Pronto!!  Agora tem comentários!!

Àqueles que entrarem nessa casa de loucos (na verdade, é um louco só) e quiserem deixar suas impressões a respeito das minhas histórias, por favor, não hesitem!!

All comments are welcome!!

De carro, enquanto passava na frente da casa dela, resolvi olhar. Loira, bonito corpo, branquinha, bunduda. Isso, realmente, chama a atenção.

Na frente da casa, um ômega preto filmado. Não dava pra ver nada dentro do carro.
É claro que quase quebrei o pescoço olhando praquele pequeno monumento de mulher loira - e ela percebeu. Descobri, porém, que ela não foi a única a perceber.

Dentro do ômega estava o namorado dela que, por sinal, encasquetou que eu estava paquerando a namorada na frente dele. Como eu podia saber?

Quando dou por mim, o ômega está atrás do meu carro, buzinando e com os farois acesos e piscando. Assustei pensando que havia algo errado com o meu carro e parei. Quando vejo, sai de dentro do ômega um cara todo marombado, moreno e com cara de poucos amigos. Vou apanhar, pensei.

Ele veio com tudo pra cima de mim, que já havia saído do meu carro, claro. Desviei fácil, mas mesmo assim, fiquei preocupado. Por que aquele projeto de Hulk tava querendo me bater?
Enquanto ele tentava, em vão, diga-se de passagem, me esmurrar, eu perguntei o motivo de tamanho nervosismo. Você ficou olhando pra minha mina, ele explicou. Juro que não entendi na hora.

Depois me veio à mente a loira no portão de casa. Pô, então é isso!!

Tentei explicar que não dei em cima de ninguém. Que somente olhei (coisa de homem, poxa vida!!) e que ele não precisava se preocupar, pois eu não tinha um ôega e nem era tão forte quanto ele. Mas de nada adiantou. Ele vinha com tudo querendo ver sangue.

Bem, se era sangue que ele queria ver, então sangue ele veria. Parei de me desviar e comecei a atacar. Mas enquanto fazia isso, eu também falava pra ele que com a escuridão daquele filme, como ele queria que eu visse se havia alguém dentro do carro. E mais!! Como eu ia saber que a namorada dele era namorada de alguém?? Ele que pusesse uma placa no pescoço dela com os dizeres "Propriedade do dono no ômega!". Mais legal seria se o nome dele fosse Jesus. Já imaginaram?? "Propriedade de Jesus"!!

Como eu estava atrasado pro trabalho - e ele me atrasou ainda mais - dei um jeito de imobilizá-lo e acabei por largá-lo lá mesmo, ao lado do seu carro. A loira tava dentro o tempo todo e viu o papelão.

Na semana seguinte, passei na frente da casa dela e, coincidentemente, ela estava na porta (sem o ômega parado na frente). Parei e me desculpei pelo ocorrido. Ela me explicou que aquele episódio havia sido a gota d'água e que ela havia desmanchado o namoro logo depois da minha partida.

Hoje completamos 1 ano de namoro. Estou pensando em levá-la pra jantar num japonês muito legal. Acho que ela vai gostar!!

Coloquei o devedê no gravador e esperei. Esperei. Esperei. Nada.
Como sou um cara danado de paciente, pacientemente tirei a mídia do aparelho e, olhando no sentido da luz, meio de lado, observei se havia algum risco. Quase tomei um susto!!
Como é que a minha mídia tinha ficado tão riscada??

Bem, agora não adiante chorar o leite derramado. Passei uma flanela limpa e coloquei no outro gravador e esperei. Esperei. Esperei. Nada.

Pois é!!

E cá estou eu aqui, novamente.
Tenho algumas boas idéias pra colocar no papel....... hum.... na telinha.

Esses dias eu tava na rua quando vi um desses catadores de papel. Fiquei com uma sensação de impotência porque antes de sair de casa, coisa de uma hora antes de vê-lo, eu havia reclamado que a vida, apesar de boa comigo, nem sempre é justa.

Sabe, depois que vi aquele infeliz sentado ao lado do carrinho, fazendo das tripas coração pra poder levar algum dinheirinho pra casa e comer sabe Deus o quê, comecei a ter um pouco mais de fé e acreditar que a vida não é tão injusta assim, mas que nós mesmos temos que aprender com tais "injustiças". Só assim seremos melhores seres humanos e só assim cresceremos a ponto de, numa próxima vida, não precisarmos "catar lixo" pelas ruas.