E hoje, pelos meus passeios bloguísticos cheguei aqui.
Muito bem feito. Muito bem escrito. Um pouco de tudo.
Fiquei lendo e gostei demais.
Víctor, você é genial. Uma pena que seu livro não possa ser publicado.
30.11.01
29.11.01
As coisas já estavam começando a melhorar. Passada a crise, os negócios já estavam tomando seu devido rumo.
Paiva estava sentado em seu escritório. Bebericava uma dose de uísque, sem gelo. Sobre a mesa, encontrava-se uma tigelinha recheada de "camarõesinhos", daqueles Ebicen. Era um luxo que ele, mesmo em crise, não deixaria de lado. Uísque e Ebicen, combinação bombástica, costumava dizer.
O escritório era comum. A mesa, grande, com alguns papéis espalhados, apenas pra impressionar as madames que vinham a procura de seus poodles, ou que quisessem saber se seus maridos as traíam. Eventualmente, a situação era inversa. No canto da sala, havia um armário do tipo arquivo, com pastas e mais pastas (em cirílico) de todos os casos. Nesse ramo, sigilo é extremamente importante, até mais do que a coleta de informações. Claro que esta última é de vital importância pro negócio ir pra frente, mas se não houver sigilo, impossível confiarem em você. Bem, digamos que é um trabalho em equipe.
Aquele dia foi incomum. Não, não entrou nenhuma loira maravilhosa e gostosa a procura de prazer inconseqüente. O que aconteceu foi igualmente estranho.
O pequeno "carrilhão" de metal fez o mesmo barulho de sempre quando a porta se abre. Era um rapaz. Muito provavelmente bicha.
Paiva não gostava de bichas. Sempre traziam problemas.
Mas, no meio em que ele vivia, era assim mesmo. TODOS sempre lhe traziam problemas.
Esse não era excessão. Procurava pelo seu Có. Um bassé.
A última vez que tinha sido visto foi numa praça no centro da cidade. Da cidade de Santana do Parnaíba.
Estava disposto a pagar a quantia que fosse pra encontrar o Có. A bicha tem grana, pensou.
Bem, pediu uma foto do tal bassé. Recebeu um álbum com fotos e mais fotos do danado do cão. Procurava por características que o diferenciassem. Difícil, visto que normalmente esses cães têm a pelagem bastante parecida. Aqui..... uma marca sobre o olho esquerdo. É isso!
Começou a procurar pela cidade. Cidadezinha pequena, seria fácil. Melzinho na sopa, como costumava dizer.
Procurou em todos os lugares. Nada.
Apesar da cidade pequena, era complicado procurar por um pequeno bassé. Aliás, que catzu de nome é Có? Bem, isso não é problema meu.
Próximo à praça, uma rua abaixo, mais ou menos, havia um clube. Logo depois da entrada do tal clube, havia uma escada bastante grande pra se chegar à quadra.
Paiva desceu a escadaria e encontrou um rapaz segurando um cachorro. Bassé.
Segurava no colo. Escondia a cara do bicho. Não dava pra ver o olho dele.
Paiva se aproximou do rapaz, notadamente gay também. Paiva detestava gays. Agora mais ainda, pois o viadinho escondia o cachorro numa proclamação total de culpa.
Ele se aproximou do rapaz e disse:
_ Bonito cachorro.
_ É bassé, respondeu o garoto.
_ Dá pra mim? - já notando a marca no olho do animal. O cachorro, não o garoto.
Nisso o menino respondeu:
_ Dar eu dou, mas quem segura o cachorro?
Nesse momento, Paiva bateu com o pé na canela do garoto, ao mesmo tempo arrancando o cachorro dos seus braços bem no momento que ele desviou a atenção, olhando pra baixo.
Quando se deu conta do ocorrido, o rapaz começou a gritar e xingar e chorar. Paiva virou as costas e foi embora, deixando as coisas do jeito que estavam.
De volta ao escritório, ligou pro verdadeiro dono do cachorro e disse que já tinha conseguido pegá-lo de volta. Em minutos ele chegava.
Pagou a quantia cobrada, entre serviços e coisa e tal e já estava saindo quando Paiva perguntou:
_ Me diga, porque Có?
No que a bicha respondeu:
_ Oras, meu lindo, Cófap.
E foi embora com seu cãozinho.
Paiva estava sentado em seu escritório. Bebericava uma dose de uísque, sem gelo. Sobre a mesa, encontrava-se uma tigelinha recheada de "camarõesinhos", daqueles Ebicen. Era um luxo que ele, mesmo em crise, não deixaria de lado. Uísque e Ebicen, combinação bombástica, costumava dizer.
O escritório era comum. A mesa, grande, com alguns papéis espalhados, apenas pra impressionar as madames que vinham a procura de seus poodles, ou que quisessem saber se seus maridos as traíam. Eventualmente, a situação era inversa. No canto da sala, havia um armário do tipo arquivo, com pastas e mais pastas (em cirílico) de todos os casos. Nesse ramo, sigilo é extremamente importante, até mais do que a coleta de informações. Claro que esta última é de vital importância pro negócio ir pra frente, mas se não houver sigilo, impossível confiarem em você. Bem, digamos que é um trabalho em equipe.
Aquele dia foi incomum. Não, não entrou nenhuma loira maravilhosa e gostosa a procura de prazer inconseqüente. O que aconteceu foi igualmente estranho.
O pequeno "carrilhão" de metal fez o mesmo barulho de sempre quando a porta se abre. Era um rapaz. Muito provavelmente bicha.
Paiva não gostava de bichas. Sempre traziam problemas.
Mas, no meio em que ele vivia, era assim mesmo. TODOS sempre lhe traziam problemas.
Esse não era excessão. Procurava pelo seu Có. Um bassé.
A última vez que tinha sido visto foi numa praça no centro da cidade. Da cidade de Santana do Parnaíba.
Estava disposto a pagar a quantia que fosse pra encontrar o Có. A bicha tem grana, pensou.
Bem, pediu uma foto do tal bassé. Recebeu um álbum com fotos e mais fotos do danado do cão. Procurava por características que o diferenciassem. Difícil, visto que normalmente esses cães têm a pelagem bastante parecida. Aqui..... uma marca sobre o olho esquerdo. É isso!
Começou a procurar pela cidade. Cidadezinha pequena, seria fácil. Melzinho na sopa, como costumava dizer.
Procurou em todos os lugares. Nada.
Apesar da cidade pequena, era complicado procurar por um pequeno bassé. Aliás, que catzu de nome é Có? Bem, isso não é problema meu.
Próximo à praça, uma rua abaixo, mais ou menos, havia um clube. Logo depois da entrada do tal clube, havia uma escada bastante grande pra se chegar à quadra.
Paiva desceu a escadaria e encontrou um rapaz segurando um cachorro. Bassé.
Segurava no colo. Escondia a cara do bicho. Não dava pra ver o olho dele.
Paiva se aproximou do rapaz, notadamente gay também. Paiva detestava gays. Agora mais ainda, pois o viadinho escondia o cachorro numa proclamação total de culpa.
Ele se aproximou do rapaz e disse:
_ Bonito cachorro.
_ É bassé, respondeu o garoto.
_ Dá pra mim? - já notando a marca no olho do animal. O cachorro, não o garoto.
Nisso o menino respondeu:
_ Dar eu dou, mas quem segura o cachorro?
Nesse momento, Paiva bateu com o pé na canela do garoto, ao mesmo tempo arrancando o cachorro dos seus braços bem no momento que ele desviou a atenção, olhando pra baixo.
Quando se deu conta do ocorrido, o rapaz começou a gritar e xingar e chorar. Paiva virou as costas e foi embora, deixando as coisas do jeito que estavam.
De volta ao escritório, ligou pro verdadeiro dono do cachorro e disse que já tinha conseguido pegá-lo de volta. Em minutos ele chegava.
Pagou a quantia cobrada, entre serviços e coisa e tal e já estava saindo quando Paiva perguntou:
_ Me diga, porque Có?
No que a bicha respondeu:
_ Oras, meu lindo, Cófap.
E foi embora com seu cãozinho.
28.11.01
E não é que lá na lista de discussão das Delícias Cremosas tão querendo saber meus podres?
Já tá até rolando papo sobre o "Land of Thousand Maurícios", que tem a ver com minha amizade com o Maurício Gaia já há 26 anos. Querem que ele conte meus podres.... hahahahahaha!!!
Tava conversando com ele no ICQ e a gente tem se divertido com isso.
Quero só ver o que vai acontecer. Vai ser muito divertido.
Já tá até rolando papo sobre o "Land of Thousand Maurícios", que tem a ver com minha amizade com o Maurício Gaia já há 26 anos. Querem que ele conte meus podres.... hahahahahaha!!!
Tava conversando com ele no ICQ e a gente tem se divertido com isso.
Quero só ver o que vai acontecer. Vai ser muito divertido.
27.11.01
Confesso que ando um pouco relapso.
O complicado é que adoro escrever aqui. Adoro mesmo.
Às vezes eu ando na rua e vejo algo, daí penso (é, eu penso!!) "Pô, que legal pr'eu colocar no Mauriworld!" ou "Vou escrever um conto com isso!".
O problema é tempo, coisa que não ando tendo muito.
Esse lance de andar de busão pra cima e pra baixo nem é tão ruim, mas o foda é depender do relógio pra tudo.
Uma das essências do entendimento dessa dependência do homem moderno é o livro de Edward Rice Borroughs, Tarzan.
Em uma das passagens ele diz que Tarzan é um homem que não se prende a horários, não depende do relógio.
O livro nada tem a ver com as histórias em quadrinhos ou mesmo filmes e seriados. É muito mais legal, de fato.
Bem, espero que nos livremos das dependências modernas, e não estou falando das químicas, e sim das mentais.
O complicado é que adoro escrever aqui. Adoro mesmo.
Às vezes eu ando na rua e vejo algo, daí penso (é, eu penso!!) "Pô, que legal pr'eu colocar no Mauriworld!" ou "Vou escrever um conto com isso!".
O problema é tempo, coisa que não ando tendo muito.
Esse lance de andar de busão pra cima e pra baixo nem é tão ruim, mas o foda é depender do relógio pra tudo.
Uma das essências do entendimento dessa dependência do homem moderno é o livro de Edward Rice Borroughs, Tarzan.
Em uma das passagens ele diz que Tarzan é um homem que não se prende a horários, não depende do relógio.
O livro nada tem a ver com as histórias em quadrinhos ou mesmo filmes e seriados. É muito mais legal, de fato.
Bem, espero que nos livremos das dependências modernas, e não estou falando das químicas, e sim das mentais.
25.11.01
Esses dias eu vi um anúncio na tevê de uma câmera digital da Sony.
puta câmera legal, com recursos de zoom e o escambau. Fudida mesmo.
Daí que, eu resolvi ver o preço da criança. Só por ver, porque ultimamente, nem briga eu tenho comprado mas, fui no site do Submarino assim mesmo.
Na propaganda, o cara e sua "pretê" (não sei se é esposa, noiva ou namorada) ficam tirando fotos e enviando via net um pro outro. Enquanto fazem isso, vão tirando as roupas - detalhe: cada um tem sua própria câmera - até que não sobre nem uma peça. Nessa hora, a faxineira do escritório do cara entra e o pega literalmente com a mão na massa. Não se faz de rogada, põe a mão no bolso, pega a sua própria câmera digital e, ajustando o foco das lentes, tira uma foto do cara nu.
Detalhe importante, a câmera está em promoção. Custa apenas R$ 1999,00. Na realidade, seu preço é R$ 2290,00.
Gente, eu quero saber onde é essa empresa!!!!
Eles devem pagar bem pra caralho. Todo mundo tem sua própria câmera digital pessoal!!!
Bom, o artigo que todos tentavam ver e não conseguiam estava com problemas no link.
Quem quiser ver o lance não clica lá, clicaqui!!!
Agora espero que todos possam ler o que o Diário do Gde ABC diz sobre blogs.
Quem quiser ver o lance não clica lá, clicaqui!!!
Agora espero que todos possam ler o que o Diário do Gde ABC diz sobre blogs.
24.11.01
Sábado sem carro, nem dinheiro é, costumeiramente um tédio.
Não que meu humor acompanhe essa minha maneira de pensar. Claro que sinto falta de sair com os amigos, dar algumas risadas e me divertir mas, devido às circunstâncias (falta de dinheiro e carripa ainda consertando), vou ficar mesmo por aqui.
O legal é que tô filosófico pacas nesses últimos dias. É porque tô lendo uns livros que falam da filosofia Ch'an e alguns ensinamentos Budistas, coisas que respeito demais. Gosto de estar sempre aprendendo.
E, nessa linha de pensamento, existe uma passagem interessante no Vinaya Mahasanghika que diz:
Lucro e prejuizo, difamação e fama
elogio e repreensão, sofrimento e alegria
são todos impermanentes; portanto,
porque deveriam ser causa de satisfação
ou de insatisfação?
Não sou Budista, mas respeito demais essa religião. Acho que podemos (e devemos) aprender a sermos mais humanos. Melhores.
E, se prestarmos bem atenção, a palavra é só uma. Sempre.
Não que meu humor acompanhe essa minha maneira de pensar. Claro que sinto falta de sair com os amigos, dar algumas risadas e me divertir mas, devido às circunstâncias (falta de dinheiro e carripa ainda consertando), vou ficar mesmo por aqui.
O legal é que tô filosófico pacas nesses últimos dias. É porque tô lendo uns livros que falam da filosofia Ch'an e alguns ensinamentos Budistas, coisas que respeito demais. Gosto de estar sempre aprendendo.
E, nessa linha de pensamento, existe uma passagem interessante no Vinaya Mahasanghika que diz:
Lucro e prejuizo, difamação e fama
elogio e repreensão, sofrimento e alegria
são todos impermanentes; portanto,
porque deveriam ser causa de satisfação
ou de insatisfação?
Não sou Budista, mas respeito demais essa religião. Acho que podemos (e devemos) aprender a sermos mais humanos. Melhores.
E, se prestarmos bem atenção, a palavra é só uma. Sempre.
Diz o Sutra do Ensinamento Legado:
A ira pode arruinar todas as boas práticas e demora a ser esquecida. Não é atraente no presente e nem quando vista em retrospectiva, como algo pertencente ao passado. Quando a ira começa a arder, tal como um incêndo enfurecido, proteja-se e não se deixe consumir por ela. Como um ladrão, esse fogo vai arrebatar tudo o que você tem. Não há nada pior do que a ira.
Eu conheço um método para se livrar desse sentimento tão ruim. É simples:
Preste atenção na sua respiração quando calmo. Guarde-a na memória, num lugar seguro e de fácil acesso, você pode precisar mais tarde. E é justamente quando você estiver sentindo raiva, ira, ou qualquer sentimento ruim que você vai precisar dessa lembrança.
Repare que, quando você está com raiva, sua respiração muda completamente. O ritmo se altera, acelerando.
Lembre-se de como você respira quando calmo. Aplique esse conhecimento e normalize sua respiração. Você perceberá que qualquer sentimento ruim, que porventura você sentia, desaparecerá.
Faça disso um hábito.
A ira pode arruinar todas as boas práticas e demora a ser esquecida. Não é atraente no presente e nem quando vista em retrospectiva, como algo pertencente ao passado. Quando a ira começa a arder, tal como um incêndo enfurecido, proteja-se e não se deixe consumir por ela. Como um ladrão, esse fogo vai arrebatar tudo o que você tem. Não há nada pior do que a ira.
Eu conheço um método para se livrar desse sentimento tão ruim. É simples:
Preste atenção na sua respiração quando calmo. Guarde-a na memória, num lugar seguro e de fácil acesso, você pode precisar mais tarde. E é justamente quando você estiver sentindo raiva, ira, ou qualquer sentimento ruim que você vai precisar dessa lembrança.
Repare que, quando você está com raiva, sua respiração muda completamente. O ritmo se altera, acelerando.
Lembre-se de como você respira quando calmo. Aplique esse conhecimento e normalize sua respiração. Você perceberá que qualquer sentimento ruim, que porventura você sentia, desaparecerá.
Faça disso um hábito.
23.11.01
E nem o Diário do Grande ABC ficou de fora. Leia reportagem sobre blogs aqui. Ensina até como ter seu próprio blog.
21.11.01
A vida é assim mesmo. No momento que a desgraça acontece, a gente chora. Depois, lembra e ri.
Há algum tempo, resolvi pescar lambari. Íamos meu primo, meu irmão e eu.
Meu tio, que mora na cidade cuja represa iríamos pescar, até fez alguns "macarrõezinhos" pra levarmos.
Latinhas e varas de pescar em punho e lá fomos nós. Os três santinhos.
Chegamos na tal represa e encontramos um canto na margem. Parecia tudo bem. Um dia lindo, céu azul, sem nuvens. Não ia chover naquele dia. Delícia.
Sentamos à margem e fizemos silêncio. O problema é que somos três palhaços, e quem disse que conseguimos manter o silêncio por muito tempo?
Até que em dado momento vimos um barquinho. Resolvemos entrar no tal barco e pescar mais lá no meio.
O que não sabíamos é que o barco estava com um pequeno furo.
Aos poucos o barco começou a afundar. Só fomos perceber quando já era tarde. Pescar? Não pescamos nada.
Os tais "macarrõezinhos" desapareciam na água. Acho que alimentamos um cardume inteiro de lambaris.
Pulamos do barco e caimos na água. Gelada, por sinal.
Estávamos no meio da represa. Água funda e, como disse, gelada.
Até aí, todos os três sabíamos nadar. Sem problemas.
Mas, começamos a sentir uns beliscões nas pernas, braços. E doía.
Três moleques no meio de uma represa numa cidade do interior e cheio de peixes beliscando?
Nadamos que nem três condenados imaginando serem piranhas. Elas nos devorariam vivos!
Chegamos na margem sem nenhum arranhão. Não tinha piranha nenhuma.
Acho que os peixes pensaram que nossa pele era "macarrãozinho", tão acostumados estavam com o banquete.
Que desespero na época. Na hora!
Como se diz hoje em dia num momento de desespero, um dia ainda vamos rir muito disso.
É verdade.
Há algum tempo, resolvi pescar lambari. Íamos meu primo, meu irmão e eu.
Meu tio, que mora na cidade cuja represa iríamos pescar, até fez alguns "macarrõezinhos" pra levarmos.
Latinhas e varas de pescar em punho e lá fomos nós. Os três santinhos.
Chegamos na tal represa e encontramos um canto na margem. Parecia tudo bem. Um dia lindo, céu azul, sem nuvens. Não ia chover naquele dia. Delícia.
Sentamos à margem e fizemos silêncio. O problema é que somos três palhaços, e quem disse que conseguimos manter o silêncio por muito tempo?
Até que em dado momento vimos um barquinho. Resolvemos entrar no tal barco e pescar mais lá no meio.
O que não sabíamos é que o barco estava com um pequeno furo.
Aos poucos o barco começou a afundar. Só fomos perceber quando já era tarde. Pescar? Não pescamos nada.
Os tais "macarrõezinhos" desapareciam na água. Acho que alimentamos um cardume inteiro de lambaris.
Pulamos do barco e caimos na água. Gelada, por sinal.
Estávamos no meio da represa. Água funda e, como disse, gelada.
Até aí, todos os três sabíamos nadar. Sem problemas.
Mas, começamos a sentir uns beliscões nas pernas, braços. E doía.
Três moleques no meio de uma represa numa cidade do interior e cheio de peixes beliscando?
Nadamos que nem três condenados imaginando serem piranhas. Elas nos devorariam vivos!
Chegamos na margem sem nenhum arranhão. Não tinha piranha nenhuma.
Acho que os peixes pensaram que nossa pele era "macarrãozinho", tão acostumados estavam com o banquete.
Que desespero na época. Na hora!
Como se diz hoje em dia num momento de desespero, um dia ainda vamos rir muito disso.
É verdade.
Dona Márcia era uma pessoa assim. É, assim mesmo.
Sempre sentada naquela cadeira, atrás daquela mesa.
Sempre olhando para as crianças com aquele olhar terno, amigo. Era um orgulho ser aluno da Dona Márcia.
Todos na escola gostavam de Dona Márcia, mas o que não sabiam é que ela tinha um segredo.
Claro, todos temos segredos.
O lance é que o segredo de Dona Márcia tinha que continuar sendo um segredo. Sim, senhor, tinha mesmo.
Mas não foi. Alguns garotos descobriram o segredo de Dona Márcia.
Claro que foi um escândalo na escola. E isso levou à quase expulsão dela.
A diretoria resolveu apenas demiti-la, sem expulsão. Dessa forma ela receberia o que tinha direito e todos aqueles troços trabalhistas.
De outra forma, ela perderia tudo. Não era justo, mesmo pra Dona Márcia, um fim desses.
O que se sabe é que ela teve que mudar de cidade. Apesar de ser uma cidade grande, nossa cidade tem um sistema de difusão de boatos muito eficiente, especialmente entre as escolas.
Mas o mais importante é: Nós nunca esqueceremos da Dona Márcia.
Ah, que orgulho era ser um aluno da Dona Márcia!
Sempre sentada naquela cadeira, atrás daquela mesa.
Sempre olhando para as crianças com aquele olhar terno, amigo. Era um orgulho ser aluno da Dona Márcia.
Todos na escola gostavam de Dona Márcia, mas o que não sabiam é que ela tinha um segredo.
Claro, todos temos segredos.
O lance é que o segredo de Dona Márcia tinha que continuar sendo um segredo. Sim, senhor, tinha mesmo.
Mas não foi. Alguns garotos descobriram o segredo de Dona Márcia.
Claro que foi um escândalo na escola. E isso levou à quase expulsão dela.
A diretoria resolveu apenas demiti-la, sem expulsão. Dessa forma ela receberia o que tinha direito e todos aqueles troços trabalhistas.
De outra forma, ela perderia tudo. Não era justo, mesmo pra Dona Márcia, um fim desses.
O que se sabe é que ela teve que mudar de cidade. Apesar de ser uma cidade grande, nossa cidade tem um sistema de difusão de boatos muito eficiente, especialmente entre as escolas.
Mas o mais importante é: Nós nunca esqueceremos da Dona Márcia.
Ah, que orgulho era ser um aluno da Dona Márcia!
19.11.01
Ah, Bukowski..... gênio underground.
Mais uma passagem do livro "Cartas na Rua", onde seu personagem, Henry Chinaski, depois de fazer um jantar com frutos do mar, entre eles caramujos e polvos e ouvir uma reclamação da sua então esposa, a Joyce, sobre os "buraquinhos do cu" dos polvos, desanda a falar:
_ O que há de errado com os buraquinhos do cu, criança? Você tem um buraquinho, eu tenho um buraquinho! Você vai no açougue e compra um pedaço de lombo com um buraquinho do cu! Os cus cobrem a Terra! De certa forma até as árvores têm buraco de cu, só que você não os vê, elas simplesmente deixam cair as folhas. Seu buraco do cu, meu buraco do cu, o mundo está cheio de bilhões de buracos de cu. O presidente tem cu, o garoto que lava carros tem cu, o juiz e o marginal tem cus.... até o alfinete roxo tem um buraquinho de cu!
_ Ah, pare com isso! PARE! - reclamou a Joyce.
Ela vomitou de novo. Provinciana. Abri a garrafa de saquê e tomei um gole.
Ah, pra quem não sabe, o alfinete roxo é um cara que paquera a Joyce no trampo dela. Depois de uma semana da discussão acima ela larga o Henry pra ficar com o cara. Burra!!!
Mais uma passagem do livro "Cartas na Rua", onde seu personagem, Henry Chinaski, depois de fazer um jantar com frutos do mar, entre eles caramujos e polvos e ouvir uma reclamação da sua então esposa, a Joyce, sobre os "buraquinhos do cu" dos polvos, desanda a falar:
_ O que há de errado com os buraquinhos do cu, criança? Você tem um buraquinho, eu tenho um buraquinho! Você vai no açougue e compra um pedaço de lombo com um buraquinho do cu! Os cus cobrem a Terra! De certa forma até as árvores têm buraco de cu, só que você não os vê, elas simplesmente deixam cair as folhas. Seu buraco do cu, meu buraco do cu, o mundo está cheio de bilhões de buracos de cu. O presidente tem cu, o garoto que lava carros tem cu, o juiz e o marginal tem cus.... até o alfinete roxo tem um buraquinho de cu!
_ Ah, pare com isso! PARE! - reclamou a Joyce.
Ela vomitou de novo. Provinciana. Abri a garrafa de saquê e tomei um gole.
Ah, pra quem não sabe, o alfinete roxo é um cara que paquera a Joyce no trampo dela. Depois de uma semana da discussão acima ela larga o Henry pra ficar com o cara. Burra!!!
18.11.01
Carregar o caminhão. Descarregar o caminhão. Carregar o caminhão.......
E isso é vida?
Bom, pra alguém deve ser, mas não pra mim.
Tá certo que eu não estudei nos melhores colégios nem tirei as melhores notas lá no grupo.
Mas, eu tenho uma qualidade que esses manés daqui não tem.
Tenho um ás na manga. Uma carta que eles nem esperam.
Em breve, vou sair daqui e começar a trabalhar em um lugar chique, com aquelas mesas bonitas, bebedouro com água gelada e até ar condicionado.
Eu me matriculei no Curso de Computação Tanajura!!!
Quero só ver se logo, logo, eu não vou estar empregado e ganhando uma grana, só porque já vou estar sabendo mexer em computadores!!!!
É, seus manés..... carreguem caixas, eu tô dando área daqui!!!
E isso é vida?
Bom, pra alguém deve ser, mas não pra mim.
Tá certo que eu não estudei nos melhores colégios nem tirei as melhores notas lá no grupo.
Mas, eu tenho uma qualidade que esses manés daqui não tem.
Tenho um ás na manga. Uma carta que eles nem esperam.
Em breve, vou sair daqui e começar a trabalhar em um lugar chique, com aquelas mesas bonitas, bebedouro com água gelada e até ar condicionado.
Eu me matriculei no Curso de Computação Tanajura!!!
Quero só ver se logo, logo, eu não vou estar empregado e ganhando uma grana, só porque já vou estar sabendo mexer em computadores!!!!
É, seus manés..... carreguem caixas, eu tô dando área daqui!!!
Hoje fui comer alguma coisa no Mc Donald's.
Fiz meu pedidinho na boa e a balconista perguntou: "Mas só você vai comer isso tudo?"
Me vi obrigado a responder que "Sim, mas é que eu não tô com muita fome!!"
O lance interessante é que eu como e leio o que eles escrevem no papel que forra a bandeja.
O papo dessa semana (ou mês, sei lá) é sobre frases em caminhões.
De todas as que tem lá, uma eu guardei porque achei deveras interessante:
"Dinheiro e mulher bonita a gente só vê na mão dos outros"
E num é que é verdade?
Rapaz!!!!
Fiz meu pedidinho na boa e a balconista perguntou: "Mas só você vai comer isso tudo?"
Me vi obrigado a responder que "Sim, mas é que eu não tô com muita fome!!"
O lance interessante é que eu como e leio o que eles escrevem no papel que forra a bandeja.
O papo dessa semana (ou mês, sei lá) é sobre frases em caminhões.
De todas as que tem lá, uma eu guardei porque achei deveras interessante:
"Dinheiro e mulher bonita a gente só vê na mão dos outros"
E num é que é verdade?
Rapaz!!!!
Bem, acho que agora as coisas voltaram ao normal.
Espero voltar a poder escrever meus contos.
Ando lendo bastante e tenho me sentido bem melhor.
Isso faz com que minha pequena "fábrica" de idéias esteja sempre produzindo.
Hoje mesmo vou escrever alguma coisa interessante.
A idéia me atrai, como se eu fosse uma mosca, e minhas idéias, um pão doce.
Falar em pão doce...... dá licença que eu vou traçar um da horinha agora...... hehehehehehehehe
Espero voltar a poder escrever meus contos.
Ando lendo bastante e tenho me sentido bem melhor.
Isso faz com que minha pequena "fábrica" de idéias esteja sempre produzindo.
Hoje mesmo vou escrever alguma coisa interessante.
A idéia me atrai, como se eu fosse uma mosca, e minhas idéias, um pão doce.
Falar em pão doce...... dá licença que eu vou traçar um da horinha agora...... hehehehehehehehe
17.11.01
16.11.01
Ontem foi foda.
O dia inteiro enfiado dentro dessa casa!!!
Internet online e não acessava uma porrada de saites. Especialmente os de além-mar.
Os daqui, não tive problemas para acessá-los. Nenhum.
Eu aqui, sozinho, cheio de idéias (e amor) pra dar e pôr no "papel" e nada de conseguir entrar no Blogger.
Acho que hoje a coisa já tá mais normal.
Que bom!!!
O dia inteiro enfiado dentro dessa casa!!!
Internet online e não acessava uma porrada de saites. Especialmente os de além-mar.
Os daqui, não tive problemas para acessá-los. Nenhum.
Eu aqui, sozinho, cheio de idéias (e amor) pra dar e pôr no "papel" e nada de conseguir entrar no Blogger.
Acho que hoje a coisa já tá mais normal.
Que bom!!!
15.11.01
O caminho era sempre o mesmo.
Eu já tava ficando de saco cheio dele. O que sempre me chamava a atenção era uma casa em particular.
Sei que isso já é manjado em histórias e coisa e tal. Mas juro que é verdade.
Eu sempre passava na frente dessa casa e ouvia gemidos. Sempre à mesma hora, duas da tarde.
Era a hora que eu voltava do almoço em casa. A rua era quase deserta e poucos prestavam atenção ao que acontecia nos domínios alheios. Eu era um dos curiosos que prestava.
Ah, como era gostoso, na inocência de um menino, imaginar o que poderia estar acontecendo lá, entre aquelas paredes.
Muitas vezes, cheguei no escritório excitado e tive que correr pro banheiro e "descarregar" meus pensamentos. Confesso que nunca me confessei.
Mas um dia passei em frente à tal casa e não havia um só ruido. Nada. Silêncio puro, mortal, sepulcral!!
Como a cerca da casa era baixa, pulei e entrei. Fui olhar numa janelinha lateral. Vazio.
Não havia ninguém na casa. Aparentemente.
De repente, senti algo entre minhas pernas. Gelei.
Quase soltei um berro!!!
Olhei pra trás e vi o maior capa-preta da minha vida!!!
Pingava suor gelado da minha testa. Merda!!!
Aquele bicho podia sentir meu medo. E eu pude ver TODOS os seus dentes.
Só me restava fazer uma coisa. Chorar.
Mas não entreguei os pontos. Decidi correr.
E eu corri, e aquele monstro vinha atrás de mim. Eu nem olhava pra trás, isso podia me retardar, e aí..... crau!!!
Consegui pular a cerca pra rua. De repente ela ficou alta. Eu não ia conseguir pular!!
Saltei, estiquei os braços e passei por cima. Rolei do outro lado.
O foda era ir pro trampo sujo daquele jeito, mas não tinha outra maneira.
Cheguei e todos me olharam, ou melhor, olharam para as minhas roupas todas sujas. Pro inferno!!!
Quase viro comida de cachorro. Minhas roupas que se fodam.
Ah, o barulho que eu sempre ouvia? Acabou.
Nunca mais ouvi e, semanas depois, mudei de caminho.
Pra variar um pouco.
Eu já tava ficando de saco cheio dele. O que sempre me chamava a atenção era uma casa em particular.
Sei que isso já é manjado em histórias e coisa e tal. Mas juro que é verdade.
Eu sempre passava na frente dessa casa e ouvia gemidos. Sempre à mesma hora, duas da tarde.
Era a hora que eu voltava do almoço em casa. A rua era quase deserta e poucos prestavam atenção ao que acontecia nos domínios alheios. Eu era um dos curiosos que prestava.
Ah, como era gostoso, na inocência de um menino, imaginar o que poderia estar acontecendo lá, entre aquelas paredes.
Muitas vezes, cheguei no escritório excitado e tive que correr pro banheiro e "descarregar" meus pensamentos. Confesso que nunca me confessei.
Mas um dia passei em frente à tal casa e não havia um só ruido. Nada. Silêncio puro, mortal, sepulcral!!
Como a cerca da casa era baixa, pulei e entrei. Fui olhar numa janelinha lateral. Vazio.
Não havia ninguém na casa. Aparentemente.
De repente, senti algo entre minhas pernas. Gelei.
Quase soltei um berro!!!
Olhei pra trás e vi o maior capa-preta da minha vida!!!
Pingava suor gelado da minha testa. Merda!!!
Aquele bicho podia sentir meu medo. E eu pude ver TODOS os seus dentes.
Só me restava fazer uma coisa. Chorar.
Mas não entreguei os pontos. Decidi correr.
E eu corri, e aquele monstro vinha atrás de mim. Eu nem olhava pra trás, isso podia me retardar, e aí..... crau!!!
Consegui pular a cerca pra rua. De repente ela ficou alta. Eu não ia conseguir pular!!
Saltei, estiquei os braços e passei por cima. Rolei do outro lado.
O foda era ir pro trampo sujo daquele jeito, mas não tinha outra maneira.
Cheguei e todos me olharam, ou melhor, olharam para as minhas roupas todas sujas. Pro inferno!!!
Quase viro comida de cachorro. Minhas roupas que se fodam.
Ah, o barulho que eu sempre ouvia? Acabou.
Nunca mais ouvi e, semanas depois, mudei de caminho.
Pra variar um pouco.
14.11.01
13.11.01
Desculpem o sumiço!!!
Estou voltando. O episódio do carro me tirou um pouco de sintonia e confesso que meu tempo anda mais escasso, visto que, agora, eu tenho que fazer as coisas ou a pé, ou de ônibus!! Mas, belê.
Conheci um blog hoje e achei interessante essa passagem:
"Hoje recebi um telefonema da Ana Arósio... Eu falei pra ela: desista de mim, fique com um cara do exterior, creio que sou demais pra vc... A propósito, uma tal de Meneghel me propôs criar um filho com ela. Eu disse que não!! Beijo pras garotas aí... Sinceramente: eu já to de saco cheio de piranhas no meu pé. Quero uma mulher sincera e que me faça feliz, poxa!"
Quem escreveu isso foi um xará meu, Maurício Einstein. Inteligente e sagaz.
Eu tbém quero uma mulher assim.
Estou voltando. O episódio do carro me tirou um pouco de sintonia e confesso que meu tempo anda mais escasso, visto que, agora, eu tenho que fazer as coisas ou a pé, ou de ônibus!! Mas, belê.
Conheci um blog hoje e achei interessante essa passagem:
"Hoje recebi um telefonema da Ana Arósio... Eu falei pra ela: desista de mim, fique com um cara do exterior, creio que sou demais pra vc... A propósito, uma tal de Meneghel me propôs criar um filho com ela. Eu disse que não!! Beijo pras garotas aí... Sinceramente: eu já to de saco cheio de piranhas no meu pé. Quero uma mulher sincera e que me faça feliz, poxa!"
Quem escreveu isso foi um xará meu, Maurício Einstein. Inteligente e sagaz.
Eu tbém quero uma mulher assim.
11.11.01
Nossa!!!
Domingão lôco!!
Passei o dia no Ginásio do Ibirapuera (na verdade, um anexo de lá), assistindo a um campeonato de Kung Fu. Era o Campeonato Brasileiro.
Muito bom. Temos atletas de muito boa qualidade.
Cheguei meio tarde em casa. Devo confessar que foi meio cansativo, mas também foi extremamente proveitoso.
Bom, agora, só amanhã.
E amanhã tem conto.
Domingão lôco!!
Passei o dia no Ginásio do Ibirapuera (na verdade, um anexo de lá), assistindo a um campeonato de Kung Fu. Era o Campeonato Brasileiro.
Muito bom. Temos atletas de muito boa qualidade.
Cheguei meio tarde em casa. Devo confessar que foi meio cansativo, mas também foi extremamente proveitoso.
Bom, agora, só amanhã.
E amanhã tem conto.
10.11.01
Há alguns posts eu escrevi que tô ficando conhecido e coisa e tal.
É verdade isso. E eu acho super-legal isso.
Visitei o blog de uma menina carioca que escreve no BlaBlaBlá's Blog. Gostei.
É uma graça, o blog dela.
Depois escrevo alguma coisa, agora vou cochilar, certo?
É verdade isso. E eu acho super-legal isso.
Visitei o blog de uma menina carioca que escreve no BlaBlaBlá's Blog. Gostei.
É uma graça, o blog dela.
Depois escrevo alguma coisa, agora vou cochilar, certo?
9.11.01
Sexta-Feira sinistra!!!
Ontem rolou a balada com o pessoal dos blogs.
Estávamos a Zel, o Estraviz, a Rê, a Elaine, o Norbies, a Kika, o Gui e eu.
Foi móóóóóito divertido. Fomos no Videokê do tio da Zel. Cantamos pra caramba.
O lance sinistro ocorreu depois. O tal Videokê fica na Mooca, próximo à Av. Paes de Barros.
Pra voltarmos pra casa, a Elaine e a Rê (em um carro) e eu (em outro) estávamos descendo a dita avenida quando uma moça em um pálio parou, às 2h30 da madrugada, em um farol para pedestres. A Elaine conseguiu frear atrás da moça. Eu não.
Meu carro bateu em cheio na traseira do carro da Elaine que, sem conseguir segurar, bateu de leve no pálio da moça.
O marido, que estava sentado no carona, desceu do carro já gritando imprecações, quase cometendo agressões físicas.
Moral da história: Até 6h da manhã na delegacia fazendo B.O. Meu carro, com o radiador furado, estacionado na garagem da casa da minha tia (que mora na Mooca) e a bunda do carro da Elaine completamente amassada. Tadinha, ficou sem bunda!!
Valeu pelas gargantas d'ouro no Videokê.
Realmente sinistra a sexta-feira!!!
Ontem rolou a balada com o pessoal dos blogs.
Estávamos a Zel, o Estraviz, a Rê, a Elaine, o Norbies, a Kika, o Gui e eu.
Foi móóóóóito divertido. Fomos no Videokê do tio da Zel. Cantamos pra caramba.
O lance sinistro ocorreu depois. O tal Videokê fica na Mooca, próximo à Av. Paes de Barros.
Pra voltarmos pra casa, a Elaine e a Rê (em um carro) e eu (em outro) estávamos descendo a dita avenida quando uma moça em um pálio parou, às 2h30 da madrugada, em um farol para pedestres. A Elaine conseguiu frear atrás da moça. Eu não.
Meu carro bateu em cheio na traseira do carro da Elaine que, sem conseguir segurar, bateu de leve no pálio da moça.
O marido, que estava sentado no carona, desceu do carro já gritando imprecações, quase cometendo agressões físicas.
Moral da história: Até 6h da manhã na delegacia fazendo B.O. Meu carro, com o radiador furado, estacionado na garagem da casa da minha tia (que mora na Mooca) e a bunda do carro da Elaine completamente amassada. Tadinha, ficou sem bunda!!
Valeu pelas gargantas d'ouro no Videokê.
Realmente sinistra a sexta-feira!!!
8.11.01
Hoje só poderei escrever esse post aqui.
É que, daqui a pouco, eu sai pra dar aulas e só voltaria mais tarde.
Tenho uma balada pra ir e mesmo depois que voltar não ligarei essa danada dessa máquina.
Amanhã tenho aula cedo, portanto chegarei e nanarei.
A Kika escreveu que considera a Zel, Estraviz, o Maurício e eu como sendo o Quarteto Fantástico dos blogs.
A Zel é a Mulher Invisível (Susan Storm), o Estraviz é o Senhor Fantástico (Reed Richards), o Maurício é o Coisa (Ben Grimm) e eu sou o Tocha Humana (Johnny Storm).
O que ela esqueceu de dizer, é que ela começou a escrever em blog depois que o moço-Tipuri (Senhor Fantástico) a convenceu a entrar nessa loucura.
É como se fosse uma filha do "Quarteto". Um Franklin Richards, que nos quadrinhos é o filho da Susan e do Reed, sobrinho do Johnny.
E esse sou eu:
É que, daqui a pouco, eu sai pra dar aulas e só voltaria mais tarde.
Tenho uma balada pra ir e mesmo depois que voltar não ligarei essa danada dessa máquina.
Amanhã tenho aula cedo, portanto chegarei e nanarei.
A Kika escreveu que considera a Zel, Estraviz, o Maurício e eu como sendo o Quarteto Fantástico dos blogs.
A Zel é a Mulher Invisível (Susan Storm), o Estraviz é o Senhor Fantástico (Reed Richards), o Maurício é o Coisa (Ben Grimm) e eu sou o Tocha Humana (Johnny Storm).
O que ela esqueceu de dizer, é que ela começou a escrever em blog depois que o moço-Tipuri (Senhor Fantástico) a convenceu a entrar nessa loucura.
É como se fosse uma filha do "Quarteto". Um Franklin Richards, que nos quadrinhos é o filho da Susan e do Reed, sobrinho do Johnny.
E esse sou eu:
7.11.01
Naquele dia não haveria entrega.
O desespero já começava a tomar conta daquela pobre alma necessitada.
Ele não conseguia entender como aquilo podia estar acontecendo. Sem entrega?
E ele? O que seria dele?
O suor lhe escorria pela fronte. A testa, ensopada, brilhava à luz natural que emanava pela janela.
Era quase um espetáculo, se visto por um espectador externo.
Mãos trêmulas tentavam escolher o cigarro. Todos foram parar no chão.
Agachado, tentava reagrupá-los no maço. Papel, não cartolina. Tremia.
Conseguiu acender um. Os lábios úmidos molhavam o filtro, mas a fumaça era tragada como de costume. Talvez um pouco mais forte. Estava nervoso.
Olhou pela janela. Lá estava o caminhão. Ufa!!
Sua dose diária de chocolate estava chegando.
Sabia que, dia a dia, ela seria diminuida.
É pra isso que serve essa clínica. Diminuir a compulsão por chocolate.
Mas o de hoje estava garantido. Ah, se estava!!!
Quinze minutos depois batiam à porta.
O desespero já começava a tomar conta daquela pobre alma necessitada.
Ele não conseguia entender como aquilo podia estar acontecendo. Sem entrega?
E ele? O que seria dele?
O suor lhe escorria pela fronte. A testa, ensopada, brilhava à luz natural que emanava pela janela.
Era quase um espetáculo, se visto por um espectador externo.
Mãos trêmulas tentavam escolher o cigarro. Todos foram parar no chão.
Agachado, tentava reagrupá-los no maço. Papel, não cartolina. Tremia.
Conseguiu acender um. Os lábios úmidos molhavam o filtro, mas a fumaça era tragada como de costume. Talvez um pouco mais forte. Estava nervoso.
Olhou pela janela. Lá estava o caminhão. Ufa!!
Sua dose diária de chocolate estava chegando.
Sabia que, dia a dia, ela seria diminuida.
É pra isso que serve essa clínica. Diminuir a compulsão por chocolate.
Mas o de hoje estava garantido. Ah, se estava!!!
Quinze minutos depois batiam à porta.
Meninos e meninas, desculpem.....
Ontem não tive muito tempo pra postar.
Prometo que hoje eu escrevo um conto a la Bukowski.
Algo underground e com um pouco de putaria.
Se quiserem muita putaria escrevam pra mim e eu escrevo.
Mais tarde tem mais........
Ontem não tive muito tempo pra postar.
Prometo que hoje eu escrevo um conto a la Bukowski.
Algo underground e com um pouco de putaria.
Se quiserem muita putaria escrevam pra mim e eu escrevo.
Mais tarde tem mais........
5.11.01
E ontem à noite eu assisti a um puta filme legal. Witchblade.
É sobre um artefato antigo que funciona só em mulheres (e não pensem que é algum tipo de consolo de viúvas!!).
Trata-se de uma manopla, um tipo de luva que protege sua usuária, no caso aqui, Sara Pezzini, uma policial de New York. O conceito é fantástico e o filme foi muito bem feito.
Adoro quando fazem uma adaptação legal para histórias de quadrinhos, como também foi o caso de Spawn.
Essa aqui é a Sara 'Witchblade' Pezzini
Clique aqui e saiba mais!!!
É sobre um artefato antigo que funciona só em mulheres (e não pensem que é algum tipo de consolo de viúvas!!).
Trata-se de uma manopla, um tipo de luva que protege sua usuária, no caso aqui, Sara Pezzini, uma policial de New York. O conceito é fantástico e o filme foi muito bem feito.
Adoro quando fazem uma adaptação legal para histórias de quadrinhos, como também foi o caso de Spawn.
Essa aqui é a Sara 'Witchblade' Pezzini
Clique aqui e saiba mais!!!
4.11.01
3.11.01
Depois, esses filhos das putas reclamam que não estão vendendo!!!!
E meu pois é cada vez mais longe!!!!
E meu pois é cada vez mais longe!!!!
PORRA!
Coisas da Microsoft. Tá lá no Mário AV.
"Esta notícia é alarmante. Eu já demonstrei aqui que o MSN agora só pode ser acessado por quem tiver um dos dois novos navegadores de Web da MS. Quem tentar acessar com qualquer outro browser ou em qualquer sistema não-Windows só verá isto. Poucas vezes ficou tão escancarada a má fé dos caras.(...)
O fato de terem tido a coragem de limitar o acesso à MSN é uma derrota significativa, não apenas para o pessoal técnico, mas para a própria liberdade de informação. É um sintoma de que a situação está perigosamente fora de controle, num vale-tudo onde não resta mais nem a preocupação de disfarçar a tramóia:
'Yet, Microsoft CEO Steve Ballmer claimed that he didn't know what a monopoly was. And there were published reports that the company has orchestrated a letter-writing campaign to state officials that has included letters of support from people who are dead.'"
Complicado, né?
Coisas da Microsoft. Tá lá no Mário AV.
"Esta notícia é alarmante. Eu já demonstrei aqui que o MSN agora só pode ser acessado por quem tiver um dos dois novos navegadores de Web da MS. Quem tentar acessar com qualquer outro browser ou em qualquer sistema não-Windows só verá isto. Poucas vezes ficou tão escancarada a má fé dos caras.(...)
O fato de terem tido a coragem de limitar o acesso à MSN é uma derrota significativa, não apenas para o pessoal técnico, mas para a própria liberdade de informação. É um sintoma de que a situação está perigosamente fora de controle, num vale-tudo onde não resta mais nem a preocupação de disfarçar a tramóia:
'Yet, Microsoft CEO Steve Ballmer claimed that he didn't know what a monopoly was. And there were published reports that the company has orchestrated a letter-writing campaign to state officials that has included letters of support from people who are dead.'"
Complicado, né?
2.11.01
1.11.01
Hoje eu só ia escrever depois das 22h, mas cheguei mais cedo.
Tô com a panturrilha (batata da perna) estourada. É foda.
Acabei não indo na aula de Kung Fu por conta disso.
Ontem, de teimoso que sou, dei aula de Kung Fu e acabei por forçar um pouquinho, mas nada que distendesse mais. O foda é que não consigo ficar parado. Eu alí, vendo meus alunos treinando, tenho que treinar junto, mostrar os movimentos.... essas coisas.
Bom, espero que até 2ª esteja tudo em ordem. Tô passando uma pomada que é ducaralho de boa.
Queima até o fiofó, de tanto que arde. Sem contar o Diclofenaco Sódico (anti-inflamatório - genérico) que tô tomando.
Cerveja neste findi.... nem pensar!!!
Mas é por uma boa causa. Se alguém aí... é, isso..... aí mesmo.... souber de alguma maneira de ajudar a curar isso, me envia uma mensagem, please!!
Tô com a panturrilha (batata da perna) estourada. É foda.
Acabei não indo na aula de Kung Fu por conta disso.
Ontem, de teimoso que sou, dei aula de Kung Fu e acabei por forçar um pouquinho, mas nada que distendesse mais. O foda é que não consigo ficar parado. Eu alí, vendo meus alunos treinando, tenho que treinar junto, mostrar os movimentos.... essas coisas.
Bom, espero que até 2ª esteja tudo em ordem. Tô passando uma pomada que é ducaralho de boa.
Queima até o fiofó, de tanto que arde. Sem contar o Diclofenaco Sódico (anti-inflamatório - genérico) que tô tomando.
Cerveja neste findi.... nem pensar!!!
Mas é por uma boa causa. Se alguém aí... é, isso..... aí mesmo.... souber de alguma maneira de ajudar a curar isso, me envia uma mensagem, please!!
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