eu tava dando uma olhada no Alfarrábio e, na 5ª feira, o Paulo colocou um link muito legal.
É de um site onde a gente pode ver a terra por uma rede de satélites. O interessante é que a gente pode escolher os satélites.
O site tá em inglês, mas vale a pena dar uma conferida. Que quiser ir lá, é só clicar aqui.
Tenho certeza que todos irão adorar. Eu pirei.
Todos os dias, na mesma hora, ele entra na Internet.
Todos os dias, ele espera encontrá-la na sala combinada.
O primeiro encontro foi um lance bem casual, ambos com nicks (apelidos) provocativos e embalados por uma imaginação pra lá de fértil.
Quem primeiro chamou pra uma conversa, foi ele. Conversaram pouco, os dois. Na verdade, nada tinham a ver.
Mas, uma curiosidade crescente os fez combinarem conversas posteriores. Combinaram um horário e entravam na sala todos os dias nessa mesma hora.
Fizeram sexo virtual, confessaram os mais perversos desejos e experiências. Combinavam em tudo.
Gostavam das mesmas coisas e ficavam maravilhados com as possibilidades. E essas, eram muitas.
Um dia resolveram se conhecer pessoalmente.... afinal já havia três meses que se conheciam virtualmente e nenhum dos dois agüentava mais de vontade de saber exatamente como era o outro. Já se tinham visto por fotos, conversavam pelo telefone, mas pessoalmente..... nunca. Marcaram.
Parecia que estavam indo fazer uma palestra pra mais de mil pessoas, tamanho era o nervosismo que sentiam.
Mas a curiosidade era ainda maior. E se ela for diferente das fotos? E se ela for feia? E se......? E se......?
Resolveu parar de pensar a respeito, afinal, há muito ele deixara de idealizar as amizades virtuais.
A hora se aproximava.....era um hábito chegar sempre mais cedo. Detestava deixar as pessoas esperando.
Incrivelmente não combinaram aquele lance de "Eu vou estar usando camisa vermelha e mastigando chiclete de tuti-fruti."
Iriam se reconhecer pelo que sabiam um do outro.
Na hora certa, ele estava exatamente no lugar combinado. Ela também.
Olharam-se como que curiosos e espantados ao mesmo tempo.
O tempo parecia parado...... nada se movia. Nada acontecia.
Perguntaram ao mesmo tempo É você? e riram-se da coincidência. Riam como crianças.
Seus medos e temores foram deixados de lado.
Conversavam de tudo, sobre tudo. Evitavam falar nas coisas que tão prazeirosamente conversavam via teclado, via internet.
Incrivelmente sentiam uma certa vergonha de falar no assunto. Sabiam coisas um do outro que não contaram a mais ninguém.
Ela, realmente parecia uma garotinha e ele era exatamente como se tinha descrito pra ela, um pouco diferente das fotos enviadas, mas mesmo assim, tal e qual as descrições feitas.
E estavam assim, sentados num café e conversando sobre as coisas. Sobre quase tudo. Amaram se conhecer.
Daquele dia em diante começaram a sair juntos. Namoraram, amaram, fizeram tudo o que conversavam e mais.

Essa foi uma história feliz, em meio a tantas desgraças na net.
Tô romântico, né?
Depois tem mais.....

18.8.01

Vocês já repararam como mulher detesta filme de porrada?
Acho incrível, meu!!!
E não tô falando só daqueles que passam no 21 ou na Bandeirantes. Poxa, tem uns com o Jet Li que são demais. De quando ele nem era muito famoso por aqui. Carequinha e com aquele rabo-de-cavalo até a bunda! É, porque mesmo careca, ele tinha um rabo-de-cavalo.
Eu falo dos filmes mais recentes mesmo. Os "The Matrix" da vida, onde os caras usam e abusam dos efeitos especiais pra fazer cenas de lutas. Ou mesmo do "O tigre e o dragão".
Ah - vocês dizem - mas os caras voavam nesse último!!!
Foda-se - digo eu - ou será que ninguém viu o Superman voando, ou o Schwarzenegger sobreviver à um exército pra salvar sua filhinha?
E ninguém falou que era "impossível".
Bom, mas o ponto é.....
Elas detestam mesmo filmes de porrada. E a gente adora.
Mas tem o outro lado da moeda também. Elas adoram filmes de paixão e amor e SEMPRE querem que nós assistamos juntos.
Tá bom que tem os legais, onde até aprendemos algumas coisas........ mas.........
Já aviso que não tenho nada contra filmes românticos. Gosto, até.
Mas existem os que são chatos pacas. Os que são muito "mamão com açúcar".
Confesso que muitos filmes de porrada não têm uma história muito legal, mas nem todos são assim.
E, quem é que precisa de história num filme de porrada?
É o mesmo caso da série Buttman..... mas essa é história pra outro post.

Depois tem mais.....

17.8.01

Célia era uma dessas professoras gordinhas, simpáticas e sempre sorridentes. Dava aulas de geografia.
Professora séria, mas com um pequeno problema, que nem seria notado, não fôssemos quem éramos. Ela peidava. Fedido e pra cacete.
Até aí, todos peidamos!!! Ou não?
Sim, eu respondo. Todos temos que soltar nossos "bafos". Se bem que a mulherada insiste em dizer que não faz isso - pelamordedeus - e nós, compreensivos que somos, acreditamos que elas, tadinhas, não têm intestino.
No princípio, a gente pensava que era alguém da sala que soltava seus peidinhos meio na surdina.
O problema é que ninguém se manifestava, nem ficando vermelho, nem olhando pra mão amarela. E esse último era estranho, pois TODOS caem nessa.
Só que começamos a perceber que a professora Célia ficava caminhando pela sala. Ela não ficava parada em um só lugar. Acontecia, mas era raro.
Sempre passava pelos "corredores" entre as fileiras de carteiras. Caminhando e explicando e lendo aquele livrinho de geografia do ginásio. Mas a muié manjava do riscado. Ela explicava legal e manjava de geografia.
Eis que, de repente, alguém (não lembro quem, faz tanto tempo!!) ouviu um "PUFFFF", mas ficou na dele - ou dela, sei lá. Agüentou firme. Não riu nem nada..... mas foi só a professora passar.
Quando ela tava do outro lado da sala, foi-nos revelado que quem peidava era a professora. Bem, tínhamos que ter certeza.
Gente, eu nunca vi uma classe mais quieta numa aula de geografia. Todo mundo fazendo o maior silêncio só pra tentar ouvir o "PUFF" da professora.
E a gente ali...... olhando aquele bundão passar..... e só prestando atenção. Não na aula, mas no balançar daquela bundona pra ver se acontecia alguma coisa de diferente... um movimento, uma rebolada pro lado, um num sei o quê.
Nada. Não acontecia nada, mas algumas vezes, depois que ela passava pela gente, dava pra perceber o danado do cheirinho que vinha se "achegando".
Daí surgiu a dúvida, será que o filadaputa que delatou a professora não peidava e dizia que era ela?
Mas o estranho é que sempre, por onde quer que ela passasse, rolava um cheirinho.... um fedozinho, saca?
A carreira dela naquele colégio não durou muito. Ficou conosco apenas por aquele ano.
Devem ter descoberto que a mulher peidava.
Mas, quero saber uma coisa:
Flatulência é doença? Vixi!!!!
Uma amiga minha resolveu entrar na onda dos Blogs.
O nome dela é Thalyta e ela começou um bloguizinho muito bonitinho. Chama-se Meu Mundo.
Se quiserem conhecê-la, dêem uma passadinha por lá.
Depois tem mais......

16.8.01

Olha, vou falar uma verdade.
Eu tava lendo os blogs duma moçada muito lesgal. Na verdade, o Loser e acho que o Blog de Merda também.
Vi que eles queriam dar um prêmio pro nº 100 no blog deles.
Eu, quando vi já tava com mais de 200 visitas. Nem tive tempo de lançar o prêmio.
Então ficassim..... o milésimo (1000º) que entrar no meu blog ganha um prêmio.
Não sei ainda o que vai ser, mas até lá a gente pensa, que tal?
Tô aceitando sugestões.
Ah, detalhe importante..... SÓ SE FOR MULHER.
Pra homi num dô prêmio porra nenhuma.
Depois tem mais.
Campinas. Um sol de rachar. Campeonato de Kung Fu.
Uma academia de lá, chamada Fukien, organizou a parada. A gente, mais do que rato no lance de campeonato, já tava ligadaço que ia rolar porrada pra tudo quanto é lado, especialmente dos caras da Fukien.
O campeonato não era extamente só de Kung Fu. Tinha de tudo. Muitas academias de Karatê, alguma coisa de Tae-Kwon-Do e uns neguinhos de shortinho tipo de boxe, a moçada do Kick Box.
O tipo de luta que participaríamos era chamada de "point light". Não valia porrada de verdade, só coisa leve pra constar duma pontuação tipo "wasari" e "ypon", nomes japoneses (sei lá como se escreve essa joça, Kung Fu é chinês, não japonês).
Bom, chegamos lá de manhã, o lance começava às dez. Chegamos antes. Dez horas e nada do troço começar. Levantamos cedo, porra!!!
Meio dia e o negócio começou a dar sinal de vida. Fomos em uma equipe de oito lutadores, seis de Kung Fu e dois de Karatê. Caras bãos mesmo.
Primeiro rolava uma pá de apresentações. Coisa de primeira. A moçada leva a sério esse negócio de arte marcial e os campeonatos acabam ficando bonitos.
Levamos um troféu nessa categoria, como disse, nossos atletas eram bons pacas.
Chegou a hora das lutas...... uma porrada de caras mal encarados especialmente da Fukien. Claro que eram a maioria no local.
Estávamos fritos. Fodidos, na verdadeira acepção da palavra.
Lutávamos por categoria. Peso mesmo, nada a ver com faixa e coisa e tal.
Eu tava numa das últimas categorias. Acima de 80kg. Um bando de nego rápido. Tô fú e mal pago.
Tinha um cara enorme, e mal encarado. Tinha músculo até no nariz, se espirrasse, o músculo contraía. Celso era onome dele.
_ Você vai pegar aquele alí.
_ Nem fudendo, o cara vai me massacrar.
_ Se liga no peso dele, é tua categoria.
_ Ai.....
Minha vez de lutar, já tínhamos conseguido 3 troféus. A moçada da Fukien tava querendo ver a gente longe.....
Minha vez de lutar. Primeira luta, um gordinho metido a lutador. O lance é que esses tipos enganam legal a gente, mas esse aí não sacava nada. Três golpes depois e eu já tinha vencido. Pontuação. Um Fukien a menos.
Teve mais umas lutinhas, entre elas uma em que o Celso passou o polegar no nariz, que nem o Bruce Lee. Eu ri.
Será que eu ia enfrentar esse cara?
Minha segunda luta foi um pouco mais difícil, visto que os caras contaram como sendo ponto do meu oponente um soco que lhe dei no estômago. Paciência. Venci mesmo assim, por pontos. Esse não era Fukien.
E a grade de lutadores diminuia. Sobramos o Celso e eu. Merda!!!
Começamos a luta, meu técnico confiante. Que bom, pelo menos alguém!
Meus colegas atletas todos olhando minha luta. Afinal, eu tava mesmo lutando com o "Celsão".
O primeiro golpe eu deixei ele entrar, ponto pro cara. Ele deu o mesmo golpe uma segunda vez. Dançou. Eu já esperava. Ponto pr'eu.
Daí, ele passou o tal dedão no nariz, que nem o Bruce Lee. Dessa vez eu não ri, mas tive certeza nessa hora que ia ganhar a luta.
O cara se achava, e eu tinha me cagado de medo dele.
No terceiro golpe, ele fez a bosta de gritar. Dei um só. Meu técnico, que também era meu mestre na época, adorou o meu golpe. No momento em que ele levantou o braço pra me acertar um golpe, eu me abaixei e bati com as costas da mão na boca dele que, claro, tava protegida. Mas machucou a boca mesmo assim. Deve ter doído, pois ele me olhou com a maior cara de raiva.
_ Fudeu. - disse meu técnico (mestre)
_ Fica frio.
O cara tava com raiva, sim. Perdeu a noção da luta. Perdeu as estribeiras e entrou com tudo. Gritou e levantou o braço pra bater como se minha cabeça fosse um prego e o braço dele, um martelo. Erro.
Na hora que ele gritou, ao invés de me assustar, como era a intenção, eu fiquei mais arisco. Levantei o braço dele com uma mão e chutei a coxa. Ponto pr'eu. De novo. Esse era da Fukien.
Luta vencida. Troféu pra casa.
Meu mestre levou o troféu pra academia, meses depois foi pra Campinas abrir uma clínica de fisioterapia.
Nunca mais vi meu troféu.

15.8.01

E continuo fazendo minhas experiências em agá tê ême éle, aquela linguagem doida pra fazer páginas na web. Ducaralho!!!
Se vocês clicarem no meu nome embaixo de cada post, poderão me escrever, mandar sugestões e/ou críticas.
Experimentem, verão que num dói tanto assim.
Vou dar aula de Kung Fu.
Toda manhã ele acorda, alonga a coluna e toma uma xícara de café. Tem dias que é Toddy.
Abre a porta do apê e pega o jornal. Lê um pouco, não esquecendo o horóscopo e sai pra trabalhar.
Todo os dias pela manhã, já vestido, ele sai do apê e toma o ônibus, lotado até não poder mais. Motorista desgraçado.
Quando chega ao trabalho, senta na mesinha e começa a carimbar a papelada. Vidinha de merda.
Até que um dia, andando na calçada, domingo, dia de folga, voltando do cinema vespertino, como sempre fazia.....
Viu umas luzes bem acima de sua cabeça. Elas pararam. OVNI, pensou. Que merda, agora os caras vão me levar e pinicar e fazer experiências.
Levaram. "Beam us up, Scotty"
Na verdade, ninguém sabe exatamente o que aconteceu. O cara sumiu por uma semana.
Semana seguinte, mesmo local, reaparece de repente. Ninguém vê.
Terno, gravata... calça de pregas bem passada. Passa pelo mendigo da esquina que sempre ignorou e joga uma nota de dez dentro do boné que o homem insiste em oferecer, para arrecadação de fundos.
Foi pra casa. Pegou os jornais na porta e entrou.
Nunca mais voltou ao emprego. Nunca mais precisou trabalhar também.
Dizem as más línguas que ele se "amasiou" com uma dona do Morumbi e que ela paga todas as suas despesas. Ninguém sabe.
Outros falam que ele foi abduzido por alienígenas. Que coisa mais absurda!!! Alienígenas, vejam só vocês.
Mas o que mais chama a atenção e é ele passa horas sentado no banco central da praça olhando pra cima. Horas.
De vem em quando pode-se até vê-lo suspirar e dizer algo. Ninguém sabe o que ele fala. E uma lágrima escorre seus olhos. E um sorriso maroto aparece nos seus lábios.
Ninguém sabe. Ninguém viu.
Putis.... me contaram uma piada e tenho que escrevê-la.
É ótima:
O cara morreu e foi pro Céu. Lá chegando Deus foi logo perguntando:
_ E aí, meu filho, como foi que você morreu?
_ Bom, Seu Deus, foi o seguinte.... caiu o maior toró, a maior chuva e de repente encheu tudo e matou todos nós, eu, minha família, a cidade toda.
Nisso, passava um sujeito atrás e ouviu a história. Comentou:
_ Chuvinha de merda!!!
O cara logo se defendeu:
_ Pô, mas matou todo mundo. Choveu pra caralho.
_ Chuvinha de bosta!!! - disse o sujeito.
_ Mas chovia "canivetes", torrencialmente e copiosamente!! - defendia o morto.
_ Chuvinha de merda. Chuvinha de bosta!!! - desfazia o sujeito.
E nessas, Deus tava ficando de saco cheio......
_ Pô, tô falando que chovia demais........
_ Chuvinha de merda!! - insistia o sujeito.
Deus se encheu o saco e disse:
_ Cala a boca e vê se deixa o cara terminar a história, ô Noé!!!!

Boa,né?
Não sou chegado em postar piadas, mas achei essa legalzinha.
É que tô meio sem tempo pra escrever muito hoje, amanhã tenho aula muito cedo.
Depois eu ponho as presepadas de sempre aqui.

13.8.01

O cara era um otário. Iberê, tadinho, era o nome dele.
Tinha uma risadinha de otário, um jeitinho de otário. Acho que isso, por si só, já fazia do Iberê um otário.
Um dia, estávamos todos no intervalo entre as aulas e resolvemos aprontar mais uma com o Iberê.
Vejam bem, a fama do cara crescia exponencialmente, pois TODAS os nossos ardís eram relacionados diretamente ao figurinha do Iberê, salvo quando não aprontávamos com os professores, inclusive teve aquela vez que eu peguei os papéis do Ponto-e-Vírgula.... ah, deixa pra lá, conto em outro post, acho.
Bem o fato é que tinha uma gostosinha na sala. A menina era o tipo santinha, saca?
Toda arrumadinha e os peitinhos durinhos, recém formados. O alvo já tava escolhido: a Fatinha - como era carinhosamente chamada a garota.
Sabíamos que o menino tinha espinhas na cara e pelos na mão por causa da moça, ué. Só o que fizemos foi dar um empurrãozinho no processo natural. Natureza, homem x mulher, sexo... tão sacando onde quero chegar?
Bem, convencemos o rapaz em questão que a garota (em questão também) queria que ele alisasse os peitinhos (recém formados, lembram?) dela.
O estratagema seria o seguinte: ele a pegaria por trás, assim que ela passasse pelo corredor. Não tinha como falhar.
Dito e feito. Ela passou, e falamos pro Iberê: _ Vai lá, pega que ela vai adorar.
Ele pegou. Ela gritou. Ele pegou de novo, só que agora, foram três dias de suspensão.
Ah, Iberê, bons tempos aqueles, hein?

Escrevam pra mim, certo?
Vou falar hoje da minha professora de matemática do ginásio.
Não darei nomes aos bois. Chama-la-ei de........ Nílvis.
"Calaboca, classe" era a frase coletiva preferida dela e "Ponto negativo, seu Maurício!!" era outra, mas essa não era coletiva, era particular. Minha.
Eu nunca fui muito bom em matemática, mas com ela eu era pior ainda. Morria de medo da muié. Um horror.
Tá certo que eu não era anjo, mas pô, a mulher pegava no meu pé. Graças a Deus.
Teve uma vez que ela me pediu pra ir na lousa escrever uma equação. Eu sabia a porra da equação inteira, mas quando ouvi meu nome... PUF!!!... o negócio sumiu da minha cabeça. Daí a doida me chamou de burro na frente dos meus colegas. Não sei de onde, mas me subiu um troço e comecei a retrucar e falar que eu não era burro que ela tava errada em fazer aquilo e mais uma pá de coisas.
E num é que a danada me mandou pra sala da coordenadora!!! Que por sinal era irmã dela, olha só.
Claro que fiz cara de cachorro molhado depois dum toró e saí dali ileso, sem nenhum arranhão.
O problema era quando eu ia pra sala da Madre Superiora. Mó cara de má, mas a mulher era um amor.
Uma vez, meu nariz começou a sangrar e eu pedi pra sair da sala daí ela disse "Só pra atrapalhar, seu Maurício" (outra das frases preferidas dela).
Bem, saí e fui o banheiro, lá passei um pouco de água fria na testa e nuca e, quando meu nariz parou de sangrar, eu voltei pra sala. Levei outra comida de rabo por ter atrapalhado DE NOVO!!!!
Um dia, passou pela primeira vez "O Incrível Homem Que Derreteu", na Bandeirantes. Filmêra. O cara era exposto à um isótopo radioativo e começava a derreter, deixava pedaço de nariz em galho de árvore, orelha em tudo que é canto, dedo...... e o incrível de tudo isso, ele não perdia os dentes e comia carne humana. Filmão, né? De primeira!!!
Mas, de volta ao assunto inicial, no dia seguinte à passagem desse clássico do cinema róliudiano, tinha a tal reunião de pais.
Minha mãe entrou com tudo na sala da Dna. Nílvis. Falou pra ela bem assim:
_ A senhora sabe quem é? É aquele monstro do Homem Que Derreteu. A senhora é um monstro.
_ Monstro é aquele seu filho que atrapalha todas as minhas aulas no meio de uma explicação importante. Derruba o estojo cheio de lápis, canetas e não sei mais o quê. Mantém conversas paralelas com todos os colegas do lado. E NUNCA faz as lições de casa nem os trabalhos!!! - exagerou a Dna. Nílvis.
Minha mãe saiu dali com o rabo entre as pernas e, daquele dia em diante não foi mais em reunião de pais. Até hoje não sei porquê.
Ah, esqueci de dizer que, depois de ter repetido a sexta série (matemática) e a sétima também, fui fazer depê de matemática no Objetivo (onde só tirava dez) e acabei indo cursar Ciências da Computação, que é matemática com outro nome. Não terminei o curso, mas adorava cada numerinho que eu via.
Devo meus agradecimentos à Dona Nílvis. Claro que o nome num é esse, mas meus ex-colegas que lerem isso vão se lembrar, especialmente do bocó do Maurício (EU) lá na frente com cara de patzo. Esquecido de tudo.
Dizem as lendas que, depois do ginásio, no colegial, ela se transformava em uma pessoa maravilhosa e brincalhona. Eu duvido, mas meus amigos juram que é verdade. Vai saber....... vai saber.......

12.8.01

Em piadas ele era bom, mas com muié..... hum.... ficava devendo.
Um tipo bem-apessoado, bonito, até. Sempre sorridente, falando sobre todos os assuntos. Agradável, também.
Assim era meu amigo Jóta. Não me perguntem o porquê disso, o nome do cara, desde que o conheci é "Jóta" e pronto. Ponto.
Bom, mas como eu dizia, uma pessoa genial pra conversar, contar piadas..... só tinha esse problema com as mulheres..... rolava timidez, penso eu.
É claro que, mulher nunca faltou pro Jóta, mas era sempre enrolado arrumar algo assim, rápido.
Uma vez a gente tava no Nïas, um lugarzinho maneiro, bonitinho, super bem-arrumadinho e que toca uns rocks muito legais...... tipo coisa dos anos oitenta até os dias de hoje. Muita muié, muita cerveja e o Jóta sentado no lounge que tem no andar superior. A garrafa de Sol na mão e uma puta cara de cu. Eu sem sacar nada, afinal o cara vivia de bom humor, pô!!
Pensei com meus botões, "Levou um fora, tá maus!!". Daí, fui lá falar com cara. Véio, o que rolou?
Aquele cara brincalhão, bem humorado lá, largado com aquela cervejinha na mão virou pra mim e disse:
_ Mau, senta mais pra lá que cê vai ver o avião que eu arrumei.
Puta, eu num podia crer, então porquê aquela cara? O cara arrumou um avião, caralho!!! (pequeno dicionário de canalhices: avião, subst, mulherão)
Minutos depois veio o tal avião. Realmente um mulherão. De cair o queixo. Boca fechada não entra mosquito, ja dizia minha Santa mãezinha que me acorda todos os dias com o rádio no VOLUME!!!!!
Fechei a boca.
Foi quando eu resolvi ficar sentado um pouquinho por ali e descobri o porquê da cara de "infelicidade" do meu amigo, o Jóta.
A disgraça, falava e falava e falava. O Jóta, que é um cara elocubrativo, não conseguia pronunciar uma sílaba sequer. Não conseguia beijar e nem se safar daquele avião. Daí vocês me perguntam: Porra, porque o cara não "fugiu" enquanto ainda tinha chance?
Confesso que, depois, voltando pra casa já no carro, eu fiz exatamente essa mesma pergunta pra ele. A resposta:
_ Pô, Mau.... cê tá ligado que a mina é gente pacas, né? Bom, eu tentei de tudo pra bêjá, e até, no final da night rolou uns amassinhos; peguei o número do fone dela e coisa e tal. Mas o que eu queria mesmo era arrastar a dona prum motelzinho (olha um lado do Jóta que todos desconhecíamos) e eu tinha que agüentar o blá blá blá pra fazer bonito, véio.
É, o cara passou a noite toda ouvindo a mina. Deve ter conhecido detalhes de TODAS as amigas dela, só pra tentar "arrastar" o tal avião prum motel.
Moral da história: Bem, deve ter uma moral da história aqui, mas eu que num descobri.
Se alguém tiver uma moral pra essa história, por favor me façam saber.

Ah, cês viram aí do ladinho? É, olhem pra esquerda, tem um monte de nomezinhos. Isso. Se vocês passarem o 'mouse' por cima desses nomezinhos e clicarem neles, vão visitar uma porrada de blogs. É duca!!! Enjoy yourselves.

11.8.01

Caray.... voltei do tal almoço!!!
Tô bunéco.
Comi pra cacete. Bebi tanto quanto, mas como comi antes, consegui segurar a barra.
Faz tempo pacas que não chapo. Que não bebo até cair....... e, de verdade, não me faz falta.
Mas, de todo jeito, valeu a pena. Tô contente pelo meu maninho. Contente mesmo.
A felicidade estampada no semblante dele foi coisa pra guardar pela vida toda.
E olha que eles moram juntos há quase três anos!!!!!!
Mas, foi lesgal..... especialmente a parte do rango, da cerveja (original) e o escambau.
Bom, vou adiantando que tenho umas idéias na manga, mas vou escrevê-las em breve.
Tenho muitos contos legais fervilhando aqui!!!
Fuiê!!

10.8.01

Well, children... another weekend has begun - mais um final de semana se inicia.
E com ele vemos reforçadas nossas esperanças de um merecido descanso por todo o desgaste da semana.
Bem, pelo menos a maioria de nós. Há os que trabalham(os) nos mais doidos e variados horários e dias, inclusive aos sábados e domingos.
Bem, na verdade, eu costumo trampar aos sábados, mas amanhã, especificamente, eu tenho o almoço do casório do meu irmão, lembram dele? O casório, não meu irmão.
Se não, dêem uma olhadinha lá embaixo.
Tô indo, mas escrevo mais amanhã, que ainda é dia!!! HEHEHEHEHEHE
Bom, eu tava lendo o site do Maurício, o Mauricéia Desvairada, e concordo com ele no lance dos cedês. Uma grana. 30 paus num cedê é dinheiro pra cacete.
O problema é que eu nunca comprei pirata. Não sei o porquê, mas nunca comprei.
Hoje mesmo, fui na siciliano e comprei um John Coltrane pro meu velho (presente, né?) e um Stereophonics. Tudo original. Claro que o John Coltrane eu vou gravar pra mim tbém, né? Tá bom, tá bom... depois de dá-lo.
Mas, voltando à vaca fria...... concordo com meu mano que os cedês tão uma pedrada.
Ainda outro dia conversávamos sobre isso e chegamos à conclusão que as gravadoras, as grandes, pelo menos, ganham por todos os fronts. Parte delas tbém fabrica as máquinas que são usadas pra fabricar os tais cedês. Isso, os piratas. É mole?
É....... e eu tô aqui, ouvindo Stereophonics. Legal, com sacadas a la anos sessenta e setenta, com uma roupagem de virada de século. Comportadinhos, mas interessantes. Ouvirei com mais atenção e comentarei melhor.
Depois tem mais!!!
HAHAHAHAHAHAHAHA - EUREKA!!!
Fuceiro que sou, consegui enfiar um "contador" na página.
Calma, eu explico.
Contador não é aquele cara que faz contas e no geral troca receitas por despesas e vice-versa.
Contador é o lance aí a sua esquerda azulzinho com uns numerozinhos, tá ligado?
Ele, normalmente diz quantas pessoas visitam esse blog.
Bom, vamos ver se esses numerozinhos saem do 00000000000 UM.
Se sairem, é porque fiz certo. Se não, é porque, ou não fiz certo, ou ninguém visita meu blog.

Me escrevam dando suas opiniões.
Tô fazendo experiências, não estranhem se tiver alguma coisa esquisita na página.
Porra, gente, meu primo resolveu fazer um blog tumém.
Coisa de neguinho que curte montanhas e coisa e tal, chama-se O Mundo de Crom.
O cara além de montanhista é devoto de Crom, como o Conan. O tal bárbaro.
Li muito Conan, mas faz tempo que não compro gibis dele. Curto mesmo super-heróis. Sou um verdadeiro "addicted" no gênero.

Sabe, people..... rolou uma treta entre uma amiga minha e eu, por causa dos meus dois últimos posts. Quero dizer que é um lance fictício, tá?
Aproveito muitas experiências reais e coloco no meio, mas floreio com detalhes da minha imaginação.
Quero que aproveitem e se divirtam com meu blog. Uma lavagem mental, tanto quanto é para mim escrever aqui.
Ah, não era ela a tal garota. Só que ela não gostou dos textos.
Claro que todos podemos expressar nossas opiniões. Mas ela não curtiu. Paciência. Sentirei sua falta, pois é uma grande amiga e ainda a considero como tal.

Tenho um caldeirão de idéias fervilhando aqui..... vou mexer bem e amanhã escrevo alguma história lesgal.

9.8.01

Todo santo final de semana eu ia na casa dela de carro. Passava sempre de sábado pra domingo lá.
Nunca tinha rolado nada além duns beijinhos e uma passadinhas de mão. Até aí normal. Mas sempre eu ficava por lá.
Rolava um café com leite e muitas, mas muitas bolachas e chocolates (e olha que ambos somos magros). Varávamos a noite batendo papo e namorando. Ô época gostosa!!!!
Um dia, eu resolvo ir pra lá de ônibus. Oras, se eu passo a noite toda lá, chego de ônibus e vou embora pela manhã de ônibus, nada mais lógico. Foi o que pensei.
Ela morava no Cambuci, em casa de uma tia. Essa tia tinha uns três filhos, duas mulheres e um garoto. Uma dessas mulheres tinha um filho. Um garoto dez.
A tia sofria de um problema no coração, acho que era Chagas. Nunca vi ninguém que tivesse essa doença!!!
A mulher de repente surtava. Ficava no maior mau humor. Brigava com todos e botava a casa abaixo.
Virava um capeta. E todos já sabiam o que era. A doença da mamãe, ou no caso dela da minha tia.
Mas não foi num desses dias que resolvi ir de ônibus lá. Na verdade, era um sábado bem comum.
Eu tinha trabalhado e ainda tava um pouco cansado, mas queria namorar um pouco.
Café colocado na mesinha... já tinha dado tchau pra todo o povo da casa. A sala fica em cima dos cômodos e por isso era meio "separada" do resto da casa.
Havia uma sala de jantar antes de se chegar à sala e uma porta de vidro as separava. Vidro fosco.
Ela, deliciosa.... mini saia e blusinha. Vestida pra matar.
A vítima? Eu.
Mas eu já sabia o que tava pra rolar. Já tínhamos aquele olhar de cumplicidade, saca?
Eu tava do jeito e ela tava vestida do jeito. Que coisa, hein?
Começamos nosso colóquio e lá pelas tantas, já de barriguinhas cheias de café e bolachas, nossas mãos já brincavam por todos os lugares possíveis. Alguns meio impossíveis. O tesão era tanto que começamos ali mesmo.
Minha calça não tinha zíper, era botão. Coisa mais manha de abrir.
Calças abertas, saias levantadas... nem preciso dizer o que rolou.
Só que de repente, ouvimos um barulho na sala ao lado, aquela de jantar. O piso era barulhento e delatava a chegada de alguém.
Ao som de "Minha Tia!!!!" começamos a nos vestir. Pra ela foi fácil, abaixar a blusa e depois a saia; eu é que enfrentava problemas com minha roupa. Aquela maldita calça não tinha ziper. Não fechava!!!
A véia tava chegando...... e rápido. Ela, sentada ao meu lado e me apressando. Pusemos uma almofada no meu colo. Tampou pouco, a aba da calça, ainda aberta aparecia.
Tá na cara que ela viu, mas só pronunciou 7 palavras: "Tá na hora do moço ir, filha.". Eram duas horas da manhã.

Duas da matina. Tem ônibus a essas horas? NÃO!!!!
Ela, preocupada pra cacete comigo. "Como cê vai fazer pra im 'bora?" e eu respondia a coisa mais sensata que podia, "Calma, eu dou um jeito."
E, como sempre, mantendo a calma, mas ainda assim, um pouco preocupado, lá vou eu....... até o Zip Zip comer um bom e velho Xís-Salada com hamburguer reforçado. Fantástico.
Ah, e claro.... aquela cervejinha pra acompanhar.
Às duas e meia, a moçadinha começou a baixar as portas. O movimento tava fraco. Fazer o quê? Vamos andar.
Caminhei a Independência toda, entrei à direita na D. Pedro e lá fui eu, caminhando na "night" paulista. Passei ao lado do Musas, uma casa de putas e shows e coisa e tal. Num dava pra ver dentro. Pena, o lugar parecia animado.
À esquerda, o Museu do Ipiranga. Mais um pouco a frente, Avenida Nazaré.
De carro, uma manha atravessá-la. A pé é que são elas!!! A danada é grande pacas.
Na época não existia o Fran's bem no meio dela. Tive que caminhar por toda sua extensão a pé, de olho em tudo e em todos..... pusta experiência.
Bem, andei a Nazaré, a Gentil de Moura. Desci até o Sacomã e cheguei até a Anchieta, na parte comercial. Quase cinco da matina.
Subi por toda ela também..... cara, que paulêra!!!
Cheguei na padaria e pedi um sorvete. Vinte pras cinco. MEU ÔNIBUS!!!!
Tomei o primeiro ônibus do dia pra São Bernardo do Campo. Já tinha caminhado dez quilômetros.
Tomei o ônibus com o sorvetinho na mão e pensando "Que aventura, meu!!!".
Cheguei em casa por volta das cinco e pouco da matina. Fui dormir. Dormi bem.

Escrevam pra mim, okay?

8.8.01

Tô lendo um livro do Stephen King. Chama-se "Hearts in Atlantis", daí você pensa..... "Hearts" - "Corações" e por aí vai.
O caralho!!!!
Se tem uma coisa que eu ensino pros meus alunos é "NÃO TRADUZA PORCARIA NENHUMA". Tá vendo como tenho razão?
O "Hearts" aqui quer dizer o nome dum jogo de cartas. Quem diria, né?
Bom, o negócio é que o livro é dividido em cinco histórias. A primeira chama-se "Low Men in Yellow Coats" que quer dizer "Homens Baixos em Casacos Amarelos", mais ou menos. Pusta história sensacional. Se você estiver esperando um final feliz, talvez o encontre, mas mesmo assim, sem pé nem cabeça. Típico.
A segunda é a tal "Hearts in Atlantis" que eu tô lendo. Até agora, nada de novo no front.... uma porrada de moleques viciados em hearts, o tal jogo.
A terceira é "Blind Willie" ou "Willie Cego", a quarta é "Why We're in Vietnam" ou "Porque Nós Estamos no Vietnam" e a última é "Heavenly Shades of Night Are Falling" ou "As Celestes Sombras da Noite Estão Caindo".
O legal é que as histórias se passam em épocas diferentes. A 1º e 1960 e a 2º em 1966, a 3º se passa em 1983 e as duas últimas em 1999. Ele consegue pôr no papel algumas características da sociedade americana naquela época. Deveras interessante.
Bom, claro que ainda tô lendo, mas assim que terminar, vocês saberão. Tô na segunda história. Quando terminá-la tecerei comentários aqui. Nem me perguntem sobre as últimas . O livro é grande pra caralho e eu só tô na metade. O que sei é que tem uma ligação entre as histórias. SUSPENSE!!!!!!
Ah, e aê, curtiram a historinha da Verdade?
PORRA, me escrevam, belê?
Um dia, a Verdade caminhava pelas ruas, quietinha, na dela. Nua. Peladinha.
Todos os que passavam por ela, a viam alí, pelada e não davam bola.... nem prestavam atenção.
E o tempo foi passando.......
Mas eis que de repente, passa por ela a Parábola, toda pomposa, vestida com as melhores griffes. Casacos, peles... essas coisas.
E ela viu a Verdade alí, caidinha...... cabisbaixa. Tadinha.
_ Ô, Verdade, que é que você faz aí, quieta, encolhida?
_ Ah, Parábola, minha amiga.... ninguém me olha mais, ninguém me vê. - disse a Verdade.
_ Bom, acho que é porque você tá nua, e assim, ninguém repara em você. Toma, vou te dar algumas roupas. Põe o casaco..... assim. Tá vendo como melhorou?
_ Pô, Parábola!!! Caramba, hein? Tô bem melhor, cara!!!
E desse dia em diante a Verdade se fez notar a todos aqueles que antes, não a viam, não a reparavam.
É por isso que um dos nossos grandes Mestres sempre usava a parábola pra "vestir" suas histórias e contar-nos através delas as Verdades. Para que nós possamos assim, entender quais são as verdadeiras palavras por trás de tudo o que nos foi ensinado.

Eu sempre gostei de escrever. De contar histórias e falar besteiras, bem como de ajudar àquelas pessoas que têm problemas e passam por dificuldades para resolvê-los.
Adoro escrever o bom e velho "besteirol", mas saibam todos que lêem meu blog que, vez ou outra, algumas das histórias, crônicas, invenções e/ou críticas que forem feitas aqui, terão a força de parábolas (e como conseqüência, verdades) para que possamos sempre refletir no que a nós nos tem acontecido.
Mais tarde tem mais.

7.8.01

Já tô recebendo os mais controversos emails. O povo me tem escrito com a sabedoria de Salomão e a velocidade de Hermes.... ou do The Flash, vai saber!!!
Bom, quero deixar registrado aqui que meu maninho Maurício (meu xará -coincidência, né?) tá com um blog muito lesgal. É o Mauricéia. Vale a pena dar uma olhada.
Tamos mais perdidos do que "cachorro em dia de mudança quando cai do caminhão", mas a gente chega lá.
Bem, dear friends, alguém nesta merda de família tem que trabalhar..... hehehehehehehe - minha irmã, é claro.
Brincadeiras à parte, tenho minhas aulas pra "ministrar" (bonito, hein?), e hoje vou até tarde.
Não deixem de visitar meu homônimo irmão!!!!!
Seguinte..... disculpa por ontem. Fiquei se luz aqui.
Acho que aprendi a por "links", se der certo quem quiser me escrever é só clicar aqui. Acho que é isso!!!

O lance aconteceu ontem, qdo ainda tava tentando resolver a parada da luz.
Meu maninho casou. Gente, ele casou.
Tá certo que já morava com ela no interior há uns 3 anos........... ué, mas casou DE VERDADE!!!!
A juiza lá... olhando pra eles e pra TODO mundo lá.
Minha mãe, minha avó, minha irmã e o namorado (que insiste em ser nada mais do que isso, o danado!!) e a família dela todinha lá.
O povo todo bonito e arrumado, mas nada de terno e gravata. Foi só no civil, com direito a uma porrada de fotos depois. Bonito.
Bonito mesmo.
Ficamos lá, tiramos uma porrada de fotos. Depois ia rolar o almoço. Pusta rango duca!!!
Só que o lindão aqui tinha que ir na Eletropaulo resolver o "pepino" da luz e depois dar aula de inglês.
Bom, fui na porra da Eletropaulo e consegui resolver, como vocês podem notar. Dei aula e só fui comer o tal almoço (requentado em banho maria, pois num tinha luz pro microondas) às quatro horas da tarde.
Tirei um merecido cochilo e fui pra academia dar uma "aulinha" de Kung Fu. Coisa básica.
Pô, gente, cês já viram o que é de gente reclamando na fila da Eletropaulo?
O que é que esses manés tão fazendo?
Pô, belê, esse blog num é pre reclamações, mas....... cacete, os caras tão fazendo uma atrás da outra, hein?
Depois desse lance do "APAGÃO", o que mais vem?
Acho melhor dar um tempinho por agora.
Tô cheio de idéias!!! Daqui a pouquinho eu ponho algumas no teclado.

5.8.01

Putamerda, eu disse pra vocês escreverem pra mim e num pus o meu email:

mauville@terra.com.br

Dêem idéias, críticas, o rabo..... sei lá, o que quiserem!!
Lá vem o carinha pentelhar de novo....!!!
Não bicho, só quero trinta paus de gasolina. Aditivada, isso.
Não, véio, não quero aditivo pra limpar os bicos injetores e o escambau.......
Porra, será que vou ter que repetir?
Ah, assim é melhor. Faz logo o papelzinho pr'eu levar no caixa e passar o cartão, okay?
Belê.
Ó, já paguei, falô, aê!! Bom trampo pr'ocê aê, espero que venda pra caralho desse tal aditivo.

Pentelho.
1º post.............
1º post.................
Caralho!!!!
O que cês querem de mim?
Bem, gentes...... é isso aê.
Eu entrei na onda dos meus camaradas e amigos. MAURICIÃO, valeu maninho.
Bem, meu nome é Maurício e sou profº de inglês e instrutor de artes marciais (Kung Fu - Ien Jiao).
Resolvi fazer isso aqui e escrever sobre o mundo. Experiências e coisas vividas.
Histórias e "estórias" - coisas minhas e alheias. Se quiserem partilhar experiências comigo, me escrevam.
Ah, "Know Thyself" significa "Conheça-te a Ti Mesmo"
Abrasss a todos os meus amigos.