27.2.02

Há algum tempo não passeio pelos meus blogs de cabeceira.. Espero que isso se resolva em breve.
Estou seriamente pensando em instalar aqui o Speedy da Telefônica, visto que esse AOL que tô usando é provisório.
O Canbrasnet, que usava entes precisa de sinal da tevê a cabo. O que não entendo é que teria que pagar R$22,00 pra ter alguns poucos canais. Em sua maioria abertos. Como podem cobrar pra que tenhamos canais abertos? São abertos, não são? Vai entender!!
Por essas e outras, ando pensando em instalar o Speedy. Além de sair mais em conta, ele também vai me proporcionar mais velocidade de acesso. Pelo preço que eu pagava, meu acesso era de 64 kbps enquanto o Speedy é de 128 kbps. O dobro.
Ainda vou esperar mais um pouquinho, mas já tenho quase certeza do que farei.
É complicado pra quem estava acostumado com conexão direta ter que ficar controlando o tempo de uso da net, isso sem falar nas idas e vindas.
Bem, mas isso vai mudar. Em breve.
Olha só, eu aqui com acesso discado e o Blogger fora do ar!!
Pode uma coisa dessas?

Depois escrevo algo. Qdo estiver tudo okay!!

25.2.02

Aí vai o post que escrevi ontem à noite antes de cair e não conseguir acessar mais, graças ao Dial-Up:

Sei que ando meio sumido deste humilde blog, mas estou voltando.
O acesso discado meu impede de estar sempre aqui.
Problemas de um vício em internet a cabo. Em breve voltarei a usufruir desta comodidade.
Isso me faz lembrar dum amigo meu, o Neco.
Jogador de truco inverterado. Quando aprendeu, eu tava junto.
A coisa começou tímida. Um joguinho aqui, outro acolá e, quando percebeu, estava completamente viciado na coisa.
Promovia campeonatos no boteco do Chileno, outro amigo viciado.
E eu vendo de fora. Alheio ao vício, mas vendo os problemas que isso estava trazendo.
Na faculdade, todos estavam com problemas nas notas. Eu estava, mas não era por causa do truco. Era por causa do choppe, mas essa é outra história.
Quando alguns perceberam o mal, já era tarde. O Neco sacou a tempo e voltou certo pros estudos. Passou em quase todas as matérias e conseguiu se livrar do resto nas depês.
No final, quase todos conseguimos nos livrar do fantasma das cartas.
As coisas que me aconteceram nas últimas semanas me afastaram um pouco da internet. Meu vício esmoreceu um pouco, o que é bom, por um lado. Mas por outro, eu não tenho exercitado meu lado escritor. Contador de histórias, como essa que escrevi agora. Neco é invenção, mas tirada de experiências que vivi há muito tempo.
Acho que agora eu volto a escrever com muito mais freqüência. Gosto de inventar, contar e escrever.
Espero que continuem me visitando. Dou a certeza que não abandonarei por completo o Mauriworld.

21.2.02

Voltei.
Consegui um acesso doido pelo AOL.
Preparem-se pois voltei com pique.
O acesso será feito sempre à noite, mas as crônicas e histórias voltarão também.

Agora, fui!!!

18.2.02

MUDEI
Mas tô sem net.
Aguardem notícias nos próximos dias.
Estarei de volta!!

16.2.02

Estou aqui, na frente da telinha do meu computador (o monitor não é meu, lembram?) digitando e levemente emputecido. Estou rodeado por caixas. Minha vida.
Meus livros, gibis, cedês......enfim, tudo que é meu está encaixotado. Estou fungando por causa de uma rinite que há anos não aparecia, mas nas duas últimas semanas insiste em vir me visitar.
Pra se ter uma idéia, decidiu-se que mudaríamos há pouco tempo. Levou menos ainda pra ter minhas coisas encaixotadas. Me sinto nu.
Não sei o que vai acontecer com meu acesso à internet. Não sei se vou continuar com acesso a cabo; não tive tempo para verificar a disponibilidade desse serviço no bairo para onde estou mudando. Nem preço.
Meu email deve mudar, portanto estarei recebendo por enquanto na minha conta no IG.
Quem quiser falar comigo, clique no meu nome abaixo de cada post e uma janelinha do Outlook Express, ou do seu gerenciador de emails, se abrirá.
Se eu sumir por um pouquinho, plis não estranhem. Não quero e não vou abandonar esse blog que tanto amo. De maneira nenhuma.
Estarei sempre escrevendo, dissertando, malucando e cronicando aqui. Isso sem falar nos Sutras que tanto adoro escraver e explicar.
Paz.

15.2.02

Uêba!!!
Por esse fim de semana eu tô com o monitor emprestado!!!
Vou poder escrever aqui.
Já tava com saudades!!!

13.2.02

Bem, espero ter podido ajudar de alguma maneira no reconhecimento dos amigos que nos rodeiam. E do tipo de amigos que somos.
Devo ficar pelos próximos dias sem monitor, portanto, impossibilitado de entrar na net e de escrever aqui.
Assim que puder, volto a escrever minhas crônicas e minhas lições.
Já adianto que sentirei saudades.
Bem, como esse monitor não é meu e eu vou levar o meu pra arrumar, não sei nem quanto nem quando ele ficará pronto.
Pensando nisso, resolvi publicar o final de minha série de Sutras sobre a amizade.

Amigos que são como a terra

A boa fortuna e a riqueza, quando grandes,
levam todos a demonstrar respeito.
Se o opulento for também generoso e prestativo,
inspirará em todos também a gratidão.


Do Sutra Fo Shuo Pei

Alguns amigos são como a terra: pacientes e vastos. São capazes de sustentar qualquer coisa. São a fonte da vida e o alicerce para o crescimento de tudo. Nos versos do sutra, as palavras "boa fortuna e riqueza, quando grandes" devem ser interpretadas como descrição de uma pessoa talentosa e virtuosa. Quando tal pessoa é generosa com seus dons, é como a terra: muitos poderão aprender com ela e ser por ela nutridos.
É importante nos esforçar para ser como a montanha e como a terra para nossos amigos e valorizar plenamente essas qualidades quando as descobrimos nos outros.

Quando você encontra um amigo verdadeiro
terá encontrado o que há de melhor na vida
e a vida não mais lhe parecerá tão funesta.


Do Agama Ekittarika

12.2.02

Pra quem tá curtindo, aí vai mais um Sutra sobre amizade:

Amigos que são como montanhas

Pássaros e feras vão em bandos para lá,
como para uma montanha dourada;
seus pêlos e plumas refletem sua luz.
A grandeza confere grandeza aos outros
e com eles compartilha alegrias e bênçãos.


Do Sutra Fo Shuo Pei

Esses são amigos grandes, capazes de sustentar florestas e animais em suas encostas. São tolerantes com tudo o que se passa sobre eles e permitem que qualquer um viva em sua proximidade. Não fazem objeção ao mau tempo e, mesmo depois de anos sob violentas tempestades, permanecem inalterados. É como deveríamos procurar ser. E se tivermos sorte de ter amigos desse tipo, devemos tratá-los com grande respeito e consideração.. Paciência, tolerância, compaixão e capacidade de ser bom amigo são as caracerísticas de um Buda e, quando se manifestam nas pessoas, merecem ser reverenciadas como aspectos do Buda, pois é isso que são.
Muito bem, consegui um monitor emprestado até amanhã.
Logo terei que devolvê-lo. Não sei até quando vou ficar sem o meu, visto que terei que levá-lo em algum lugar especializado.
Bem, mas como prometido, vou publicar aqui agora mais um Sutra sobre amizade.
Hoje falarei sobre

Amigos que são como balanças

Quando temos peso, inclinam a cabeça.
Quando estamos leves, levantam a cabeça.
Quando temos posses, eles nos respeitam.
Quando nada temos,
tornam-se altivos e arrogantes.


Do Sutra Fo Shuo Pei

Acho que ele por si só já diz como são esses nossos amigos balanças, não é?
Se for mais pesado que eles, inclinam a cabeça em sua presença. Caso for mais leve, se sentirão superiores.. Amigos assim estão sempre nos julgando, tendendo a ver a vida em termos de mais alto ou mais baixo. São pessoas que fundamentam seu julgamento em noções de classe social e não em emoções mais profundas, que são a verdadeira fonte da amizade. Isso é muito comum nos seres humanos.
Mas temos que ter em mente que existem vezes em que os amigos balanças se comportam de maneira oposta à descrita. Quando ganhamos peso por causa do sucesso, eles ficam invejosos e irados, quando as perdas nos tornam leves, voltam a se aproximar. São, como disse anteriormente, amigos voltados à ilusão da matéria, no status. Eles procuram rebaixar os outros em vez de se elevar.
E como fazemos pra evitar esse tipo de amizade? Sabemos que não é saudável que tenhamos amigos que nutrem inveja ou qualquer outro sentimento "destrutivo" próximos a nós.
A maneira básica de lidar com amigos irados ou invejosos é praticar a paciência e a compaixão, sem discutir com eles. Essa atitude, normalmente, tende a curar o problema. Se não funcionar, não há outra saída a não ser continuar praticando a paciência e a compaixão pois, não é correto abandonar amizades, mas por vezes é necessário se afastar um pouco de um amigo quando estamos prestes a perder o controle sobre nossas emoções.
Hoje ainda publico os outros Sutras sobre tipos de amigos.

10.2.02

Bem, eu estou na casa da minha tia escrevendo esse post.
Ontem, depois de uma maratona de quase 10 horas dando aulas eu chego em casa e ligo meu micro.
Com que surpresa não percebo que o monitor não estava ligando!!
Meu monitor está queimado em pleno Carnaval e eu sem um puto no bolso.
Pra todos os meus amigos internautas que estão se perguntando por onde é que eu ando, aí está a resposta.
Não estou podendo sequer acessar emails.
Acho que estarei de volta em poucos dias.
Assim espero.
Amém.

9.2.02

Há alguns dias eu publiquei aqui um Sutra que falava sobre amigos. Recebi algumas respostas e em sua maioria todos estavam enganados. Vou publicar agora o primeiro de quatro Sutras explicando um pouco sobre cada amigo.
São trechos extraídos do livro "Cultivando o Bem" do Mestre Hsing Yün e valem a apena um momento de reflexão.

Amigos que nos tratam como se fôssemos flores

Nos bons momentos eles nos põem acima de suas cabeças.
Se murcharmos, jogam-nos fora.
Se vicejarmos, tratam-nos bem.
Se ficarmos pobres, eles nos abandonam...


Do Sutra Fo Shuo Pei

Isso mostra quão volúveis são os amigos que nos tratam como se fôssemos flores.
Para eles a beleza exterior reside nas riquezas, na saúde e na felicidade. Quando estamos florescentes dessas qualidades, eles abundam. Mas quando nos vemos carentes de qualquer uma, ou todas elas, eles nos tiram de seus vasos para jogar-nos fora.
Temos que ter muito cuidado com esse tipo de amigos.
O importante é que, mesmo percebendo que estamos sendo usados por essas pessoas, devemos sempre tentar mostrar-lhes um caminho melhor, afinal, é delas a inabilidade para lidar com a amizade.

7.2.02

Tô com um problema sério!!
Comprei em uma banca o jogo MDK 2. Parece ser um puta jogão. Parece!!
Eu não consigo carregar o jogo. Bem, até carrego mas chego numa parte onde tem que carregar um programa que reconheça as placas de vídeo. O problema é que tenho uma Diamond Stealth 2000 Pro. E não é que o lance não reconhece minha placa?
Trava tudo!!!
Tenho uma máquina até que boa aqui e não posso sequer jogar o jogo que compro.
Será que alguém pode me dar uma luz?
Tinha escrito um lance legal explicando da minha mudança próxima e sobre mais umas coisinhas.
Perdi tudo.
Não tô com saco de escrever tudo de novo. Mas vou, aos poucos, explicando esse lance.
Já adianto que nas próximas semanas eu devo me mudar e isso vai implicar em mudanças radicais na minha vida.
Talvez eu promova mudanças aqui neste blog, mas isso não é certeza.
Depois escrevo mais.

5.2.02

Eu detestava aquele trabalho. Era um saco, mas eu recebia um bom dinheiro pra embalar presentes.
E ainda por cima podia observar as donas andando pra lá e pra cá com seus pacotes, sabendo que mais cedo ou mais tarde iriam ter que trazê-los para que eu os embrulhasse. Na verdade, o que eu queria era embrulhá-las.
Ao meu lado trabalhava um rapaz de seus vinte e poucos anos. Dráusio era como se chamava o menino.
O mais engraçado é que ele comia todo dia uma mulher diferente, mas nenhuma das garotas que trabalhavam na loja nem as donas que compravam presentes sequer reparavam nele.
Um dia resolvi falar que gostava de ler ficção científica. Caramba, eu e minha boca grande.
Disse que gostava de ler Isaac Asimov. O cara começou a querer dissetar sobre a Fundação, ou falar sobre o Homem Bicentenário e da humanidade de Andrew.... essas coisas.
As horas naquele trabalho começaram a ficar insuportáveis por causa do Dráusio.
Teve uma vez que eu tive que sair dali por causa de uma ressaca mal curada e o danado não conseguia parar de falar - gritar - no meu ouvido e minha cabeça parecia que ia explodir. Quase explodiu mesmo.
Desci as escadas e fui até o bebedouro mais próximo. Lá chegando, uma das supervisoras veio falar comigo. Alta, morena. Seios bonitos, cheios. Boas coxas também.
_ O que você está fazendo aqui, Rui?
_ O que?
_ O que faz aqui? Seu lugar é lá em cima, nos pacotes. - "Pacotes" era o nome da sessão onde eu trabalhava.
_ Ah, vim tomar um pouco de água.
_ Olha, seu lugar é lá. Tem dois bebedouros no seu andar. Volte ao trabalho.
E lá fui eu, ouvir novamente a ladainha do Dráusio sobre ficção científica e das mulheres que ele catou no dia anterior.
Saudosismo puro.
Sentimento:

" AGORA EU SEI - Zero

Há muito tempo eu ouvi dizer
Que um homem vinha pra nos mostrar
Que todo mundo é bom
E que ninguém é tão ruim

O tempo voa e agora eu sei
Que só quiseram me enganar
Tem gente boa que me fez sofrer
Tem gente boa que me faz chorar

Agora eu sei e posso te contar
Não acredite se ouvir também
Quem alguém te ama
E sem você não consegue viver

Quem vive mente mesmo sem querer
E fere o outro não pelo prazer
Mas pela evidente razão: sobreviver

Não é possível mais ignorar
Que quem me ama me faz mal demais
Mas ainda é cedo pra saber
Se isso é ruim ou se é muito bom

O tempo voa e agora eu sei
Que só quiseram me enganar
Tem gente boa que me fez sofrer
Tem gente boa que me faz chorar

Quem vê seu rosto só pensa no bem
Quem você pode fazer a quem
Tiver a chance de te possuir
Mal sabe ele como é triste ter
Amor demais e nada receber
Que possa compensar o que isso traz de dor"

3.2.02

Um pouco mais de Bukowski:

"Foi nesse lugar. Construído sobre o mar. Um velho lugar com um toque de classe. Pegamos um quarto no primeiro andar. Podia-se escutar o oceano lá embaixo, podia-se ouvir as ondas, podia-se sentir o cheiro do oceano, podia-se sentir a maré indo e vindo, subindo e descendo.
Passei um tempo conversando e bebendo com ela. Depois fui pro sofá e me sentei perto dela. Começamos alguma coisa, rindo e falando e ouvindo o oceano. Eu me despi, mas fiz com que ela ficasse vestida. Depois, carreguei-a pra cama e, enquanto escorregava pra cima dela, tirei suas roupas e finalmente entrei. Foi difícil. Aí ela deu tudo.
Era uma das melhores. Eu escutava a água, escutava a maré indo e vindo. Era como se eu estivesse gozando com o oceano inteiro. Parecia durar um bocado. Aí rolei pro lado.
_ Ah, Deus - disse eu -, _ ah, Deus!
Nunca entendi bem como é que Deus entrava nessas coisas."

1.2.02

Existem quatro tipos de amigos,
saiba você disso.
Um é como a flor, um é como a balança,
Um é como a montanha e um é como a terra.


do Sutra Fo Shuo Pei

E o quê exatamente isso significa?
Que tipos de amigos temos sido?
E como são nossos amigos?

Me escreva e diga o que achou desse Sutra.