29.5.02

E aê, pípol!!!
Voltei. E já com uma questão básica.
Alguém já reparou como a gente olha fixamente para alguma coisa estranha ou aparentemente errada em alguém?
Especialmente quando estamos conversando e nessa hora é que temos que nos concentrar em outras coisas, como a conversa em si, propriamente dita.
Mas esse detalhe me veio à atenção justamente porque eu hoje encontrei um amigo na rua e começamos a conversar. Como ele estava voltando do restaurante onde costumeiramente almoça, não teve tempo de escovar os dentes. E num é que tnha um "fiapinho" de alface no dente da frente dele e ele sequer tinha reparado?
O problema é que eu reparei. e, por todo o tempo em que comversamos, eu não consegui tirar meus olhos do tal fiapo. Terrível.

24.5.02

Tenho notado que há uma febre de spams na caixas de entrada de muita gente.
Mas, na verdade, isso está apenas começando. A coisa já chegou num ponto na Inglaterra que sequer sonhamos aqui.
Leia esta reportagem e veja.
É impressionante.
Finalmente consegui!!
Eu assisti ao filme do Homem-Aranha.
E devo acrescentar que fiquei impressionado. Muito bom mesmo.
Claro que usaram de um lance chamado licença poética para explicar algumas coisas, mas mesmo assim, foi bastante interessante. Os efeitos dele se balançando são excepcionais.
Lamento que quem nunca tenha lido um gibizinho sequer do Aranha vai achar que o que vale é essa versão. Mas, é o mesmo que aconteceu com o Coringa no filme do Batman, não?
Muitos acharam que a origem do Coringa era aquela mesmo. Crasso erro!!
Mas isso é conhecido apenas por aqueles que acompanham as histórias do Cavaleiro das Trevas há tempos.
Com o Aranha ocorre o mesmo. Vê-se que nem o tradutor do filme sequer leu um gibi do herói.
Toda vez que ele escrevia um bilhete, ou mesmo falava que era o amigo da vizinhança, o tradutor trocava por outra fala. Fala essa que ele achava adequada à situação, esquecendo que a fala do próprio Aranha era adequada à situação em si. E é exatamente o que ele diz nas Histórias em Quadrinhos (HQ).
Outro detalhe importante na tradução: o aranha foi chamado nas legendas de "Alpinista de paredes" e não de Escalador de paredes, que é como todos nós, leitores o conhecemos há muito tempo.
O fato é que, a despeito dessas pequeninices, o filme manda muito bem. A história convence e imita legal as HQ's.
Vale muito a pena ir assistir.
Mesmo.

21.5.02

Alguém tá conseguindo entrar nas páginas do blogspot?

20.5.02

E eu tentei. Juro que tentei.
Fui até um shopis próximo disposto a assistir O Homem-Aranha.
Procurei aqui na net e vi que tava passando em 5 salas, três em horários diferentes e duas no mesmo.
Fui tentar a sessão das 20h. Duas salas passando ao mesmo tempo. Ingenuidade a minha, né?
Lá chegando, constatei que em todas as salas, os ingressos já estavam esgotados para as três próximas sessões.
A fila dava a volta no andar superior do shopis.
Não foi dessa vez.

19.5.02

Recebi um email que dizia o seguinte no Assuntos: Your order has been confirmed, ou seja, "Seu pedido foi confirmado".
Estranhei. Cheguei a pensar que era algum vírus, mas não tinha nenhum anexo, então cliquei nele pra ler.
Lá, havia a seguinte mensagem:

"AT LAST VIAGRA ONLINE!
ALL YOUR DIETING NEEDS!

No waiting rooms, drug stores,
or embarassing conversations.

Just fill out the form and our Doctor will
promptly write your prescription and our
pharmacy will fill and ship your order."


Basicamente estão me oferecendo (então como eu tenho um pedido confirmado?) aquelas pilulazinhas azuis, o Viagra, e dizendo que não preciso mais ir à uma farmácia e me sentir sem-jeito pra comprar.
PELAMORDEDEUS!!! Eu ainda tenho mais uns 40 anos antes de pensar em tomar remédio pra trepar, e olha que até lá, já vão ter inventado coisa melhor.
Tá, é mais um spam, mas eles podiam ter selecionado melhor isso, né?

17.5.02

No ponto de ônibus, tinha acabado de chegar. Olhou para a rua e viu um dos ônibus que lhe serviam. Bem, esse servia.
Esticou o braço em sinal de chamada e o ônibus parou. Entrou, pagou e passou pela catraca.
Viu que a maioria dos bancos estava ocupada, exceto ao lado de uma garota loirinha que comia amendoins. Sentou-se lá mesmo, do lado da garota. E ela se deliciando com os amendoins.
Como era uma pessoa sistemática, e como já estava ficando de saco cheio de ouvir o "ronc-ronc" da garota mastigando os amendoins, ao invés de levantar-se, pediu descaradamente para que ela parasse de comê-los. Ela apenas olhou e continuou a mastigar como se nada tivesse acontecido. Como se ninguém tivesse falado com ela.
Bem, esse tipo de atitude gera irritação e foi exatamente o que aconteceu. O circo estava se armando.
O sangue começou a ferver. Novamente, pediu para que ela parasse de mastigar. Sem resposta.
Ficou em pé e começou a xingar a coitada da moça que estava apenas comendo seus amendoinzinhos.
Ela, ao contrário do que se esperava pegou o saquinho de amendoins, virou de cabeça pra baixo e derramou TODOS no banco vazio, exatamente onde havia se sentado.
Isto feito, falou "Pronto, parei. Pode sentar de volta." - e continuou olhando pela janela.

16.5.02

Meio sem tempo.......
Hoje mesmo escrevo algo. Amanhã tem coisa.

14.5.02

Estradinha de terra. Seguindo por ela chega-se na cidadezinha. Pequena, mas aconchegante.
No meio da estrada, um toró daqueles. Chovia canivetes.
A cada declive (que formava pequenos vales), a água se acumulava e dificultava a passagem do carro, um corcel 76 branco.
Aquele carro não tinha sido feito pra andar debaixo da água, por isso o ideal era mesmo esperar a água baixar. A chuva já tinha diminuido.
Estávamos em cinco dentro do carro. Dois adultos e três moleques, eu inclusive.
Na verdade, três santos. O problema era segurar esses santos. Então, resolveram deixar a gente passear pela estrada.
Na verdade, era só seguir reto. Não tinha como nos perdermos.
Como já estávamos viajando há algum tempo, estávamos com as bexigas estourando e decidimos mijar ali mesmo, num barranquinho na beira da estrada.
O problema foi o Tobias. Ele tava com vontade de cagar. E já conhecíamos as cagadas do Tobias. Rapaz, o lance fedia. Fedia muito.
Nos afastamos e deixamos o cara sozinho num canto da estrada. Do lado, corria água, pois mesmo tendo parado, ainda havia "restos" daquela chuva. E lá foi Tobias cagar no mato, literalmente.
A certa altura, ouvimos o motorzinho do corcel. Tobias também ouviu. Correu a limpar a bunda com o que tinha à mão, ou seja, algumas folhas de plantas na beira da estrada. Fez o que pode. O carro chegou.
Tobias correu pra junto de nós e entramos no carro.
Até hoje, já passado muito tempo, perguntamos pro Tobias como foi que ele conseguiu limpar a bunda tão rápido com as folhas molhadas na estrada.
Ele ri e desconversa.
Ah, se aquele corcelzinho tivesse chegado mais cedo.......

13.5.02

É, finalzão de semana...... ninguém fica em casa mesmo.
Ainda mais quando neguinho tem que trabalhar durante o sábado todo. É foda.
Mas tá bom....... quanto mais trampo, mais grana.

Tenho ido numa LAN House jogar Counter Strike. É a nova mania do momento e eu tenho curtido pacas.
O problema é que é foda competir com os viciados.
Por isso, tomei uma decisão na minha vida. Vou comprar uma placa de vídeo poderosa e vou aprender a jogar esse jogo.
Tô podendo, hein?
Assim, não fico a ver navios cada vez que morro.
Certamente é mais divertido do que paint-ball.

10.5.02

Genial como sempre, Mário AV fala sobre o metrô. Conta coisas sobre o metrô de São Paulo e dá dicas de links dos metrôs do mundo todo.
Leitura obrigatória.
São quase duas da manhã. Um copo de uísque aqui do lado. Cigarro no cinzeiro. Apagado.
Quero acender. Dar meu último traguinho nele, mas o isqueiro insiste em desaparecer.
Minhas idéias estão todas aqui, mas não consigo pô-las no papel sem cigarro. Perder-se-ão.
A máquina de escrever Olivetti é antiga, mas ainda funciona bem. É só trocar a fita.
Fecho a janela e vou dormir. Amanhã escrevo alguma coisa. Amanhã, com certeza me lembrarei das minhas idéias.
Maldito isqueiro.
Eu nunca lembro.

8.5.02

Eu tava lendo o Mauricéia e ele falava sobre críticas construtivas.
Críticas construtivas são sempre bem vindas, porque nos fazem perceber que mesmo estando errados, podemos aprender e crescer com isso. Podemos nos corrigir e, mesmo que isso não ocorra, evitaremos persistir no mesmo erro.
Isso me lembra uma frase interessante: "Pense que mesmo um pé-na-bunda tem seu lado bom, pois ele te faz andar pra frente."
É verdade.

7.5.02

"Sexo"
Foi isso que ele digitou no programa de busca na internet.
Milhares de páginas se abriram num mundo totalmente novo para ele.
E lá foi ele, navegando por todas aquelas páginas sobre sexo. Imagens, fotos, contos..... tudo, enfim.
No segundo dia, nem precisou digitar a palavra sexo no computador novamente. Já tinha as páginas preferidas no histórico do seu browser, o navegador.
Aos poucos foi ficando mais e mais íntimo daquelas páginas até que não conseguia mais parar de entrar na internet sem precisar visitar aquelas páginas mágicas, quase viciantes.
Em poucas semanas a conta do telefone triplicou. Seus amigos já haviam perguntado se alguma coisa estava acontecendo, já que ele vivia apressado e distante. Era como se estivesse sempre querendo ir a algum lugar, mas ninguém sabia aonde. Ele sabia.
Queria ir pra casa. Navegar nas coxas da Angie, nos peitos da Suzie, na bunda da Marla.
Foi quando chegou o dia em que a conta do telefone ficou impossível de ser paga. Em pouco tempo foi cortada.
O desespero tomou conta dele. Ele precisava visitar as páginas.
O que ele não havia se dado conta é que nem a Angie, ou a Suzie e nem a Marla sequer sabiam que ele não conseguia mais acessar.
É, o mundo virtual é uma coisa muito interessante, mas têm-se que ter controle, senão a gente não sabe aonde pode parar.
E isso me lembra a história de outro amigo meu, o Michel. Era um cara bem legal que de tanto usar o monitor muito claro...... ah, mas essa história eu conto numa outra ocasião.

6.5.02

Engraçado que eu postei essa mensagem (abaixo) ontem e ela insiste em não aparecer.
Dá pra explicar?
Spider-Man rules!!!

3.5.02

Valter era solteiro, no auge dos seus trinta anos. Hoje em dia isso é normal, mas há vinte anos, isso era o mesmo que estar encalhado.
Na verdade, ele não estava nada preocupado com essa condição. Gozava a vida como poucos e todos os seus amigos estavam casados ou namoravam há bastante tempo. Mesmo esses, os que namoravam, estavam pra se casar.
Mas, como disse antes, isso em nada incomodava Valter.
Até que ele conheceu Clara. Uma moça com um belo sorriso, e uma bunda ainda mais bela.
O rapaz se desconcertou. Como era possível?
Todas as qualidades que ele procurava numa mulher, numa mulher só. Clara.
Incrivelmente, se afinaram logo de início. Assim que se conheceram. Parecia mágica.
Todos os amigos diziam que, dessa vez, Valter tomava jeito. Será?
E o tempo foi passando. O casal fazia planos e Valter começou a pagar um apartamento.
Os pais da moça estavam muito contentes. Finalmente Clara se casaria.
Tá certo que estranhavam o jeito que ele olhava pra bunda dela, mas até aí....... eles se amavam.
Marcaram a data e todos os amigos foram convidados para a cerimônia.
Coisa linda de igreja. Um luxo! - como diria um certo apresentador de televisão.
Valter ficou lá, no altar, esperando. Típico.
A noiva sempre atrasa nessas horas, então não há o porquê ficar nervoso, há?
Nãããããão!!! Mas meia hora é um senhor atraso.
Alguns convidados já começavam a sair quando Pedrinho veio correndo avisar que o carro já vinha chegando.
Clara vinha chegando. Atrasada, mas chegando. Ufa!
O carro parou na frente da igreja e a porta se abriu. A noiva desceu e começou a caminhar em direção à porta.
O pai da noiva foi lá, ter com ela e segurar sua mão, a fim de dá-la ao noivo e futuro marido. Tradições.
Clara caminhou por toda igreja e chegou ao altar. O pai soltou sua mão e deu-a a Valter. Pronto.
O padre começou a elocubrar sobre a importância do casamento e tal. Depois de algum tempo falando, perguntou a Valter se ele a aceitava e ele respondeu que sim. Chegou a vez de Clara.
O padre fez as mesmas perguntas a ela. Ela titubeou e não respondeu.
Desmaiou.
O vestido estava tão apertado no corpo dela que ela não conseguia respirar. O atraso se deveu a esse fato, o de que elas não conseguiam fechá-lo. Quando o fizeram, trataram de partir imediatamente para a igreja.
Clara, lá no chão. Valter sem saber o que fazer. O padre, desesperado. Isso nunca tinha acontecido na sua igreja.
Um médico apareceu, não se sabe de onde. Olhou Clara e decidiu que nada de grave havia acontecido, mas que ela precisava de repouso.
O casamento não aconteceu. A festa, sim.
Todos foram comemorar e beber até findar a noite. Todos se divertiram.
Valter e Clara, como já estavam com as passagens compradas e o hotel reservado, viajaram em lua-de-mel mesmo sem terem se casado na igreja. No civil ocorrera tudo bem.
E lá, na lua-de-mel, tudo deu certo.
Casaram depois.

2.5.02

O difícil é acertar a bolinha no buraco. Tem tanta coisa mais fácil de acertar em um buraco, pensou ele.
Mas, tudo pelo bem de uma amizade. Vamos acertar a tal bolinha no tal buraco. Ôps..... perto.
Não foi dessa vez.
O engraçado é que tudo começou como uma brincadeira. Quase uma aposta, se bem que não curto apostas. Só me fodo.
Isso porque eu tava quietinho no meu canto, mas como tenho cara de folgado, tive que ouvir que olhava pra mulher do cara.
Daí pro figura tentar quebrar a minha cara foram dois pulinhos e eu, como a calma Zen que sou, evitei a todo custo partir pro abraço.
E isso me valeu um desafio. Topei, claro. Era isso ou apanhava.
Sou Zen, mas não sou burro. Vamulá.
Acertar a bolinha no buraquinho. Que destino!!
Como já havia perdido a chance, a vez era dele. Pegou o taco e.... flap..... acertou, o desgraçado.
Acho que vou partir pro tal abraço.
Taco na mão, olho pros caras e pergunto quem vem primeiro.
Eles riem e sentam nas cadeiras. Não querem briga. Ufa!!
Termina a noite com todos sentados e rindo.
A namorada do cara na minha frente. Eu olho pra ela, aliás, como tenho feito desde o início da noite.

1.5.02

E na frente da casa de quem nunca passou aquele carro dizendo:
"Pamonhas, pamonhas, pamonhas!!"
"É o puro suco do milho."
"Temos curau!"

Dá licença que vou comprar pamonha.......